sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Campos Sales


Manuel Ferraz de Campos Sales nasceu em Campinas, São Paulo, no dia 15 de fevereiro de 1841. Era filho de Francisco de Paula Sales e dona Ana Cândida Sales. De família humilde, dedicou-se aos estudos e, com a ajuda de dois tios e um irmão mais velho, formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1863. 

Filiado ao Partido Liberal, foi deputado provincial em 1867, quando propagou os ideais republicanos e abolicionistas. Transferiu-se depois para o Partido Republicano, e em 1872 foi eleito vereador pela sua terra natal. Em 1881 voltou à Assembleia Provincial e em 1884 elegeu-se deputado geral. 

Proclamada a República, foi ministro da Justiça pelo Governo Provisório e senador na Constituinte entre 1890 e 1891. Morou na Europa nos anos 1892 e 1893, colaborando para o jornal “Correio Paulistano”. Na volta ao Brasil, governou o estado de São Paulo de 1894 a 1898. 

Em 15 de novembro de 1898 elegeu-se presidente da República, por eleição direta. Com a implantação de uma política fiscal rigorosa pelo ministro da Fazenda, Joaquim Murtinho, tornou-se um presidente impopular, porém conseguiu sanar os problemas fiscais do país. Adotou a chamada “política dos governadores”, que apoiava as elites dos estados aliados ao seu governo. Construiu o Instituto de Manguinhos para o desenvolvimento da fabricação de vacinas, principalmente contra a peste bubônica. 

Na política externa, resolveu as questões limítrofes entre o Brasil e as Guianas Francesa e Holandesa. Seu governo presidencial terminou no dia 15 de novembro de 1902. Voltou então para São Paulo, quando foi nomeado embaixador de Buenos Aires. Depois, elegeu-se senador para a legislatura de 1909 a 1912. 
Em 1913 rejeitou sua candidatura à presidência da República. Faleceu no dia 28 de junho de 1913, em Guarujá, São Paulo.

Bibliografia:
ENCICLOPÉDIA pesquisando na Escola. Vol. 4, pág. 19. São Paulo, Ícone, 1988.
OS PRESIDENTES e a República: Deodoro da Fonseca a Luiz Inácio Lula da Silva. 2ª ed. revista e aumentada. Rio de Janeiro, O Arquivo Nacional, 2003.

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

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