Para atender à solicitação de um leitor anônimo deste humilde blog, faço aqui um ensaio comparativo entre os hinos à deusa Ishtar, da Babilônia, e de Aton, do Faraó egípcio Akhenaton, salientando que este ensaio está aberto a discussões, visto que é uma opinião pessoal da autora deste blog:
Anônimo 6 de janeiro de 2013 11:00
Olá Eliza, será q vc poderia estabelecer uma comparação desse Hino com o Hino a Aton. Imagino q será interessante, e como prévia, peço uma comparação rápida por aqui mesmo. Desde já, obrigada.
O hino à deusa Ishtar, escrito provavelmente em 1800 a.C, pertence à cultura babilônica, hoje Iraque. Nesse hino há a invocação da deusa Ishtar como protetora e advogada dos povos junto ao seu consorte e seu rei, Anu, o criador de todas as coisas. Dona de poderes e beleza incomparáveis, aquela deusa em nossa cultura atual seria comparada a Nossa Senhora, mãe de Jesus Cristo, Senhor do Universo, como Anu. Nossa Senhora, como a deusa Ishtar, também é de beleza imensurável e tem o poder de advogada junto a Jesus. A diferença entre elas é que Ishtar seria esposa de Anu, o rei e senhor do Universo, e Nossa Senhora é a mãe de Jesus Cristo, senhor do Universo.
já o hino a Aton, datado provavelmente 1370 a.C, pertence à cultura egípcia, e foi escrito pelo Faraó Akhenaton, esposo de Nefertite e pai de Tutakamon, o Faraó-menino. Nesse hino o autor designa Aton - o Sol - como sendo o deus criador do Universo, e ele, o Faraó Akhenaton, o herdeiro e senhor desse Universo perante o mundo, também dividindo esse poder com sua esposa Nefertite, de incomparável beleza.
Portanto, embora de culturas e datas diferentes de sua criação, os dois hinos têm semelhanças um com o outro na divisão do poder terreno que são herdados de um ser superior - Em Ishtar, a deusa é menor do que Anu, e em Aton, Akhenaton é menor do que Aton. Apenas em Aton há uma terceira divindade que divide o poder com o senhor - no caso, Nefertite, a bela esposa, que divide o poder com o Faraó, que por sua vez, é o representante de Aton na Terra.
Ambos os hinos, porém, têm uma semelhança com a doutrina católica, que prega Deus, Javé, Emanuel, Jeová, etc, como sendo o Criador do Universo, e Jesus Cristo, o filho de Deus feito homem, como sendo o Senhor de todas as coisas, tendo em sua mãe, não sua esposa, Nossa Senhora, uma advogada de todos os povos.
(Escrito por Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
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