Deixo a saudade crescer,
Viola em punho,
E com papel de rascunho
Pra escrever.
Vem caindo a tarde lentamente,
Finalmente vem a inspiração;
Nasce o Luar entre as cores do poente
E, de repente, eu descubro, com prazer,
Que o vermelho e branco,
Cores do Salgueiro,
No céu surgem primeiro
Ao anoitecer.
Paulo da Viola, não me queira mal;
Não há, nem pode haver escola igual! (Oh, não).
(Clara Nunes — Autores: César Costa Filho/Aldir Blanc)
Disco: " Clara Nunes" — 1971 — Odeon — MOFB 3667
Foto: Internet.
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