Inácio José de Alvarenga Peixoto nasceu no Rio de Janeiro em 1744. Fez seus estudos secundários no Colégio dos Jesuítas, e Direito Canônico na Universidade de Coimbra, onde se formou em 1769. Exerceu o cargo de juiz de paz em Sintra, Portugal. Regressou ao Brasil possivelmente em 1776, sendo bem acolhido pelo vice-rei, o Marquês de Lavradio.
Mudando-se para Minas Gerais, foi nomeado ouvidor da comarca de Rio das Mortes, e depois coronel do Regimento de Campanha do Rio Verde. Casou-se com a poetisa Bárbara Heliodora, descendente de família ilustre de São Paulo. Abandonando a advocacia pela indústria de mineração, conseguiu juntar fortuna.
Influenciado por Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e o seu cunhado, o tenente-coronel Francisco de Paula Freire Andrade, participou ativamente do Movimento da Inconfidência Mineira, sendo dele a ideia do rótulo da bandeira, o verso de Virgílio “Libertas quae sera tamen”.
Preso em maio de 1789, foi condenado à morte, mas sua pena foi transformada em degredo perpétuo em Angola, onde faleceu no presídio de Ambaca em 1793.
Obras:
“Eneias no lácio”, drama em verso; “Merope”, tradução da tragédia de Maffei; odes e sonetos.
Bibliografia:
ROSA, Prof. Ubiratan. Moderna Enciclopédia Brasileira. Vol. I, pág. 52. São Paulo, G. Lopes Ltda., 1979.
ENCICLOPÉDIA Delta Larousse. Vol. VI, págs. 3249 a 3250. Rio de Janeiro, Delta S.A., 1967.
BRAYNER, Sônia. A Poesia no Brasil. Vol.1: das origens até 1920. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1981.
(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)
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