quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Basílio da Gama


José Basílio da Gama nasceu no dia 8 de abril de 1741 em São José do Rio das Mortes, capitania de Minas Gerais. Era Filho de pai português e mãe brasileira. Iniciou seus estudos no colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro em 1758, terminando o noviciado no ano seguinte, ano em que os jesuítas foram expulsos do Brasil pela política do primeiro-ministro português, o Marquês de Pombal.

Viajou então para Lisboa, para continuar seus estudos. Viajou em seguida para Roma, onde, graças ao seu talento literário, foi aceito na Academia Literária conhecida por Arcádia Romana. Adotou, por costume da época, o nome pastoril de Termindo Sepílio. Em 1766 ou 1767 veio rapidamente ao Brasil, retornando em seguida à Coimbra. Por causa da política do Marquês de Pombal contra os jesuítas, foi preso e deportado para Angola. Para salvar-se da perseguição, escreveu em 1769 um epitalâmio (poema nupcial) dedicado à filha do ministro. Reconhecendo a homenagem, o Marquês de Pombal mandou soltá-lo e começou a protegê-lo, dando-lhe um emprego na Secretaria do Reino.

De volta a Lisboa, 1769, escreveu, para agradar ao Marquês, o poema “Uruguai”, onde narrou as derrotas dos jesuítas e dos indígenas que habitavam o território dos Sete Povos das Missões, derrotados por tropas luso-espanholas. “Uruguai”, considerado o primeiro épico do período colonial, foi escrito em versos brancos, uma novidade para a literatura daquela época, e ainda considerada a obra-prima do poeta. 
Após a queda do regime, com a morte do rei dom João I, Basílio da Gama passou a ser hostilizado. 
Aborrecido, abandonou o cargo de Oficial da Secretaria do Reino, que ocupava, e retirou-se para uma vida modesta, até sua morte, em 31 de julho de 1795, em Lisboa.
Suas obras: “Epitalâmio da Exma. Sra. Dona Maria Amália”; “Uruguai”, “Quitéria” “Declamação Trágica”; “Quitúbia”.  

Bibliografia:
ENCICLOPÉDIA de Educação Moral, Cívica e política. Vol. IV, pág. 394. São Paulo, Michalany, 1971. 
ENCICLOPÉDIA Brasileira Globo. Vol. X. 13ª ed. Porto Alegre, Globo, 1974.
(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)

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