Nilo Peçanha

Nilo Procópio Peçanha nasceu no dia 2 de outubro de 1867, na cidade de Campos, no Rio de Janeiro. Estudou Direito em São Paulo e depois no Recife, onde se formou. Abolicionista e republicano, iniciou-se na política em 1890 quando se elegeu para a Assembleia Constituinte. Elegeu-se depois deputado federal pelo Partido Republicano Fluminense para um mandato iniciado em 1891; em 1903 elegeu-se senador. 

Como senador, renunciou logo ao cargo para assumir a presidência do estado do Rio de Janeiro para a gestão 1903-1906. No mesmo ano de 1906 foi eleito vice-presidente da República. No dia 14 de junho de 1909, com o falecimento do presidente Afonso Pena, assumiu a presidência da República, exercendo o cargo até o dia 15 de novembro de 1910. 

Durante sua gestão como presidente da República, criou o Ministério da Agricultura, Comércio e Indústria, o Serviço de Proteção ao Índio e o ensino técnico profissional. Num período politicamente conturbado, enfrentou o agravamento dos conflitos entre as oligarquias mineira e paulista, obrigando-se a intervir em alguns estados para garantir a posse dos presidentes dos estados aliados ao seu governo.  

No ano 1912 foi eleito senador pelo Rio de Janeiro, mas em 1914 assumiu a presidência do seu estado natal, ficando no cargo até o dia 5 de maio de 1917, quando renunciou ao cargo para assumir a pasta das Relações Exteriores, que administrou até o dia 15 de novembro de 1918. Em seguida viajou para a Europa, cuja experiência o ajudou a escrever o livro “Impressões da Europa”. 

Em 1922 concorreu à presidência da República, mas foi derrotado pelo opositor Arthur Bernardes. Afastado da política, Nilo Peçanha faleceu no dia 31 de março de 1924.  

Bibliografia:

CARVALHO, Geraldo Magela de. Atlas Ecos de Biografias. João Pessoa, ecos, 1977. 

ENCICLOPÉDIA Pesquisando na Escola. Vol. 4, págs. 14 a 15. São Paulo, Ícone, 1988. 

ENCICLOPÉDIA Brasileira Globo. 13ª ed. Vol. VIII. Porto alegre, Globo, 1974.

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - B - Foto: internet)