Que poderá Deus negar - quando é Ele próprio que a recomenda - à oração que brota do espírito e da verdade? ... Somente a oração vence a Deus. Mas Cristo quis que ela não fizesse mal algum, e conferiu-lhe toda a eficácia do bem. Por isso, ela só vale para livrar as almas dos mortos do caminho da morte, para revigorar os fracos, para obter a saúde dos doentes, para tornar inofensivos os endemoninhados, para abrir as portas das prisões, para salvar os inocentes. É também ela que repara as culpas, afasta as tentações, desfaz as perseguições, consola os pusilânimes, proporciona gozo aos magnânimos, orienta os que erram, sustenta os vacilantes, afugenta os malfeitores, alimenta os pobres, guia os ricos, levanta os que caíram, faz com que recuperem equilíbrio os que estão quase caindo, dá forças aos que estão de pé a fim de que não caiam.
(Texto: Tertuliano - Foto: Carlos Diniz - Taperoá - PB)
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