A palavra “Páscoa” vem do aramaico Pascha e do hebraico Pessach, ambas significando “passagem”. A celebração da Páscoa vem, primeiramente, do antigo costume de pastores nômades hebreus, que festejavam o Pessach, ou passagem do inverno para a primavera. Depois, Moisés adaptou a celebração para festejar a saída do povo hebreu do cativeiro do Egito e da passagem do Mar Vermelho.
Antes, a Páscoa era comemorada pelos judeus na tarde do dia 14 de Nizam (março, no calendário gregoriano), e eles eram obrigados naquele dia a comer pão sem fermento e um cordeiro macho de um ano de idade, como foi prescrito aos hebreus, durante a libertação do Egito. Agora, a Páscoa judaica é comemorada no primeiro domingo após a Lua cheia do equinócio de março.
A Páscoa cristã foi fixada no Concílio de Cesareia, marcada como festa móvel, sendo celebrada no décimo quarto dia da Lua Nova de março. Como a Lua Nova de março pode cair no fim do mês, a data da comemoração pode chegar até em meados de abril. No ano 325, no Concílio de Niceia, decidiu-se que a Páscoa cristã seria comemorada no domingo após a primeira Lua Cheia da primavera (no Brasil, de outono).
A Páscoa cristã é comemorada porque a Paixão de Cristo aconteceu no início do Pessach – A cerimônia da Última Ceia teria acontecido durante um “Seder”, o tradicional jantar realizado na véspera do início da Páscoa judaica. Ela significa a passagem de Jesus Cristo “da morte para a vida”, com o acontecimento da Ressurreição, ocorrido no domingo da Páscoa.
(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)
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