Enrico Fermi nasceu em Roma no dia 29 de setembro de 1901. Doutorou-se pela Universidade de Pisa, Itália, em 1922; depois foi trabalhar na Alemanha com Max Born.
Em 1924 tornou-se professor de física na Universidade de Roma, onde ficou até o ano 1938. Em 1926 criou, com Dirac, a Teoria Fermi-Dirac, que descreve o comportamento dos elétrons, de muita utilidade na física do estado sólido e na física Nuclear.
Descobriu várias substâncias radioativas, especialmente o elemento nº. 93, chamado netúnio ou transurâneo, que lhe valeu o Prêmio Nobel de Física no ano 1938. Em 1939, por ter esposa judia, foi obrigado a emigrar para os Estados Unidos, por causa da perseguição aos judeus na Europa. Foi trabalhar como professor na Universidade de Columbia, onde ficou até o ano 1945.
Com o início da Segunda Guerra Mundial, em setembro de 1939, alguns cientistas escreveram uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, aconselhando-o a desenvolver um projeto atômico. Surgiu daí o “Projeto Manhattan”, plano secreto para a construção da bomba atômica. Vários cientistas participaram do projeto, como J. R. Oppenheimer, Bohr, Chadwick, Von Neumann, tendo em Fermi um dos principais líderes.
Quando a bomba atômica foi construída, houve a primeira explosão experimental no dia 6 de julho de 1945; um mês depois, em 6 de agosto, foi detonada sobre a cidade de Hiroshima e três dias depois, no dia 9, sobre Nagasaki, ambas cidades japonesas, dando fim à Segunda Guerra Mundial, com a rendição do Japão às tropas aliadas.
Após a guerra, Fermi foi trabalhar no Instituto de Estudos Nucleares da Universidade de Chicago. No ano 1952 foi posto em sua homenagem o nome férmio ao elemento químico de número atômico 100. Fermi faleceu em Chicago no dia 28 de novembro de 1954.
Bibliografia:
FELTRE, Ricardo. Química. 4ª ed. Vol. 2, pág. 452. São Paulo, Moderna, 1994.
ENCICLOPÉDIA Brasileira Globo. 13ª ed. Vol. V. Porto Alegre, Globo, 1974.
(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)
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