O amor
Veio no rodopio de um vento
E invadiu meu pensamento
Qual inquilino indesejado...
O amor em mim
Instalou morada audaz
No amor de um moço voraz...
E o amor que veio rodopiando
Fez-me dançar em sua falácia
Como se beijasse uma flor de acácia,
Assim, simplesmente me entregando...
O amor,
Que não tem forma, sexo ou idade,
Fez-me crer que não tem crueldade
Ao me mostrar o paraíso apenas num sorriso...
E quando o vento amainou,
Percebi que havia perdido tudo:
Tudo o que eu tinha ele levou...
Ai, como dói uma desilusão!
É um poço sem fundo,
Uma armadilha, um oceano de solidão!
(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)
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