Mais vejo estrada
Mas se eu não caminho
Não sou é nada.
Se tenho a poeira
Como companheira
Faço da poeira
O meu camarada. (Bis)
O dono quer ver a terra plantada
Diz de mim que vou
Pela grande estrada:
“Deixem-no morrer,
Não lhe deem água,
Que ele é preguiçoso
E não planta nada”.
Eu que plantei tudo
E não tenho nada
Ouço tudo e calo na caminhada.
Deixo que ele diga
Que sou preguiçoso
Mas não planto em tempo
Que é de queimada. (Bis)
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