segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Amanheceu...


Amanheceu,
E eu ousaria te dizer a verdade
Mas agora tremo,
Tão forte é minha ansiedade...

Eu só quero te dizer que te amo,
Um gesto simples assim,
Uma palavra simples assim,
Um risco na areia...

Incendeia o meu amor por ti,
Invade o espaço sideral;
Rompe barreiras o meu sentimento,
Todo mundo o vê e o sente palpável...

O sol rompeu no horizonte
Sem temer errar em tempo algum;
Eu te amo e quero ser atrevida
Além do céu, do mar, nos montes
Quero dizer que te amo por toda minha vida...

Vem, vem fazer de mim o teu aconchego,
Vem iluminar meus dias com teu riso sincero;
É o que eu mais quero, é o que eu mais quero;
O teu amor forte em mim como o amor primeiro...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

domingo, 30 de dezembro de 2012

Apesar de tudo


Eu queria entender a vida
Mas não dá, não dá,
Se tudo acaba em despedida
Para a gente chorar...

Para você não partir
Eu quis enfeitar de flores seu caminho
Para lhe fazer sorrir
Com meu abraço, meu carinho...

Eu queria entender a dor
Mas não dá, não dá,
Se até mesmo morre o amor
Para a gente se separar...

Para você não partir
Fiz muitas preces a Deus
Para que nossas vidas Ele viesse unir;
Mas tudo foi em vão, tudo terminou em adeus...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Missão


A chuva vem,
Às vezes não;
Teu amor significa ilusão...

É fim de ano
E as festas rolam por aí;
Eu me envolvo em tua solidão...

Às vezes tudo sai da rotina,
Às vezes não;
O meu amor volverá montanhas por ti
E de ti se ouvirá uma canção...

Creio em destino,
Às vezes creio em missão;
Tu és aquilo que sempre sonhei:
O amor do meu coração!

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Loucura um amor assim


Aquele menino pensa que me incomoda:
Veste-se todo bonito
E pensa que ligo para moda...

Aquele menino nada entende da vida
E pensa que brinco na orelha dá status;
Sei que ele quer chamar minha atenção,
Mas não repara nos meus cabelos brancos...

Talvez eu goste dele,
E ele talvez goste de mim;
Sinto que seus olhos me perseguem pela rua...

Por ser jovem ainda,
Ele não entende de paixão;
Pensa que o amor é uma aventura,
Mas eu, não...

Ele quer um namoro comigo,
Porém comigo não terá pouso,
Porque todos dirão que sou ruim...

Loucura é um amor assim,
Mas creio que não haverá outro jeito,
Senão aceitá-lo perto de mim...  

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Coisas que aborrecem


Coisas que aborrecem
São tarefas para cumprir;
Desejos sem sentido,
Caminhos de não prosseguir...

A chuva molha o corpo,
A mágoa molha a alma;
Não há no mundo segredos
Difíceis de descobrir...

Sua mão tão quente
Agora está distante de mim;
Não sei o que fazer sem seu sorriso,
Não sei como prosseguir...

Varrer a calçada de casa,
Varrer você do meu pensamento;
Tarefas difíceis de cumprir...


Hoje tem circo na cidade,
Hoje tem palhaço para sorrir;
Meu coração se desdobra em querer
Outro alguém igual a você...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Chumbo


Símbolo: Pb
Massa atômica: 207,2
Número atômico: 82
Ponto de fusão: 600,61 K (327,46 ºC)
Ponto de ebulição: 2022 K (1749 ºC)
Ano da descoberta: Antes de Cristo
Autor da descoberta:       –
Origem do nome: Latina: Plumbum
Significado:  –
Utilidades: Proteção contra radiação, solda, munição, etc.


Características:
O chumbo é um metal pesado de coloração branco-azulada, tornando-se acinzentado quando exposto ao ar. É macio, altamente maleável, com baixa condutividade elétrica e resistente à corrosão. 

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)

Césio


Símbolo: Cs
Massa atômica: 132,90543
Número atômico: 55
Ponto de fusão: 301,6 K (28,44 ºC)
Ponto de ebulição: 944 K (671 ºC)
Ano da descoberta: 1860
Autores da descoberta: Robert Bunsen e Gustav R. Kirchoff
Origem do nome: Grega: Caesius
Significado: Azul-celeste
Utilidades: Fonte de radiação gama, relógio atômico, lâmpada infravermelha, etc.


Características:
É um dos poucos metais que se encontra no estado líquido a temperatura próxima do ambiente. É macio, dúctil e de coloração ouro prateada. É o mais eletropositivo, o mais alcalino e o de menor potencial de ionização entre os elementos, com exceção do frâncio.
Reage explosivamente com a água fria (pirofórico) e também com o gelo em temperatura acima de -116 ºC.

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)

Cério


Símbolo: Ce
Massa atômica: 140,115
Número atômico: 58
Ponto de fusão: 1071 K (795 ºC)
Ponto de ebulição: 3699 K (3443 ºC)
Ano da descoberta: 1803
Autores da descoberta: Jöns J. Berzelius e William von Hisinger
Origem do nome: Romana: Ceres
Significado: A deusa das colheitas
Utilidades: Pedra para isqueiro, pó para polir vidro de TV, tubo fluorescente, etc.




Características:
O cério é um elemento metálico prateado, assemelhando-se ao ferro na cor e no brilho, macio, maleável e dúctil. Perde seu brilho na presença do ar,  reage lentamente em água fria e rapidamente em água quente.   

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Na mão de Deus (Antero de Quental)


Na mão de Deus, na sua mão direita,
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.

Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depus do ideal e da paixão
A forma transitória e imperfeita.

Como criança em lôbrega jornada,
Que a mãe leva no colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente,

Selvas, mares, areias do deserto,
- Dorme teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente!

(Poesia: Antero de Quental - foto: internet - Nasa)

Fantasia


Acalmei em mim teu lindo rosto
E pensei que o amor havia me visitado;
Em vão, em vão pensei...

Se tu sempre estiveste na minha vida
Como uma tatuagem,
Vi miragens, vi miragens
Ao pensar que me amavas também...

Tu és como um pássaro:
Livre, voas ao meu ninho quando queres,
E quando quero, voas para longe...

Mas não penses que me dou por vencida,
Porque consigo da vida
Tudo que desejo...

E em viagens de amor vivo a me imaginar,
Teu coração ao meu perdidamente entrelaçado;
Nosso amor louco de paixão a navegar
Entre rios, oceanos e ilhas virgens...

Depois, em terras firmes nosso amor a caminhar
Entre flores explodindo belezas sem par;
Isto imagino para nosso amor:
Uma vida comum, eu e tu...

E creias que tudo posso conseguir,
Porque meus sonhos sempre são reais;
Meus sonhos são flores que o vento leva,
São flores que o vento traz!

(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Saudades (Casimiro de Abreu)


Nas horas mortas da noite
Como é doce o meditar
Quando as estrelas cintilam
Nas ondas quietas do mar;
Quando a Lua majestosa
Surgindo linda e formosa,
Como donzela vaidosa
Nas águas se vai mirar!

Nessas horas de silêncio
De tristeza e amor,
Eu gosto de ouvir ao longe,
Cheio de mágoa e de dor,
O sino do campanário,
Que fala tão solitário
Com esse som mortuário,
Que nos enche de pavor.

Então – proscrito e sozinho –
Eu solto aos ecos da serra
Suspiros dessa saudade
Que no meu peito se encerra.
Esses prantos de amargores
São prantos cheios de dores:
 – Saudades – dos meus amores,
 – Saudades – da minha terra!

(Poesia: Casimiro de Abreu -As Primaveras - foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)       

Frase bíblica


14 A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos a derruba.
(Provérbios 14, 1)

Eu te peço perdão


Eu te peço perdão
Por ter te conhecido,
Porque meu atrevido coração
Não quis ficar adormecido...

E eu te amei no primeiro olhar;
Logo fiz um verso lindo
Para um dia te ver sorrindo...

Eu te peço perdão
Pelo meu louco amor
Que não quis ficar olhando o chão,
Mas buscou nas estrelas uma cor...

Que combinasse com a gente:
Uma troca de carinhos,
Um abraço, um beijo ardente
Ou um galho para um ninho...

Ô ô... Um ninho de amor!
Ô ô... Um ninho de amor!
Ô ô... Um ninho de amor!

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Vandalismo (Augusto dos Anjos)


Meu coração tem catedrais imensas,
Templos de priscas e longínquas datas,
Onde um nume de amor, em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.

Na ogiva fúlgida e nas colunatas
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensas
E as ametistas e os florões e as pratas.

Com os velhos Templários medievais
Entrei um dia nessas catedrais
E nesses templos claros e risonhos...

E erguendo os gládios e brandindo as hastas,
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!

(Poesia: Augusto dos Anjos - Foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Eu te ofereço


Eu te ofereço meu colo
Para dormires sossegado,
Ou o macio do meu peito
Que tem um coração apaixonado...

Nas estrelas buscarei canções
para embalar teu sono,
E te acordarei todas as manhãs
Com a mesa farta de frutas e flores
Para saciar tua fome...

E assim, sempre a te servir,
Eu te mostrarei o meu amor,
Imensurável e duradouro
Como o ouro mais puro que já se encontrou
Entre as ruínas arqueológicas do Egito...

(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Desenho: Yasmim Alcântara) 

domingo, 23 de dezembro de 2012

Um olhar sobre o mundo


Do alto da palmeira
Ele dirige seu olhar sobre o mundo,
Para descobrir seu futuro...

Que caminho seguirá,
Que profissão,
Que amor conquistará?

A vida corre misteriosa,
E o menino, curioso,
Quer saber o que há além do horizonte...

Vai crescer em paz,
Vai ter sua casa própria,
Vai ser voluntário de alguma causa social?

Por enquanto ele vê mistérios em seu mundo;
Do alto da palmeira ele é igual a passarinho, livre,
Sem a necessidade de ganhar dinheiro para viver.

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

sábado, 22 de dezembro de 2012

Eu te encontrei


No deserto
Percorri caminhos sem volta;
Busquei a sombra
Do meu rosto perdido na areia...

Vi miragem,
Flores formando caminhos a seguir;
À margem
Vi rios de mel correndo para meus lábios...

Procurei
O doce mel da vida;
Encontrei o paraíso...

Eu te encontrei,
No deserto da minha vida
Eu te encontrei!

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB) 

Beijo roubado


Desculpa-me por este louco beijo
Mas foi por emoção que agi assim,
Quando te vi passar por mim
Todo solto, todo chique, todo zen...

Agora que a poeira assentou,
Sinto vergonha do meu gesto,
Um gesto de amor...

Mas, pensando bem,
Bem que foi bom o beijo roubado
Pois provei do gosto do teu pecado...

Desculpa-me somente esta vez,
Porque, se acontecer novamente outro beijo,
Não será minha culpa...

Se eu cometer outra loucura,
Todo mundo entenderá meu gesto audaz
Porque és lindo demais
Assim, todo solto, todo chique, todo zen...  

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Eu te amo


Os poetas gostam das flores
Porque elas são breves
Como a brisa que beija teu rosto,
Como as estrelas que iluminam teus olhos...

Os mendigos amam a vida
Porque ela é intensa
Como as ondas do mar que molham teus pés,
Como os peixes do rio que alimentam teu corpo...

Eu te amo
Porque teu coração é manso
Como os pardais que buscam seu alimento,
Como o Sol quando vai para o seu poente...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Eu te deixarei ir


Não te deixaria vagar por estradas desertas
Porque te amo com um amor de poeta,
Capaz de te dar a Lua como presente...

Não te deixaria sem rumo,
Porque o meu amor sente por dois
E isto não é mesmo comum...

Sou especial para ti,
Sou teu porto seguro;
Mas se quiseres partir,
Segue teus anseios
Porque sei que voltarás chorando
Para o amor que sempre te fez feliz!

E quando voltares,
Encontrarás meu coração do mesmo jeito,
Batendo forte por ti dentro do meu peito!

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Em qualquer lugar


Estou carente do teu colo
Das tuas juras de amor eterno
Sou forte mas não sou dois
Até as estrelas se aglomeram...

Não sou pedra solta
Mas feito de sentimentos
Meu coração chora por ti
Um amor sem fingimentos...

Volta e me abraça apertadinho
Estou querendo viajar
Pelas veias do teu corpo quentinho...

Estou querendo te amar
Pelas ruas, pelas praças
Ou em qualquer lugar!

(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)

Desejo do meu coração


Estou com saudade
Dos teus passos na minha janela
Vigiando minha vida;
Estou com saudade
Dos teus assovios na minha janela
Imitando canção de felicidade...

O vento que balança
As folhagens do meu jardim
Sempre vem com um recado teu:
“Amor meu, espera por mim”...

Este é o desejo do meu coração:
Que voltes a vigiar meus passos na minha janela,
Como antes era, como antes era;
Vem, antes que morras em minha emoção!

(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Obsessão (Clara Nunes)


Você roubou meu sossego,
Você roubou minha paz;
Com você eu vivo a sofrer,
Sem você vou sofrer muito mais.

Já não é amor,
Já não é paixão;
O que eu sinto por você
É obsessão.


Clara Nunes – autores: Milton Oliveira/Mirabeau


Atitudes misericordiosas


 1ª – Dar de comer aos que têm fome.
 2ª – Dar de beber aos que têm sede.
 3ª – Vestir os nus ou dar roupas aos que precisam.
 4ª – Tratar dos doentes e cuidar dos presos.
 5ª – Remir os cativos ou ajudar os apenados a conseguir a liberdade.
 6ª – Hospedar os peregrinos ou dar casa aos que não a têm.
 7ª – Enterrar os mortos.
 8ª – Dar bons conselhos.
 9ª – Ensinar aos ignorantes, instruir e orientar os deficientes.
10ª – Consolar os aflitos.
11ª – Corrigir os que erram.
12ª – Perdoar as ofensas e injúrias.
13ª – Suportar os defeitos alheios.
14ª – Rezar pelos vivos e inimigos.

 Bibliografia:
 Scopel, Padre Paulo José. Ritual Popular, 9ª ed., pág. 17-18. São Paulo, La Salle, 1992.

Mãos delicadas


Mãos delicadas:
Mãos que amam,
Mãos que beijam,
Mãos que protegem...

O amor num toque de mãos,
A proteção que o amor pode render;
A luz que brilha na escuridão
E a paz que o amor pode trazer...

A natureza em festa agradece o amor,
E o amor em festa agradece a proteção;
Mãos delicadas que podem surpreender,
Até os que não amam podem as mãos estender...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Viajante


Como um cometa
Viajo pela poesia,
Edificando estradas e estrelas...

Carrego em mim
Segredos indescritíveis,
Porque em tudo me calo
E digo que gosto mais de ouvir...

Quase tudo que imagino na vida
Gosto de esconder;
Nada mostro em público,
Para que ninguém saiba quem sou...

Porém,
Ao meu amado tudo revelo,
Porque compartilhar tudo da vida
Faz dela um doce sorriso...

Sou viajante de um mundo
Que pode ser doce ou cruel;
Porém nada temo,
Porque sou capaz de tudo reconstruir...  

(Poesia: Eliza Ribeiro – Taperoá – PB - Foto: internet) 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Caminho de sorrir


Sofro,
Porém sei o caminho de não sofrer;
Vivo na escuridão,
Porém sei o caminho de viver na luminosidade;
Vivo triste,
Porém sei o caminho de viver alegre...

Se me olhares com teu jeito sereno
E vires em mim teu outro pedaço;
Se amares meu corpo moreno
E minh'alma menina;
Se sentires por mim
O que sentes por aquela garota franzina...

Às vezes choro,
Porém sei o caminho de sorrir;
Às vezes sinto a vida vazia,
Porém sei o caminho de fazê-la explodir...

Se sentires por mim
O que meu coração sente por ti;
Se pedires a mim
O que desejo de ti,
Então viverei o caminho de sorrir!

(Poesia: Eliza Ribeiro - Foto: internet)

Eu quero demais


Eu quero demais
Beijar você no escuro da noite;
Eu quero demais
Abraçar você na liberdade que o vento traz...

Há coisas que você não sabe
Mas deveria entender
Apenas estudando meu olhar:
Meu olhar tem um fogo difícil de apagar,
A não ser que haja magia em seu olhar...

Eu quero demais
Ficar com você no escuro da noite;
Eu quero demais
Amar você no chão, na relva ou em qualquer lugar
Onde o vento cante nossa canção de ninar...

Há coisas que você não diz,
Mas deveria dizer
Apenas escutando meu coração:
Meu coração tem um amor difícil de domar
A não ser que haja amor por mim em seu coração...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)



domingo, 16 de dezembro de 2012

Aonde vais?


Aonde vais sem mim,
Canário do meu reino,
Aonde vais sem mim?

Se quiseres,
Que voes para distante daqui,
Canário do meu reino;
Quero saber se, sem mim,
Serás feliz!

Não te preocupes com meu choro,
Canário do meu reino,
Pois ele já existia antes de ti;
Só quero que voes logo,
Para que logo retornes a mim!

Pois sei que sofrerás,
Canário do meu reino,
Sem o meu amor chorarás;
Pois, para aonde vais
Não haverá olhos como os meus,
Não haverá lábios como os meus,
Não haverá carinhos como os meus!  

(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet) 

Azul do céu


Clareou...
A luz do Sol clareou;
O azul do céu se intensificou...

Clareou...
O azul virou a cor do amor
Porque a tua boca me beijou...

Corremos pela grama verdinha
E depois nos deitamos no tapete a céu aberto;
As nuvens que passearam no céu
Testemunharam a explosão do nosso amor,
Como se ele fosse um fogo ardente
Dissolvendo em si mesmo qualquer vestígio de dor!

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB) 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Frase bíblica


21 Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, ciência e destreza; contudo deixará o seu ganho como porção a quem por ele não se esforçou; também isto é vaidade e grande mal.
(Eclesiastes 2, 21) 
foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB

Amantes


Eu tocarei teu rosto
E acariciarei tua pele macia
Como se acaricia o coração...

Um vendaval passará por nossas vidas,
Um vendaval de ilusões
Despertará nossos desejos...

Luvas escondem dedos,
O coração esconde segredos;
Meu coração ainda não disse
Tudo que sente por ti...

Invadirei teu quarto
Até que te rendas a mim;
Quando a madrugada chegar
Nós nos encontraremos assim:
Amantes.

(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

Alfa e ômega


Bem-vindo ao meu eu,
Contemporâneo de aventuras,
Caminhemos juntos pela vida afora
Pois rápido é o tempo que passa...

Os acontecimentos cairão sobre nós dois,
Pois juntos viveremos pela vida afora;
Não me temas, não me evites,
Porque sou o alfa e o ômega de nossas glórias...

Fui a primeira mulher que te cativou,
Serei a última a te possuir,
Pois viveremos juntos pela vida afora;
Guerreira sou do teu existir...

Bem-vindo ao meu eu,
Guerreiro contemporâneo do meu amor,
Porque juntos contemplaremos o céu,
Pois sou o alfa e o ômega do teu suor...

(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet) 

Agora que me conheces


Agora que me conheces,
Que sejam alegres os teus dias,
Como são os meus...

Agora que me conheces,
Observa quando o Sol nasce
E vê como as flores te festejam,
Como assim fazem comigo...

Juntos,
Saberemos colher da vida
O que há de melhor:
A paz, a saúde, a natureza...

O amor que agora nos une
Que seja celebrado por nós a cada segundo
Para que a solidão não se hospede em nosso coração...

Agora que me conheces,
Que seja eu nova mulher,
E que tu sejas um novo homem,
Nascidos de nova emoção:
Do amor que nos aconchega,
Agora que me conheces!

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Coletivo de alguns substantivos


Alfabeto – conjunto de letras.
Acervo – de obras artísticas, de documentos históricos, de asneiras, tolices e objetos.
Ala, Aleia – fileira de arbustos ou árvores.
Alarvia – de alarves.
Alavão – de ovelhas leiteiras.
Álbum – de selos, fotografias ou figurinhas.
Alcateia – de lobos, javalis e outros animais ferozes; de ladrões e assassinos.
Alfeire – de porcos novos para engorda.
Alude ou avalanche – de neve que rola pela montanha abaixo.
Aludel – conjunto de vasos.
Anedotário – coleção de anedotas.
Antologia – conjunto de trechos literários.
Aparelho – serviço de chá, café ou jantar.
Apiário – de abelhas.
Arcaria – de arcas.
Armada – de navios de guerra.
Armadura – de armas.
Armento – de gado.
Arquipélago – grupo de ilhas.
Arsenal – de armas e munições.
Artilharia – máquinas de guerra.
Assembleia – de parlamentares, de membros, de associação.
Atilho – de espigas.
Atlas – de mapas; coleção de cartas cartográficas.
Auditório – de ouvintes.                        
Arvoredo – de árvores.

Baixela – serviço de mesa.
Bandeira – de exploradores de minérios, garimpeiros.
Bando – de aves, de animais, de malfeitores, de pessoas em geral.
Batalhão – de soldados.
Bateria – fileira de peças de artilharia; utensílios de cozinha.
Biênio – dois anos.
Biblioteca – de livros.
Bíduo – dois dias.
Boataria – de boatos.
Boiada – de bois.  
Bolada – notas de dinheiro.
Bosque – de árvores.
Buquê – de flores.

Cabido – assembleia dos cônegos de uma catedral.
Cacho – de uvas, cabelos ou bananas.
Cáfila – de camelos; negociantes do deserto.
Cambada – de vadios, de peixes, de chaves.
Câmara – conjunto dos deputados; reunião de políticos.
Cancioneiro – de canções, de poesias.
Canzoada – ajuntamento de cães.
Capela – grupo de músicos de igreja ou capela; de macacos.
Caravana – de mercadores, viajantes, peregrinos.
Cardume – de peixes, insetos, pequenas embarcações.
Carrascal – mata de carrascos.  
Casario – de casas.
Caterva – de ladrões e malfeitores.
Cavalgada – de pessoas montadas a cavalo.
Cavalaria – tropa montada.                  
Choldra – de pessoas malvadas, ordinárias; malandros.
Chorrilho – de asneiras.
Chusma – de marinheiros, populares, criados, trabalhadores.
Claque – de espectadores reunidos para aplaudir ou vaiar.
Classe – de alunos.
Clero – de sacerdotes.
Clientela – conjunto de clientes.
Código – conjunto de leis.
Colégio – de eleitores, de cardeais.
Coletânea – de textos escolhidos.
Coligação – de nações, partidos, associações.      
Colmeia – de abelhas.
Comboio – de carros, vagões, navios.
Comitiva ou cortejo – de acompanhantes.
Comunidade ou confraria – de religiosos.
Concílio – de bispos.
Conclave – de cardeais reunidos para eleição do papa.    
Congregação – de religiosos, de professores.
Congresso – reunião de parlamentares, de cientistas.
Conselho – de ministros, de família.
Consistório – de cardeais sob a assistência do papa; assembleia religiosa.
Constelação – grupo de estrelas.
Coorte – porção de gente armada.
Cordame ou cordoalha – de cabos de navio, de cordas.
Cordão – de foliões.
Cordilheira – conjunto de montanhas.
Corja – de malandros, malfeitores.
Coro – reunião de pessoas que cantam juntas; de anjos.    
Corpo – de alunos, de professores, de jurados.  

Dicionário ou elucidário – conjunto de palavras dispostas ordenadamente e explicadas.
Discoteca – coleção de discos.

Elenco – de artistas.
Eleitorado – de eleitores.
Enxame – de abelhas.
Enxoval – de roupas.
Epistolário – de epístolas.
Esquadra – de navios de guerra.
Esquadrilha – esquadra de pequenos navios de guerra; grupo de aviões.
Estrofe – de versos.
Exemplário – série de exemplos.
Exército – tropas de uma nação.

Falange – de heróis, anjos, querubins.
Farândola – de malandros e maltrapilhos.
Farnel – de provisões alimentícias; matula.
Fato – rebanho de cabras.
Fauna – conjunto de animais de uma região.
Feixe – varas amarradas, espigas, lenhas, raios luminosos, de fibras óticas.
Filmoteca – coleção de filmes.
Fitoteca – coleção de plantas para estudo.    
Flora – conjunto de plantas de uma região.
Flotilha – pequenos navios de guerra.
Folclore – crenças populares.
Formulário – coleção de fórmulas.
Freguesia – conjunto de fregueses.
Frota – de navios mercantes, de táxi, de ônibus, de veículos de uma pessoa ou empresa.        

Gadaria – de gado.
Gado – reses em geral.
Galeria – de quadros em exposição.
Gataria – de gatos.
Grupo – de pessoas.

Junta – de bois.

Herbário – o mesmo que fitoteca.
Hinário – coleção de hinos.
Horda – de ladrões e malfeitores.
Hoste – de soldados.
Humanidade – os homens em geral.

Irmandade – de religiosos, de irmãos.

Jogo – série de coisas que formam um todo ou uma coleção.
Junta – de médicos, de professores, de examinadores; conjunto de bois.

Laçarada ou laçaria – conjunto de laços para enfeite.
Lapedo – conjunto de lapas.
Leva – presos ou militares aliciados.
Léxico – o mesmo que dicionário.
Lote – grupo de objetos leiloados de uma vez.
Louçaria – de louças.
Lustro – espaço de cinco anos.

Macacada, macacaria – de macacos.
Magote – de pessoas ou coisas.
Magistratura – de juízes.
Malhada – de ovelhas, de gado.
Maloca – de selvagens.
Malta – de ladrões e malfeitores.
Manada – de éguas, lobos, macacos, bois, elefantes.
Mapoteca – de mapas, de cartas geográficas.
Mamparra – de vadios.
Matilha – de cães de caça.
Matula – de provisões alimentícias, de vadios.
Maquinaria – de máquinas.
Marouço – de ondas grandes.
Marujada – de marinheiros.
Molho – de chaves, de espigas, feno, lenha.
Moscaria – de moscas.
Mosquitada – de mosquitos.
Mulherio – de mulheres.
Multidão – de pessoas ou coisas.

Ninhada – de pintos e avezinhas.
Nuvem – de gafanhotos, de moscas.

Oviário – de ovelhas.

Pandilha – de ladrões.
Partida – de mercadorias.
Pelotão – de soldados.
Penca – de bananas, chaves.  
Pilha – de livros, de moedas, de pratos.
Pinacoteca – de quadros em exposição.
Plateia – de expectadores.
Pomar – de árvores frutíferas.
Populacho – de pessoas de baixa posição social.
Proletariado – de proletários.
 
Quadriênio – período de quatro anos.
Quadrilha – de ladrões, de bandidos.
Quarteto – quatro versos formando uma estrofe.
Quinquênio – o mesmo que lustro.
Quinteto ou quintilha – cinco versos formando uma estrofe.
Quinzena – espaço de quinze dias.

Ramada ou ramagem – de ramos de arvoredo ou de uma árvore.
Ramalhete – de flores.
Rancho – de pessoas em passeio; de ciganos.
Rebanho – de gado, de animais.
Repertório – de peças teatrais, de anedotas.
Resma – de papel (quinhentas folhas).
Réstia – de alhos, de cebolas.
Revoada – de pássaros.
Rol – de nomes.
Romaria – de peregrinos.
Romanceiro – de poesias populares.
Roseiral – de roseiras.  
Rima, ruma – de livros e pratos.
     
Século – cem anos.
Sextilha – seis versos formando estrofe.
Sistema – de montanhas.
Súcia – de malandros.

Talha – de lenha.
Talher – conjunto de garfo, faca e colher.
Teoria – conjunto de princípios fundamentais de uma arte ou ciência.  
Terceto – três versos formando estrofe.
Terno – conjunto de roupas masculinas.
Tertúlia – reunião familiar; assembleia literária.
Tremoçada – de tremoços.
Tribo – de índios.
Tríduo – três dias.
Triênio – três anos.        
Trilogia – três princípios doutrinários.
Trindade – grupo de três pessoas ou três coisas análogas.
Tripulação – de pessoas que trabalham em embarcações, submarinos, aeronaves, estações espaciais.

Tropa – multidão de pessoas, de soldados, de animais.
Tropel – de cavalos.
Trouxa – de roupas.  
Turma – de alunos.    

Universo – conjunto de todos os astros.

Vara – de porcos.
Vasilhame – de recipientes, vasilhas.
Velame – de velas de um navio.
Velhacada – de velhacos.
Videoteca – de filmes.
Viveiro – de plantas, de pássaros.
Vintena – grupo de vinte.
Vocabulário – de palavras.          

As sete maravilhas da Antiguidade


As Sete Maravilhas da Antiguidade foram elaboradas possivelmente por Philo, de Bizâncio, em seu livro “De Septem Orbis Miraculis”, que significa “As Sete Maravilhas do Mundo”, escrito em grego e traduzido para o latim. No ano 1640 foi traduzido para o italiano. 
Antes de Philo, o poeta Antipater, de Sidon, no século II a.C., também elaborou uma lista das “Maravilhas”, apreciadas por gregos e romanos. A lista que permanece até hoje, porém, continua sendo a de Philo.       

Colosso de rodes

A estátua de Hélios (Apolo) era uma gigantesca estátua do deus grego do Sol, com 32 metros de altura, situada em Rodes, uma ilha do Mar Egeu, nas proximidades da costa ocidental da Turquia. Ficava na entrada do porto, pertencente à Itália. Pesava 300 toneladas, e foi idealizada pelo artista grego da antiguidade Chares, da cidade de Lindos. 
O Colosso de Rodes, cuja construção começou no ano 294 a.C., para servir de farol, passou 12 anos para ser construído. Erguido em homenagem a Ptolomeu, governante da ilha de Rodes, que venceu a guerra contra o rei da Macedônia, Demétrio I, que recebeu pela vitória o cognome de “Salvador”. Foi construído com o ferro e o bronze dos instrumentos da guerra abandonados pelo inimigo vencido e foi destruído por um terremoto no ano 225 a.C. 
Não se tem certeza sobre o número de trabalhadores envolvidos na construção, mas calcula-se em centenas, contratados com a venda dos armamentos e objetos deixados pelo inimigo vencido. É provável que em sua cabeça tivesse uma coroa, segurava um manto na mão esquerda e a mão direita ficava acima dos olhos, como para contemplar os raios solares. 
Para ser construído, o Colosso foi sustentado por rampas de madeira e areia em sua volta, ficando de fora apenas a cabeça. No final da construção, a areia foi retirada e os operários fizeram uma limpeza. Ele foi fixado em uma base de mármore de 3 metros de altura e suas pernas eram sustentadas por vigas de ferro, tendo cada pilar 1,5 metro de diâmetro. Seus pés e tornozelos eram ocos. No total, foram usadas 13 toneladas de bronze e no revestimento, 8 toneladas de ferro. 
Quando os árabes invadiram Rodes, no ano 654 d.C., o general do Califa Othman IV, Moawiach, vendeu as ruínas do Colosso para um judeu d’Emeso, que os levou em 900 camelos.    

Estátua de Zeus
Construída no Templo de Olímpia, na Grécia, por Fídias, um dos mais famosos escultores da antiguidade, por ordem do governante Péricles. Começou a ser construída no ano 440 a.C., e tinha de 12 a 18 metros de altura. Trazia na mão direita a imagem da deusa Niceia, símbolo da vitória; na mão esquerda trazia um bastão com uma águia. Possivelmente tinha a testa franzida, simbolizando um Zeus sempre alerta; seus olhos eram de turquesa e outras pedras preciosas incrustavam seu trono e seu interior. Tinha suas partes visíveis de marfim; a coroa de louro de sua cabeça, as sandálias e o manto eram banhados em ouro. A estátua estava sempre envolta num véu de púrpura que era descoberta apenas em dias solenes.              
Recebia visitantes de partes da Grécia e de regiões vizinhas, que veneravam a estátua do poderoso Zeus e traziam ofertas. A oferenda mais famosa foi uma cortina de lã com tramas assírias ofertada pelo rei selêucida Antioco IV, por volta do ano 170 a.C.. 
O Templo de Olímpia estava situado em uma praça na planície do Peloponeso, onde ocorreu a guerra entre Esparta e Atenas. Os soldados não atacaram o Templo, sagrado para as duas cidades. A frente dele era aberta, onde Zeus podia ser visto de qualquer lugar da praça. 

Farol de Alexandria 
Foi construído em 279 a.C., na ilha de Faros, à frente da cidade de Alexandria, Egito. Construída de mármore, com 117 metros de altura, tinha mecanismos que registravam a direção dos ventos e as horas. Para ser iluminado, acendia-se uma grande fogueira em seu cume. Foi o farol de Alexandria que inspirou a construção de faróis que orientam os navegantes.   

Jardins suspensos da Babilônia
Construídos no ano 550 a.C., como presente do rei Nabucodonosor à sua esposa Semíramis, na região sul do atual Iraque. Era um edifício que abrangia seis lotes de terra, com terraços interligados por escadarias e sustentados por colunas de 25 e 100 metros de altura. Neles se cultivava jardins maravilhosos, embelezados com fontes e estátuas, todos irrigados com águas do rio Eufrates e bombardeadas a partir do terraço mais alto.    

Pirâmides do Egito 
As pirâmides do Egito são as únicas das sete maravilhas existentes até hoje. Situadas nas planícies de Gizé, no Egito, serviram de sepultura para os faraós. As mais famosas são as de Miquerinos, com 62 metros de altura, Quéfren, com 143 metros, e Quéops, com 137 metros. 
Segundo o historiador Heródoto, suas construções foram feitas por milhares de escravos, que carregaram os blocos de pedras durante vinte anos.  

Templo de Ártemis ou Diana 
Situado em Éfeso, atual Turquia, sua construção teve início por volta do século X a.C., mas teve outras reconstruções, sendo a mais famosa feita por Ctesifonte, em 544 a.C.. Era um templo erguido em homenagem à deusa Ártemis, para os gregos, ou Diana, para os romanos. 
Media 120 metros de comprimento e era sustentado por 127 colunas em estilo jônico, todas com 18 metros de altura e 2 metros de diâmetro. Algumas das colunas eram decoradas com esculturas. Em seu interior havia estátuas do escultor grego Praxíteles e algumas das mais famosas pinturas da antiguidade. Seus tesouros eram guardados em seu subterrâneo. 
No dia 7 de junho de 354 a.C. o templo foi incendiado por Eróstrato, que queria ser lembrado pela história da humanidade.   

Túmulo do rei Mausolo 
Situado em Halicarnasso, atual Turquia, foi construído para servir de túmulo ao rei Mausolo, no ano 352 a.C., por ordem da rainha Artemísia, esposa do rei. 
Era de mármore, com uma altura de 50 metros e 123 metros de circunferência. No topo de sua pirâmide de 24 degraus havia uma estátua de uma carruagem puxada por quatro cavalos.     

(Texto:   Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)                                                                                                                                         

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Ao primeiro sinal


Ao primeiro sinal de poeira
Fico atenta à sua voz;
Logo você chega cansado
Mas em seu sorriso há grande paz...

Sou feliz,
Sou mesmo assim;
Você é fonte de paz,
Você é bom para mim...

Minha vida tem carinho,
Minha vida tem amor;
Eu e você, do nosso ninho
Fazemos um mundo melhor...

Você é feliz,
Você é mesmo assim;
Sou sua fonte de paz,
Isso você é quem me diz...

Ao primeiro sinal de tristeza,
Coloco meu ombro à sua disposição;
Você conhece o caminho da delicadeza,
Adormece sobre meu coração...

Somos felizes,
Somos mesmo assim;
Deus é nossa fonte de paz,
Deus é bom para nós!

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Intuição


Pense em mim
Quando olhar o céu estrelado
E a Lua Cheia brilhando
Num mês primaveril...

Pense em mim
Quando a chuva vier molhar seu rosto
Por saber que você está com saudade
De algo fora do seu lugar...

E toda vez que você pensar em mim
Eu saberei no que estará pensando:
Na sua vontade de me querer
A todo o momento em todo lugar
Onde você estiver...

Confio nesta minha intuição:
Na certeza de que sou dona do seu coração,
Por mais que você queira esconder
De mim, de você...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB) 

Voo passageiro


Hoje me doeu uma saudade,
Uma vontade senti de lhe abraçar;
Sua tristeza me deixou sem vontade,
Mas ficou uma vontade de chorar...

Juntos vivemos tantas aventuras,
Juntos construímos uma vida;
Nosso amor não é voo passageiro,
Ele é casa bem construída...

Sempre entendi sua linguagem,
Como entendo o amanhecer;
Nosso amor não foi o primeiro
Nem será o último a esmorecer...

O pássaro conhece seu ninho,
Sabe como retornar;
Você sabe que lhe espero
Para que nossa vida retome seu lugar...

Família é coisa muito séria,
Família é laço que não se rompe...
Volte para nossa casa agora,
E no caminho pense no nosso amor!  

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Alinha o teu amor ao meu

Alinha o teu amor ao meu
Nas linhas que a vida traça;
Traz para meu cotidiano
O teu riso cheio de graça
E teu caminho cheio de luz...

Os planetas giram em torno do Sol
E alinham-se no profundo espaço;
Vem amar-me até o arrebol
E dormir depois em meu regaço...

Em traçadas linhas pela vida misteriosa
De quem ama o rio e a rosa
É a autoria de tantas poesias
Inspiradas em teu amor, em tua alegria...

(Desenho e poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Frase bíblica


5 Guarda o teu pé quando entrares na casa de Deus; chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal.
2 Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu na terra; portanto sejam poucas as tuas palavras. 
3 Porque dos muitos trabalhos vêm os sonhos, e do muito falar, palavras néscias.
(Eclesiastes 5, 1-3) 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Se for tempo de ir



É tempo de ir,
Se chove lá fora;
O tempo é assim:
Tudo ignora...

Se for tempo de ir,
Fica a canção,
Fica a saudade,
Pois a saudade é assim:
Contemplação...

Se for tempo de ir,
A distância é que separa,
Porém ela não é eternidade;
É a oportunidade do reencontro...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)


Teu jeito


Preciso entender teu jeito:
Calado, tantas vezes,
Arredio, escorregadio, tantas vezes...

Preciso entender o teu amor por mim:
Sem tantas emoções no olhar,
Sem tantos abraços apertados demais,
Sem tantas palavras bonitas...

Um dia eu ainda te verei sofrer por mim
E naquele dia direi:
“Ah, eu sou assim,
Fria, sem palavras de amor para te dizer!”

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Última chance


Menino bonito,
Que moras onde meu coração procura,
Vem ao meu encontro,
Antes que eu cometa uma loucura...

Menino bonito,
Menino da beira do rio,
Olha-me de vez com interesse,
Antes que meu amor por ti em pedra tropece...

Pois não sou menina de esperar eternamente
Por um coração displicente;
Talvez amanhã procure outro amor...

Meu andar não te satisfaz
Nem meus olhos fazem os teus brilhar?

Menino bonito,
Cuidado para não te machucares,
Pois se pensas que não sei esquecer
Uma surpresa podes ter...

Amanhã será tua última chance
De me conquistar;
Depois do fim do dia,
Riscarei teu nome do meu pensamento
E outro colocarei no lugar...

Porém,
Se responderes ao meu amor,
Amanhã mesmo te levarei para casa,
E te apresentarei aos meus pais...

Depois disto,
Poderemos namorar na praça
Ou no escondidinho do beco;
É só escolheres, e assim será!  
   
 (Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB) 

Carbono


Símbolo: C
Massa atômica: 12,011
Número atômico: 6
Ponto de fusão: 3550 ºC
Ponto de ebulição: 4289 ºC
Ano da descoberta: Antes de Cristo
Autor da descoberta: – 
Origem do nome: Latina: Carbonium, carbo
Significado: Carvão de madeira
Utilidades: Filtros para água e ar, Diamante, grafite para lápis, eletrodos, gasolina, gás natural, etc.


Características:
É um elemento indispensável à vida, vegetal ou animal. A maior parte do carbono encontrado na natureza está em forma de compostos. O DNA, as proteínas e outros compostos são formados por cadeias carbônicas.
Em suas formas alotrópicas apresenta-se uma das formas mais frágeis e baratas, que é o grafite, e uma das mais rígidas e caras, que é o diamante.

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)

sábado, 8 de dezembro de 2012

Frase bíblica


25 A Ti, Senhor, elevo a minha alma,
2 Deus meu, em Ti confio, não seja eu envergonhado, nem exultem sobre mim os meus inimigos.
3 Com efeito, dos que em Ti esperam, ninguém será envergonhado; envergonhados serão os que, sem causa, procedem traiçoeiramente.
(Salmo 25, 1 - 3) 

Que amor é esse?


Quem disse que tenho um amor,
Quem disse que tenho uma paixão?
Alguém se enganou,
Alguém se enganou!

Que amor é esse?
Pois se ele existisse
Eu não comeria direito,
Não dormiria direito,
Não pensaria em mais ninguém!

Se um amor existisse em mim
Meus olhos estariam vermelhos
De tanto chorar!
Pois se ele não estivesse perto de mim
O tempo inteiro,
Eu morreria de saudade,
E saudade me faz chorar!

Graças a Deus não tenho um amor em mim,
E por isto sou muito feliz!
Meu coração tem mais tempo para outras paixões:
Futebol, vôlei, amigos, família, Deus...

Já me apaixonei uma vez e foi terrível!
Deixei de viver
Para viver aquele amor,
Que no fim só me fez sofrer
E por fim me abandonou!

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Viagem de núpcias


O amor outra vez me convida
A embarcar numa aventura secreta,
Numa viagem de núpcias em companhia
De braços carinhosos e pele macia...

O amor outra vez me incendeia:
Como aranha em sua teia
Ele tece caminhos que me prendem;
Outra vez o amor me alumia em sua candeia...

Vou preparar uma canastra,
E nela colocar minha roupa de tirar;
Preparar minha pele macia para acariciar
O amor que vem ao meu colo...

E em viagens de núpcias quero agora viver,
Pois meu coração corre em campinas
Como uma menina brinca e gosta de correr...

Pois o amor outra vez me alumia
Com seu candelabro de ouro;
Feliz, embarco em prosa e poesia
No coração do amor que já chegou!    

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Selo de um amor


Não se deve confiar
Em quem não se conhece,
Pois o amor chega quando anoitece
E foge de manhã...

No afã de se conhecer a felicidade,
Não se enxerga o selo da falsidade
Em lindos olhos, em lindas palavras...

E a vontade de chorar
Quando o amor vai embora,
É lança que fere o peito
E fere o cerne do coração
De quem ama sem o próprio respeito...

O selo de um verdadeiro amor
É conhecido pelo seu sossego;
Um amor real se acomoda ao peito,
Acaricia e acalma o coração de quem ama...  

(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

Califórnio


Símbolo: Cf
Massa atômica: 251,0796
Número atômico: 98
Ponto de fusão: 1173 K (900 ºC)
Ponto de ebulição: 1743 K (1470 ºC)
Ano da descoberta: 1950
Autor da descoberta: Thompson
Origem do nome: Homenagem à universidade da Califórnia.
Significado: – 
Utilidades: Fonte de nêutrons.
 Características:
Metálico, transurânico, sólido, que ainda não foi isolado na sua forma metálica.

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)

Cálcio


Símbolo: Ca
Massa atômica: 40,078
Número atômico: 20
Ponto de fusão: 1115 K (842 ºC)
Ponto de ebulição: 1757 K (1484 ºC)
Ano da descoberta: 1808
Autor da descoberta: Humphry Davi
Origem do nome: Latina: Calx
Significado: Cal
Utilidades: Preparação de metais, revestimento para cabo, adubo químico, gesso, cimento, concreto, etc.

características:
É um metal alcalino terroso, branco prateado. Em estado puro é altamente reativo com o ar atmosférico, quando forma o óxido de cálcio. Mole, maleável e dúctil, que arde em chama vermelha formando o óxido de cálcio e nitreto. É o metal mais abundante no corpo humano.

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)