É assim,
Uma vida jogada na lama,
Uma vida sem rumo,
Ela é assim...
É assim,
Um retrato opaco,
Poluição sob a ponte,
Ela sofre sem fim...
Quanta ilusão alimentou,
Quantos sonhos lindos teceu,
Para acabar aqui...
Jogada ao relento,
Sob a ponte, num rio poluído,
Ela vive de qualquer jeito,
Ela vive por viver...
Ao fim do dia,
Sob o claro da Lua,
Ela se ilumina de qualquer jeito
E vai... E vai buscar sua droga,
Ela vai buscar conforto para sua solidão...
Ela é assim,
Pois dizem que ela ama, só ama
O que consome, e quem a consome...
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
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