Evaristo Ferreira da Veiga e Barros nasceu no Rio de Janeiro no dia 08 de outubro de 1799. Era filho do professor primário português e depois livreiro, Francisco Saturnino da Veiga, e da brasileira Francisca Xavier de Barros. Teve seus primeiros estudos com o pai e a partir de 1811 cursou várias aulas régias na capital, até 1818, trabalhando como caixeiro do seu pai. Em 1823 fundou sua livraria, da qual viveu até sua morte.
Foi um dos mais combativos jornalistas do seu tempo, sendo um grande adversário do imperador dom Pedro I; foi o fundador do jornal "A Aurora Fluminense", em 1827, também foi eleito deputado em 1830 pela província de Minas Gerais, sendo reeleito para o cargo três vezes.
Durante a Regência combateu o separatismo das províncias, tendo, por isso, sofrido um atentado, levando um tiro no rosto. Foi grande incentivador do romantismo brasileiro, publicando, na "Miscelânia Poética, "Ode à Grécia", e alguns hinos patrióticos, dentre eles a letra do Hino da Independência, na "Revista Popular". Em 1832 apoiou as poesias de Gonçalves de Magalhães. Em 1837 voltou ao Rio de Janeiro, combatendo o movimento oposicionista do Padre Antônio Feijó. Foi no Rio de Janeiro que ele faleceu, no mesmo ano em que voltou, no dia 12 de maio de 1837. É o patrono nº 10 da Academia Brasileira de Letras.
(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)
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