A usina hidrelétrica de Paulo Afonso foi idealizada por dom Pedro II no ano de 1859 quando ele visitou a cachoeira e determinou estudos sobre seu potencial energético, mas a construção da primeira unidade foi realizada pelo industrial Delmiro Gouveia, que a batizou de Angiquinho. A pequena usina foi criada para abastecer a Fábrica da Pedra e a iluminação pública da vila dos operários da indústria têxtil que o industrial construiu em Alagoas. Toda a sua construção foi com equipamentos vindos da Europa, assim como os engenheiros.
Somente em 3 de outubro de 1945 Getúlio Vargas assinou o Decreto-Lei 8.031 criando a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), com o objetivo de gerar e distribuir eletricidade para o nordeste. Foi a partir de 15 de março de 1948, sob o governo de Gaspar Dutra, que o projeto para a construção de uma usina tomou forma, com o projeto da construção de uma barragem de 4215 m e uma casa de máquinas subterrânea com 3 reatores, cada um com capacidade de gerar 60.000 kw. As obras realmente ditas tiveram seu início no último ano do governo Dutra e prosseguiram por todo o segundo governo de Getúlio Vargas e avançaram poucos meses depois de sua morte.
Os dois primeiros geradores da Usina de Paulo Afonso começaram a funcionar no dia 1º de dezembro de 1954, para levar iluminação elétrica para as cidades de Recife e Salvador; o terceiro funcionou menos de um ano depois dos primeiros.
Atualmente já não é apenas uma usina, mas cinco usinas, no chamado Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso. São elas: Paulo Afonso I, II, III e IV, e Apolônio Sales (Moxotó), produzindo um total de 4.279,6 megawatts de energia.
(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)
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