Nós temos mania de falar mal, de desvirtuar as pessoas, amigas ou conhecidas. Observando as redes sociais, vejo isto ocorrer também na internet, como é natural, pois as redes sociais são como as calçadas de nossas casas, onde todo mundo puxa uma cadeira para sentar-se e conversar com os vizinhos, parentes, conhecidos. Resumindo, é natural que as pessoas falem mal umas das outras; é um costume muito antigo.
Mas a vida nos dá muitas lições de humildade, sempre ela nos ensina alguma coisa. Às vezes nós falamos mal de uma pessoa e depois precisamos exatamente dos favores dela. Exemplo: normalmente todo político sobe em palanque para falar de suas virtudes e obras realizadas, e também para falar mal dos seus adversários. Todo político que se preza desvirtua seus adversários. Numa campanha política se odeiam, trocam acusações em público, até se juram de morte, e num próximo pleito, misteriosamente, estão de mãos dadas no mesmo palanque, se chamando de santos, competentes, amigos, etc. No Brasil não faltam exemplos de políticos assim.
Em minha cidade certa vez houve um caso interessante: dois políticos, que disputavam entre si uma eleição para prefeito eram inimigos a ferro e fogo, como se diz; não se falavam, não se suportavam e trocavam insultos em palanques. Um dia, desses dias que a vida nos quer dar lições, o pai de um deles, quando estava a caminho de seu sítio, em seu carro, foi picado por um marimbondo vindo não sei lá de onde. Como ele é alérgico a picadas de insetos, logo começou a passar mal, sozinho, na estrada. De repente um carro passa por ele, e o condutor vê a agonia do pai do político; logo ele para, desce do carro e socorre o homem, levando-o em seu carro para Campina Grande, para ser atendido corretamente. Quem foi o homem que socorreu o pai do político? O político adversário dele.
(Texto e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
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