Quem me olha às vezes se espanta,
Mas não sou a Cinderela que Ângela Maria canta
Nem a sereia à beira-mar de Clara...
Não sou a Amélia de Mário Lago,
Nem a namoradinha do amigo do Roberto;
Não sou a Chiquita Bacana de Emilinha Borba,
Nem boba, nem tola, nem forte mulher cor-de-rosa-choque...
Não sou nem Ceci nem Iracema, de José de Alencar,
Nem Capitu, de Machado de Assis;
Sou a mulher de pés descalços pisando areia,
Sou eu tecendo minha vida para ser feliz....
(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)
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