Homem e máquina movem a terra,
Movem sentidos pesados,
Misturam terra e vida...
Homem solta seu braço,
Elimina força de si, se doa
Para um instrumento que o ignora...
Depois do trabalho feito,
Homem abandona a terra para outro,
Entrega a máquina a outro,
E só lhe resta o dinheiro do sustento...
Nenhum sentimento,
Nenhuma conversa,
Nenhum sinal de vida:
Homem e máquina jamais serão iguais...
Pois o que sobra no homem: o espírito,
Falta nela - a máquina...
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
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