Se eu morresse amanhã de manhã
Não faria falta a ninguém;
Eu seria um enterro qualquer,
Sem saudade, sem luto também.
Ninguém telefona, ninguém;
Ninguém me procura, ninguém.
Eu grito, e o eco responde: ninguém!
Se eu morresse amanhã de manhã,
Minha falta ninguém sentiria;
O que eu fiz, o que eu fiz
Ninguém se lembraria.
(Clara Nunes — Autor: Antônio Maria.
Disco: "Brasileiro profissão esperança" — 1974 — Odeon SMOFB 3838.
Foto: internet.
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