Aquela história de seca, de fome,
Ficou no passado, nos livros de história e nos cordéis;
Nos romances ficaram as dores do nordeste:
A fome, a miséria, a peste...
Quem quiser cantar Luiz Gonzaga,
É melhor que cante a "Volta da asa branca"
Porque os versos de "Asa branca"
Não condizem mais com a nossa realidade...
Aquela história de invasão de feiras e comércio
Para roubar alimentos,
E água barrenta de poços sujos para beber
Não existe mais,
Nem as cestas básicas com feijão duro e fubá com insetos
Recebidas por esmolas do Governo Federal
Não existem mais...
O nordeste é outro:
Região de pleno emprego e renda,
De cantar feliz, de crianças sadias,
De praias que encantam,
De gente que estuda e trabalha,
Pois já não passa fome nem sede...
Quem quiser escrever romances de misérias,
Agora procure outro lugar, outra gente,
Porque o nordeste não voltará ao passado;
E quem quiser zombar da gente, se engana, é sério, viu?
Pois o nordeste é o novo celeiro do Brasil!
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
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