Lá do alto, enrolado em vida,
Um beija-flor solitário...
Imagina, pois, seu ninho materno,
Ou, quem sabe, seu ninho matrimonial...
Escreve o cientista em formulário
Sua vida, seu ser:
Mede tantos centímetros,
Pesa tantos gramas...
O primeiro, solitário,
Preocupa-se, talvez, em ser feliz, apenas;
O segundo, com certeza, se preocupa apenas
Em coletar informações do solitário ser,
Para ganhar fama por tal trabalho...
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
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