Jubileu tem feito um trabalho bonito aqui em Taperoá (PB): incansável, carrega esse tonel d'água, de casa em casa, para quem quiser comprar, para suprir a falta de abastecimento d'água nas torneiras, nessa seca danada que a cidade e todo o nordeste brasileiro tem enfrentado nos últimos dois anos.
Essa água que Jubileu transporta vem de poços artesianos. Se não fosse esses poços para suprir a população, Taperoá estaria em estado de calamidade pública; isso também demonstra que o subsolo taperoaense é misericordioso, com um lençol freático abundante... Quem pode pagar dois, três mil reais, está perfurando poço artesiano em frente de casa; quem não pode, compra água de carros e jegues, como o de Jubileu, que me supre de forma bondosa e paciente, incansável.
Mas eu me preocupo com Jubileu, e pergunto sempre ao seu dono se ele tem alimentado e saciado a sede do heroico jegue. Positivo: Jubileu é bem tratado e amado pelo seu dono e pelo povo servido por ele.
(Texto e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá (PB)
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