Os assírios e babilônicos possuíam dicionários, que serviam para interpretar sinais, e chamavam-se Silabários, que explicavam os ideogramas. Os precursores dos dicionários foram os gregos, e o mais antigo dicionário que se tem notícia foi o de Apolônio de Alexandria, organizado no tempo do imperador Augusto, e contém um glossário das palavras usadas por Homero.
Depois surgiram dicionários que explicavam expressões corruptas, vocábulos bárbaros, estrangeiros e dialetos, que serviam para a interpretação dos poetas trágicos e cômicos.
Um dicionário famoso que chegou ao nosso tempo foi o “Onomástico”, de Júlio Pólux, em dez volumes, e o “Grande Léxico”, que foi perdido, escrito por Heládio de Alexandria, por volta do ano 400 a.C..
O primeiro dicionário em português, que se conhece, foi escrito pelo padre Rafael Bluteau, publicado em Lisboa no ano 1721, em dez volumes, intitulado “Vocabulário Português e Latino”.
Bibliografia:
DICIONÁRIO Universal de Curiosidades, vol. 3, pág. 622. Comércio e importação de livros Cil S.A., São Paulo, 1968.
(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB foto: internet)
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