Vem desde o tempo da senzala
Do batuque e da cabala
O som que a todo povo embala – (Bis)
É o samba
É o ponto de umbanda
É o tambor de Luanda
É o maculelê e o lundu
É o jongo e o caxambu
É o cateretê, é o coco e o maracatu
O atabaque do caboclo, o agogô de afoxé
É a curimba do batucajé
É a capoeira e o candomblé
É a festa do Brasil mestiço, santuário da fé.
E aos sons a palavra do poeta se juntou
E nasceram as canções
E os mais belos poemas de amor
Os cantos de guerra e os lamentos de dor.
E pro povo não desesperar
Nós não deixaremos de cantar
Pois esse é o único alento do trabalhador.
Desde a senzala...
Autores: Mauro Duarte/Paulo César Pinheiro
Disco: Brasil Mestiço – 1980
EMI-Odeon – 062 421207
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Bela cigana: Letra - Música de Clara Nunes
Anda retira de cima esse manto de medo
Abre essa mão que eu vou revelar um segredo
Vou, meu irmão,
Lhe ensinar beber água na fonte
Poder caminhar os caminhos do monte
Aonde amanhã novo Sol vai nascer.
É, nessa vida ninguém foge porque tem medo
É justamente o contrário, medrou quem fugiu.
Vai, meu irmão,
Rasga as folhas do teu samba-enredo
Desvia teus barcos dos velhos rochedos
Mais tarde ou mais cedo me darás razão.
E foi assim que me disse a bela cigana
De brincos de ouro, de porte de dama,
De vida e de morte no fundo do olhar.
Leu minha mão, rezou e levou meu dinheiro,
Mas a tal cigana não sabe, talvez,
Tirou meu veleiro do fundo do mar.
Clara Nunes – participação: João Nogueira
Autores: Ivor Lancellotti/João Nogueira
EMI-Odeon – 062 421236
Abre essa mão que eu vou revelar um segredo
Vou, meu irmão,
Lhe ensinar beber água na fonte
Poder caminhar os caminhos do monte
Aonde amanhã novo Sol vai nascer.
É, nessa vida ninguém foge porque tem medo
É justamente o contrário, medrou quem fugiu.
Vai, meu irmão,
Rasga as folhas do teu samba-enredo
Desvia teus barcos dos velhos rochedos
Mais tarde ou mais cedo me darás razão.
E foi assim que me disse a bela cigana
De brincos de ouro, de porte de dama,
De vida e de morte no fundo do olhar.
Leu minha mão, rezou e levou meu dinheiro,
Mas a tal cigana não sabe, talvez,
Tirou meu veleiro do fundo do mar.
Clara Nunes – participação: João Nogueira
Autores: Ivor Lancellotti/João Nogueira
EMI-Odeon – 062 421236
Basta um dia: Letra - Música de Clara Nunes
Pra mim basta um dia
Não mais que um dia
Um meio-dia
Me dá só um dia
Eu faço desatar a minha fantasia
Só um belo dia
Pois se jura, se esconjura, se ama, se tortura, se tritura, se atura e se cura a dor
Na orgia da luz do dia
É só o que eu pedia: um dia pra aplacar minha agonia e toda a sangria
Todo o veneno de um pequeno dia, só um santo dia
Pois se beija, se maltrata, se come, se mata, se arremata, se acata, se trata a dor
Na orgia da luz do dia
É só o que eu pedia, viu?
Um dia pra aplacar minha agonia
Toda sangria
Todo veneno de um pequeno dia...
Autor: Chico Buarque
Disco: Canto das três raças – 1976
EMI-Odeon – XSMOFB 3915
Não mais que um dia
Um meio-dia
Me dá só um dia
Eu faço desatar a minha fantasia
Só um belo dia
Pois se jura, se esconjura, se ama, se tortura, se tritura, se atura e se cura a dor
Na orgia da luz do dia
É só o que eu pedia: um dia pra aplacar minha agonia e toda a sangria
Todo o veneno de um pequeno dia, só um santo dia
Pois se beija, se maltrata, se come, se mata, se arremata, se acata, se trata a dor
Na orgia da luz do dia
É só o que eu pedia, viu?
Um dia pra aplacar minha agonia
Toda sangria
Todo veneno de um pequeno dia...
Autor: Chico Buarque
Disco: Canto das três raças – 1976
EMI-Odeon – XSMOFB 3915
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Banho de manjericão: Letra - Música de Clara Nunes
Eu vou me banhar de manjericão
Vou sacudir a poeira do corpo batendo com a mão
E vou voltar lá pro meu congado
Pra pedir pro santo
Pra rezar quebranto
Cortar mau olhado.
E eu vou bater na madeira três vezes
Com o dedo cruzado
Vou pendurar uma figa no aço do meu cordão
Em casa um galho de arruda que corta
Um copo d’água no canto da porta
Vela acesa e uma pimenteira no portão.
É com vovó Maria que tem simpatia pra corpo fechado
É com pai Benedito que benze os aflitos com um toque de mão
E pai Antônio cura desengano
E tem a reza de São Cipriano
E têm as ervas que abrem os caminhos pro cristão.
Autores: João Nogueira/Paulo César Pinheiro
Disco: Esperança – 1979
EMI-Odeon 062 421168
Vou sacudir a poeira do corpo batendo com a mão
E vou voltar lá pro meu congado
Pra pedir pro santo
Pra rezar quebranto
Cortar mau olhado.
E eu vou bater na madeira três vezes
Com o dedo cruzado
Vou pendurar uma figa no aço do meu cordão
Em casa um galho de arruda que corta
Um copo d’água no canto da porta
Vela acesa e uma pimenteira no portão.
É com vovó Maria que tem simpatia pra corpo fechado
É com pai Benedito que benze os aflitos com um toque de mão
E pai Antônio cura desengano
E tem a reza de São Cipriano
E têm as ervas que abrem os caminhos pro cristão.
Autores: João Nogueira/Paulo César Pinheiro
Disco: Esperança – 1979
EMI-Odeon 062 421168
Baianada: Letra - Música de Clara Nunes
Meu samba de roda nasceu
Meu samba de roda nasceu
Em senzala e fundo de quintal
Luanda ê, Luandê, Luanda ê Para ô.
Foi lá no cais da Bahia
Foi lá no cais da Bahia
Que eu conheci Sá Luanda...
Que eu conheci Sá Luanda chorando na beira d’água
O “Seu” João Marinheiro foi pro mar, não voltou
– Camará, de onde é que vem, camará?
– De angola ê, de Angola ê, camará!
Nazaré, onde ele mora?
Nazaré, ó, minha flor!
O moreno foi-se embora do jardim e me deixou.
Nazaré, o que é que eu faço pra esquecer a minha dor?
Se o moreno foi-se embora do jardim e não voltou.
Ei, Nazaré, responde!
Ei, Nazaré, que fiz?
Pra onde foi o moreno
Que eu pergunto e ninguém diz.
Autores: Antônio Carlos/Jocafi
Disco: Alvorecer – 1974
SMOFB 3835
Meu samba de roda nasceu
Em senzala e fundo de quintal
Luanda ê, Luandê, Luanda ê Para ô.
Foi lá no cais da Bahia
Foi lá no cais da Bahia
Que eu conheci Sá Luanda...
Que eu conheci Sá Luanda chorando na beira d’água
O “Seu” João Marinheiro foi pro mar, não voltou
– Camará, de onde é que vem, camará?
– De angola ê, de Angola ê, camará!
Nazaré, onde ele mora?
Nazaré, ó, minha flor!
O moreno foi-se embora do jardim e me deixou.
Nazaré, o que é que eu faço pra esquecer a minha dor?
Se o moreno foi-se embora do jardim e não voltou.
Ei, Nazaré, responde!
Ei, Nazaré, que fiz?
Pra onde foi o moreno
Que eu pergunto e ninguém diz.
Autores: Antônio Carlos/Jocafi
Disco: Alvorecer – 1974
SMOFB 3835
Bafo de boca: Letra - Música de Clara Nunes
Para de beber, compadre,
Meu compadre deixa disso;
Larga essa mulher, mulher de lado,
Lembra do teu compromisso. Refrão
Mas veja só que malandro que tu és
Entrou no artigo dez
Por causa de dois mil réis, compadre;
Minha comadre já ‘tá ficando louca
Com esse teu bafo de boca
E boa coisa não vai dar.
E a tal mulher que anda nos cabarés
Mas essa não paga dez
Só vive trocando os pés, compadre;
Minha comadre diz que a desgraça é pouca
Mas estás marcando touca
E o pau ainda vai rolar.
Autores: João Nogueira/Paulo César Pinheiro
Disco: Claridade – 1975
XSMOFB - 3884
Meu compadre deixa disso;
Larga essa mulher, mulher de lado,
Lembra do teu compromisso. Refrão
Mas veja só que malandro que tu és
Entrou no artigo dez
Por causa de dois mil réis, compadre;
Minha comadre já ‘tá ficando louca
Com esse teu bafo de boca
E boa coisa não vai dar.
E a tal mulher que anda nos cabarés
Mas essa não paga dez
Só vive trocando os pés, compadre;
Minha comadre diz que a desgraça é pouca
Mas estás marcando touca
E o pau ainda vai rolar.
Autores: João Nogueira/Paulo César Pinheiro
Disco: Claridade – 1975
XSMOFB - 3884
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Ave Maria dos Retirantes: Letra - Música de Clara Nunes
É hora em que a morte é certa
Mas ninguém deserta se for pra lutar
No peito, coração aberto,
Esperança perto sem querer chegar
Coragem mansa eu tive até partir
Pra não morrer de morte igual
Fugi e andei
Errando pela vida afora
Sempre indo embora
Dei volta ao mundo
Vim morrer aqui.
Quanta cruz no meu caminho
Falta de Sol, poeira e espinho
Bom Jesus, olhe por mim
Na solidão cansado eu vim.
É hora em que a morte é certa
Mas ninguém deserta se for pra lutar...
Autores: Alcivando Luz/Carlos Coqueijo
Disco: Clara Clarice Clara – 1972
Odeon – MOFB 3709
Mas ninguém deserta se for pra lutar
No peito, coração aberto,
Esperança perto sem querer chegar
Coragem mansa eu tive até partir
Pra não morrer de morte igual
Fugi e andei
Errando pela vida afora
Sempre indo embora
Dei volta ao mundo
Vim morrer aqui.
Quanta cruz no meu caminho
Falta de Sol, poeira e espinho
Bom Jesus, olhe por mim
Na solidão cansado eu vim.
É hora em que a morte é certa
Mas ninguém deserta se for pra lutar...
Autores: Alcivando Luz/Carlos Coqueijo
Disco: Clara Clarice Clara – 1972
Odeon – MOFB 3709
Até voltar: Letra - Música de Clara Nunes
Já vou
Preciso conversar com a Lua amiga
Não posso me deitar sem que eu lhe diga
Dos sonhos, das manhãs que chorei...
Já vou
Assim que o violão abrace a rosa
Vestida de canção
Cheia de prosa.
Eu sento na calçada
Canto o céu e a madrugada
Amiga e amada do cantor.
Se eu deixar a rua e for embora
A minha Lua logo chora
Que tristeza...
Prefiro esperar
Até chegar o Sol
Depois vou...
Adeus,
Meu céu, Luar, canção, viola amiga,
Já vem chegando o Sol da despedida
Levando o meu Luar,
Sozinha não vou mais ficar,
Até amanhã, até voltar!
Autores: Paulinho Tapajós/Fred Falcão
Disco: A beleza que canta – 1969
MOFB 3594
Preciso conversar com a Lua amiga
Não posso me deitar sem que eu lhe diga
Dos sonhos, das manhãs que chorei...
Já vou
Assim que o violão abrace a rosa
Vestida de canção
Cheia de prosa.
Eu sento na calçada
Canto o céu e a madrugada
Amiga e amada do cantor.
Se eu deixar a rua e for embora
A minha Lua logo chora
Que tristeza...
Prefiro esperar
Até chegar o Sol
Depois vou...
Adeus,
Meu céu, Luar, canção, viola amiga,
Já vem chegando o Sol da despedida
Levando o meu Luar,
Sozinha não vou mais ficar,
Até amanhã, até voltar!
Autores: Paulinho Tapajós/Fred Falcão
Disco: A beleza que canta – 1969
MOFB 3594
Às vezes faz bem chorar: Letra - Música de Clara Nunes
E nas velhas cordas procurar
Notas e acordes esquecidos
Os dedos calejados deslizar
Recordar, saudoso, um samba antigo...
Quero recordar aquelas madrugadas,
Serenatas no meu jardim
Quero recordar
Não importam essas lágrimas
Às vezes faz bem chorar...
E nas velhas fotos procurar
Amores e amigos tão queridos
Os olhos embaçados deslizar
Recordar saudoso o que perdido...
Quero recordar aquela velha casa
Quantas flores no meu jardim
Quero recordar
Não importam essas lágrimas
Às vezes faz bem chorar...
Autor: Ivor Lancellotti
Disco: Claridade – 1975
Odeon – XSMOFB 3884
Notas e acordes esquecidos
Os dedos calejados deslizar
Recordar, saudoso, um samba antigo...
Quero recordar aquelas madrugadas,
Serenatas no meu jardim
Quero recordar
Não importam essas lágrimas
Às vezes faz bem chorar...
E nas velhas fotos procurar
Amores e amigos tão queridos
Os olhos embaçados deslizar
Recordar saudoso o que perdido...
Quero recordar aquela velha casa
Quantas flores no meu jardim
Quero recordar
Não importam essas lágrimas
Às vezes faz bem chorar...
Autor: Ivor Lancellotti
Disco: Claridade – 1975
Odeon – XSMOFB 3884
As forças da natureza:Letra - Música de Clara Nunes
Quando o Sol se derramar
Em toda a sua essência
Desafiando o poder da ciência
Pra combater o mal.
E o mar
Com suas águas bravias
Levar consigo o pó dos nossos dias
Vai ser um bom sinal.
Os palácios vão desabar
Sob a força de um temporal
E os ventos vão sufocar
O barulho infernal.
Os homens vão se rebelar
Dessa farsa descomunal
Vai voltar tudo ao seu lugar
Afinal.
Vai resplandecer
Uma chuva de prata do céu vai descer
O esplendor da mata vai renascer
E o ar de novo vai ser natural.
Vai florir
Cada grande cidade o mato vai cobrir
Das ruínas um novo povo vai surgir
E vai cantar afinal.
As pragas e as ervas daninhas
As armas e os homens de mal
Vão desaparecer nas cinzas de um carnaval.
Autores: João Nogueira/Paulo César Pinheiro
Disco: As forças da natureza – 1977
EMI-Odeon – XSMOFB 3946
Em toda a sua essência
Desafiando o poder da ciência
Pra combater o mal.
E o mar
Com suas águas bravias
Levar consigo o pó dos nossos dias
Vai ser um bom sinal.
Os palácios vão desabar
Sob a força de um temporal
E os ventos vão sufocar
O barulho infernal.
Os homens vão se rebelar
Dessa farsa descomunal
Vai voltar tudo ao seu lugar
Afinal.
Vai resplandecer
Uma chuva de prata do céu vai descer
O esplendor da mata vai renascer
E o ar de novo vai ser natural.
Vai florir
Cada grande cidade o mato vai cobrir
Das ruínas um novo povo vai surgir
E vai cantar afinal.
As pragas e as ervas daninhas
As armas e os homens de mal
Vão desaparecer nas cinzas de um carnaval.
Autores: João Nogueira/Paulo César Pinheiro
Disco: As forças da natureza – 1977
EMI-Odeon – XSMOFB 3946
Aruandê... Aruandá: Letra - Música de Clara Nunes
Eu vim da Bahia pra cantar
Aruandê... Aruandá. (Bis)
Minha gente abre a roda
Eu acabo de chegar
Trago coisas da Bahia
Nas canções que vou cantar.
Aruandê... Aruandá (Bis)
Eu vim da Bahia pra cantar.
Trago o amor como bagagem
E me faço entender
Falo pouco e acertado
E me faço compreender.
Aruandê... Aruandá
Eu vim da Bahia pra cantar. (Bis)
Trago a bênção do Bonfim
Berimbau e capoeira
Saravá Pai Joaquim
Proteção a vida inteira.
Aruandê... Aruandá
Eu vim da Bahia pra cantar. (Bis)
Trago a rosa e trago a rima
Trago o som e trago a cor
Trago a terra na viola
E no peito muito amor.
Aruandê... Aruandá
Eu vim da Bahia pra cantar. (Bis)
E agora me despeço
Que eu já dei o meu recado
Deixo um abraço da Bahia com vocês
Muito obrigado.
Aruandê... Aruandá
Eu vim da Bahia pra cantar. (Bis)
Autor: Zé da Bahia
Disco: Clara Nunes – 1971
Odeon - MOFB 3667
Aruandê... Aruandá. (Bis)
Minha gente abre a roda
Eu acabo de chegar
Trago coisas da Bahia
Nas canções que vou cantar.
Aruandê... Aruandá (Bis)
Eu vim da Bahia pra cantar.
Trago o amor como bagagem
E me faço entender
Falo pouco e acertado
E me faço compreender.
Aruandê... Aruandá
Eu vim da Bahia pra cantar. (Bis)
Trago a bênção do Bonfim
Berimbau e capoeira
Saravá Pai Joaquim
Proteção a vida inteira.
Aruandê... Aruandá
Eu vim da Bahia pra cantar. (Bis)
Trago a rosa e trago a rima
Trago o som e trago a cor
Trago a terra na viola
E no peito muito amor.
Aruandê... Aruandá
Eu vim da Bahia pra cantar. (Bis)
E agora me despeço
Que eu já dei o meu recado
Deixo um abraço da Bahia com vocês
Muito obrigado.
Aruandê... Aruandá
Eu vim da Bahia pra cantar. (Bis)
Autor: Zé da Bahia
Disco: Clara Nunes – 1971
Odeon - MOFB 3667
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Artifício: Letra - Música de Clara Nunes
Não,
Não adianta lamentar, amor,
Deixa de lado, o que passou, passou,
Pra que sofrer?
Pra que chorar se nada vai mudar?
Não,
Não vale a pena alimentar a dor
No fundo todo mundo é pecador
Acho melhor pra aliviar
Fazer você cantar.
Bota de lado o sacrifício
Isso é cavaco de ofício
E deixa o barco correr.
A vida, amor, sempre é difícil,
Mas não é por causa disso, viu,
Que ninguém vai morrer.
Não,
O que é preciso é se cuidar, amor,
Lembra que um beijo é que traiu o Senhor
Mas mesmo assim não vá julgar
O que é pra ser, será.
Da chaga aberta nascerá uma flor
Com a proteção do santo protetor
Se você não quer perdoar
Não vá também vingar.
Tenta fazer só benefício
Que a vida é um mero artifício
Nada se leva ao descer.
Quem faz o mal está desde o início
À beira de um precipício
Que eu não desejo a você.
Clara Nunes – dueto com Roberto Ribeiro
Autores: Paulo César Pinheiro/Mauro Duarte
Disco: Brasil mestiço – 1980
EMI-Odeon – 062 421207
Não adianta lamentar, amor,
Deixa de lado, o que passou, passou,
Pra que sofrer?
Pra que chorar se nada vai mudar?
Não,
Não vale a pena alimentar a dor
No fundo todo mundo é pecador
Acho melhor pra aliviar
Fazer você cantar.
Bota de lado o sacrifício
Isso é cavaco de ofício
E deixa o barco correr.
A vida, amor, sempre é difícil,
Mas não é por causa disso, viu,
Que ninguém vai morrer.
Não,
O que é preciso é se cuidar, amor,
Lembra que um beijo é que traiu o Senhor
Mas mesmo assim não vá julgar
O que é pra ser, será.
Da chaga aberta nascerá uma flor
Com a proteção do santo protetor
Se você não quer perdoar
Não vá também vingar.
Tenta fazer só benefício
Que a vida é um mero artifício
Nada se leva ao descer.
Quem faz o mal está desde o início
À beira de um precipício
Que eu não desejo a você.
Clara Nunes – dueto com Roberto Ribeiro
Autores: Paulo César Pinheiro/Mauro Duarte
Disco: Brasil mestiço – 1980
EMI-Odeon – 062 421207
Arlequim de bronze: Letra - Música de Clara Nunes
Oh! Deus, eu me acho tão cansada
Ao voltar da batucada
Que tomei parte lá na Praça Onze
Ganhei no samba um arlequim de bronze
Minha sandália quebrou o salto
E eu perdi o meu mulato lá no asfalto. (BiS)
Eu não interessei saber
Alguém veio me dizer
Que encontrou você se lastimando
Com lágrimas, chorando;
Chora, mulato, meu prazer é de te ver sofrer
Para saber quanto eu te amei
E quanto eu sofri para te esquecer. (Bis)
Eu tive amizade a você
Eu mesma não sei por quê
Reconheci você na roda sambando
Com o tamborim na mão marcando...
Agora, mulato, com você não faço desacato
Eu vou à forra e comigo tem (ora se tem)
Ou esse ano ou pro ano que vem...
Olha, mulato, com você não faço desacato
Eu vou à forra e comigo tem (ora se tem)
Ou esse ano ou pro ano que vem... (Bis)
Autor: Synval Silva
Disco: Clara Nunes – 1973
Odeon – SMOFB 3767
Ao voltar da batucada
Que tomei parte lá na Praça Onze
Ganhei no samba um arlequim de bronze
Minha sandália quebrou o salto
E eu perdi o meu mulato lá no asfalto. (BiS)
Eu não interessei saber
Alguém veio me dizer
Que encontrou você se lastimando
Com lágrimas, chorando;
Chora, mulato, meu prazer é de te ver sofrer
Para saber quanto eu te amei
E quanto eu sofri para te esquecer. (Bis)
Eu tive amizade a você
Eu mesma não sei por quê
Reconheci você na roda sambando
Com o tamborim na mão marcando...
Agora, mulato, com você não faço desacato
Eu vou à forra e comigo tem (ora se tem)
Ou esse ano ou pro ano que vem...
Olha, mulato, com você não faço desacato
Eu vou à forra e comigo tem (ora se tem)
Ou esse ano ou pro ano que vem... (Bis)
Autor: Synval Silva
Disco: Clara Nunes – 1973
Odeon – SMOFB 3767
Aquarela do Brasil: Letra - Música de Clara Nunes
Brasil, meu Brasil brasileiro,
Meu mulato inzoneiro,
Vou cantar-te nos meus versos.
O Brasil samba que dá
Bamboleio que faz gingar,
O Brasil do meu amor,
Terra de Nosso Senhor!
Brasil, Brasil, pra mim, pra mim.
Ô, abre a cortina do passado,
Tira a mãe preta do cerrado,
Bota o rei congo
No congado.
Brasil, Brasil,
Deixa cantar de novo o trovador,
A merencória luz da Lua,
Toda canção do meu amor.
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado.
Brasil, Brasil...
Brasil, terra boa e gostosa,
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto.
O Brasil samba que dá
Bamboleio que faz gingar,
O Brasil do meu amor,
Terra de Nosso Senhor!
Brasil, Brasil...
Ô, esse coqueiro que dá coco,
Ô, onde amarro a minha rede
Nas noites claras de luar!
Ô ouve essas fontes murmurantes,
Ô, onde eu mato a minha sede
E onde a Lua vem brincar!
Ô, esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro,
Terra de samba e pandeiro.
Brasil, Brasil, pra mim, pra mim.
Autor: Ari Barroso
Canta: Clara Nunes
Meu mulato inzoneiro,
Vou cantar-te nos meus versos.
O Brasil samba que dá
Bamboleio que faz gingar,
O Brasil do meu amor,
Terra de Nosso Senhor!
Brasil, Brasil, pra mim, pra mim.
Ô, abre a cortina do passado,
Tira a mãe preta do cerrado,
Bota o rei congo
No congado.
Brasil, Brasil,
Deixa cantar de novo o trovador,
A merencória luz da Lua,
Toda canção do meu amor.
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado.
Brasil, Brasil...
Brasil, terra boa e gostosa,
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto.
O Brasil samba que dá
Bamboleio que faz gingar,
O Brasil do meu amor,
Terra de Nosso Senhor!
Brasil, Brasil...
Ô, esse coqueiro que dá coco,
Ô, onde amarro a minha rede
Nas noites claras de luar!
Ô ouve essas fontes murmurantes,
Ô, onde eu mato a minha sede
E onde a Lua vem brincar!
Ô, esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro,
Terra de samba e pandeiro.
Brasil, Brasil, pra mim, pra mim.
Autor: Ari Barroso
Canta: Clara Nunes
Apesar de você: Letra - Música de Clara Nunes
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda falando de lado
E olhando pro chão, viu?
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão.
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar.
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar.
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa.
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente.
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal!
Autor: Chico Buarque
Disco: Clara Nunes – 1973
Odeon – SMOFB 3767
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda falando de lado
E olhando pro chão, viu?
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão.
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar.
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar.
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa.
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente.
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal!
Autor: Chico Buarque
Disco: Clara Nunes – 1973
Odeon – SMOFB 3767
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Apenas um adeus: Letra - Música de Clara Nunes
Apenas um adeus não apagará
Um coração em chama
Apenas quem lhe chama sou eu, sou eu,
Apenas quem lhe ama.
Só quem mexe na terra
Sabe o cheiro do chão
Só quem faz uma guerra
Sabe o gosto da razão
Pagando em começo
Vem o troco no fim
Eu sou mais esse apreço
Que você fez de mim.
Eu sou mais os meus olhos
Nesta festa de esperar
Afinal, querida amiga,
Quem vai enxugar o mar?
Apenas um adeus não apagará
Um coração em chama
Apenas quem lhe chama sou eu, sou eu,
Apenas quem lhe ama.
Esta felicidade
Que o amor ensinou
Não vai ser só saudade
Não vai ser só desamor
As noites vão compridas
No passo da manhã
Façamos das feridas
O nosso talismã
Fizemos tanta coisa
Que no peito acontece
Não se faz um adeus
Num coração que não esquece.
Autores: Paulinho Diniz/Roque Ferreira/Edil Pacheco
Disco: Esperança – 1979
EMI-Odeon 062 421168
Um coração em chama
Apenas quem lhe chama sou eu, sou eu,
Apenas quem lhe ama.
Só quem mexe na terra
Sabe o cheiro do chão
Só quem faz uma guerra
Sabe o gosto da razão
Pagando em começo
Vem o troco no fim
Eu sou mais esse apreço
Que você fez de mim.
Eu sou mais os meus olhos
Nesta festa de esperar
Afinal, querida amiga,
Quem vai enxugar o mar?
Apenas um adeus não apagará
Um coração em chama
Apenas quem lhe chama sou eu, sou eu,
Apenas quem lhe ama.
Esta felicidade
Que o amor ensinou
Não vai ser só saudade
Não vai ser só desamor
As noites vão compridas
No passo da manhã
Façamos das feridas
O nosso talismã
Fizemos tanta coisa
Que no peito acontece
Não se faz um adeus
Num coração que não esquece.
Autores: Paulinho Diniz/Roque Ferreira/Edil Pacheco
Disco: Esperança – 1979
EMI-Odeon 062 421168
Anjo moreno: Letra - Música de Clara Nunes
Morena, oi, morena,
Tem dó de mim, tem pena (viu, morena) (Bis)
Sim...
Me disseram que o céu é harmonia e paz
Tudo é amor, amor demais
Acordes de violinos
Ressoam mansos, divinos,
Os anjos dançam suaves
Sobre o azul das paragens (ô, que esplendor!)
Sim...
Mesmo assim eu pretendo ficar por aqui
Não vou deixar este calor
Que o samba me dá
Com a morena a gingar
Quem quiser pode ir que eu darei meu lugar.
Enquanto houver no peito um violão
Cantando e amando esta linda canção
Enquanto esta morena requebrar
Com ela vou ficar sambando.
E a calma do céu apavora minha alma
Sem violão, não
Não, isto eu não faço por menos
Mas se eu for pra lá, ao descansar
Vou cantar e sambar
Com um anjo moreno... (Bis)
Morena, oi, morena,
Tem dó de mim, tem pena (viu, morena)... (Bis)
Autor: Candeia
Disco: Clara Clarice Clara – 1972
MOFB 3709
............................................
Tem dó de mim, tem pena (viu, morena) (Bis)
Sim...
Me disseram que o céu é harmonia e paz
Tudo é amor, amor demais
Acordes de violinos
Ressoam mansos, divinos,
Os anjos dançam suaves
Sobre o azul das paragens (ô, que esplendor!)
Sim...
Mesmo assim eu pretendo ficar por aqui
Não vou deixar este calor
Que o samba me dá
Com a morena a gingar
Quem quiser pode ir que eu darei meu lugar.
Enquanto houver no peito um violão
Cantando e amando esta linda canção
Enquanto esta morena requebrar
Com ela vou ficar sambando.
E a calma do céu apavora minha alma
Sem violão, não
Não, isto eu não faço por menos
Mas se eu for pra lá, ao descansar
Vou cantar e sambar
Com um anjo moreno... (Bis)
Morena, oi, morena,
Tem dó de mim, tem pena (viu, morena)... (Bis)
Autor: Candeia
Disco: Clara Clarice Clara – 1972
MOFB 3709
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Amor quando é amor: Letra - Música de Clara Nunes
Amor quando é amor
É todo bem da vida
É sentir prazer
É também sofrer o bem de querer bem.
Eu te amo assim, querido,
E assim és recebido
Em meu pobre coração.
Olha, amor,
Não quero acabar assim
Olha, amor,
Você nasceu pra mim;
Fica, amor,
Escuta o lamento meu
Esse amor ainda é teu e meu.
Autores: Niquinho/Othon Russo
Disco: A voz adorável de Clara Nunes – 1966
Odeon – MOFB 3455
É todo bem da vida
É sentir prazer
É também sofrer o bem de querer bem.
Eu te amo assim, querido,
E assim és recebido
Em meu pobre coração.
Olha, amor,
Não quero acabar assim
Olha, amor,
Você nasceu pra mim;
Fica, amor,
Escuta o lamento meu
Esse amor ainda é teu e meu.
Autores: Niquinho/Othon Russo
Disco: A voz adorável de Clara Nunes – 1966
Odeon – MOFB 3455
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Amor perfeito: Letra - Música de Clara Nunes:
O meu amor vê teu amor assim
Assim como um jardim
De flores novas.
Por teu amor, o meu amor sem fim
Plantou dentro de mim
Um pé de trovas.
E cada verso é um botão de flor
Anunciando, amor,
A primavera
Que faz do tempo uma quimera
E a nossa vida mais sincera
E o nosso amor, um grande amor.
Teu coração, jardim dos meus jardins,
Me cobre de jasmins
Cravos e rosas.
Meu coração, teu carrilhão de sons
Te enfeita de canções
Versos e prosas.
Cada canção é feito um beija-flor
Beijando o meu amor
Em nosso leito.
Fazendo um ninho em nosso peito
Um ninho, amor, de amor perfeito,
E desse amor, perfeito amor.
Autores: Ivor Lancellotti/Paulo César Pinheiro
Disco: Nação – 1982
EMI-Odeon – 062 421236
Assim como um jardim
De flores novas.
Por teu amor, o meu amor sem fim
Plantou dentro de mim
Um pé de trovas.
E cada verso é um botão de flor
Anunciando, amor,
A primavera
Que faz do tempo uma quimera
E a nossa vida mais sincera
E o nosso amor, um grande amor.
Teu coração, jardim dos meus jardins,
Me cobre de jasmins
Cravos e rosas.
Meu coração, teu carrilhão de sons
Te enfeita de canções
Versos e prosas.
Cada canção é feito um beija-flor
Beijando o meu amor
Em nosso leito.
Fazendo um ninho em nosso peito
Um ninho, amor, de amor perfeito,
E desse amor, perfeito amor.
Autores: Ivor Lancellotti/Paulo César Pinheiro
Disco: Nação – 1982
EMI-Odeon – 062 421236
Amor desfeito: Letra - Música de Clara Nunes
Mais um samba de amor
Nasceu da dor do amor desfeito
Mais um aperto no peito
Mais um jeito sem jeito
De sorrir pra não chorar.
O que foi que ficou
Do teu amor, do teu desvelo
Um só instante quebrou
Desgostou meu amor
Se mostrou imperfeito.
Só com o tempo aprenderá
Que amor assim pra dar
Se dá com jeito
Há que se concentrar
Há que se cultivar
Pra ser perfeito.
Ou então a dor dirá
Mais uma vez dirá
Que me enganei.
Autora: Gisa Nogueira
Disco: Guerreira – 1978
EMI-Odeon – 062 421096
Nasceu da dor do amor desfeito
Mais um aperto no peito
Mais um jeito sem jeito
De sorrir pra não chorar.
O que foi que ficou
Do teu amor, do teu desvelo
Um só instante quebrou
Desgostou meu amor
Se mostrou imperfeito.
Só com o tempo aprenderá
Que amor assim pra dar
Se dá com jeito
Há que se concentrar
Há que se cultivar
Pra ser perfeito.
Ou então a dor dirá
Mais uma vez dirá
Que me enganei.
Autora: Gisa Nogueira
Disco: Guerreira – 1978
EMI-Odeon – 062 421096
Amei tanto: Letra - Música de Clara Nunes
Amei tanto
Que agora nem sei mais chorar. (Bis)
Vivi procurando
Vivi te encontrando
Vivi te perdendo, amor.
Ah, coração infeliz, até quando?
Para ser feliz (Bis)
Tu vais morrer de dor.
Amei tanto
Que agora nem sei mais chorar. (Bis)
Nunca fui covarde
Mas agora é tarde
É tarde demais, enfim.
A solidão é o fim de quem ama
A chama se esvai, a noite cai em mim. (Bis)
Autores: Vinícius de Morais/Baden Powell
Disco: Clara Nunes – 1973
Odeon SMOFB3767
Que agora nem sei mais chorar. (Bis)
Vivi procurando
Vivi te encontrando
Vivi te perdendo, amor.
Ah, coração infeliz, até quando?
Para ser feliz (Bis)
Tu vais morrer de dor.
Amei tanto
Que agora nem sei mais chorar. (Bis)
Nunca fui covarde
Mas agora é tarde
É tarde demais, enfim.
A solidão é o fim de quem ama
A chama se esvai, a noite cai em mim. (Bis)
Autores: Vinícius de Morais/Baden Powell
Disco: Clara Nunes – 1973
Odeon SMOFB3767
Alvoroço no sertão: letra - Música de Clara Nunes
Êta, meu sertão pegando fogo
Êta, Macaíba em alvoroço...
E só se vê caminhão pelas “estrada”
E aquela poeirada matando meu coração.
Êta, os cavalo tão rinchando
Êta, os papagaio tão voando...
E só se vê os matuto na estrada
Com a sua fiarada vão cantando seu rojão.
Tralalalá, laialaia... (Bis)
Autores: Raymundo Evangelista/Aldair Soares
Disco: Canto das três raças – 1976
EMI-Odeon – XSMOFB 3915
Êta, Macaíba em alvoroço...
E só se vê caminhão pelas “estrada”
E aquela poeirada matando meu coração.
Êta, os cavalo tão rinchando
Êta, os papagaio tão voando...
E só se vê os matuto na estrada
Com a sua fiarada vão cantando seu rojão.
Tralalalá, laialaia... (Bis)
Autores: Raymundo Evangelista/Aldair Soares
Disco: Canto das três raças – 1976
EMI-Odeon – XSMOFB 3915
domingo, 14 de fevereiro de 2016
Alvorecer: Letra - Música de Clara Nunes
Olha como a flor se acende
Quando o dia amanhece
Minha mágoa se esconde
A esperança aparece
O que me restou da noite
O cansaço
A incerteza
Lá se vão
Na beleza desse lindo alvorecer.
E esse mar em revolta
Que canta na areia
Qual a tristeza que trago
Em minha alma campeia
Quero solução, sim,
Pois quero cantar
Desfrutar dessa alegria
Que só me faz despertar
Do meu penar.
E esse canto bonito
Que vem da alvorada
Não é meu grito aflito
Pela madrugada
Tudo tão suave
Liberdade em cor
Refúgio da alma vencida
Pelo desamor.
Autores: Délcio Carvalho/Yvonne Lara
Disco: Alvorecer – 1974
Odeon – SMOFB - 3835
Quando o dia amanhece
Minha mágoa se esconde
A esperança aparece
O que me restou da noite
O cansaço
A incerteza
Lá se vão
Na beleza desse lindo alvorecer.
E esse mar em revolta
Que canta na areia
Qual a tristeza que trago
Em minha alma campeia
Quero solução, sim,
Pois quero cantar
Desfrutar dessa alegria
Que só me faz despertar
Do meu penar.
E esse canto bonito
Que vem da alvorada
Não é meu grito aflito
Pela madrugada
Tudo tão suave
Liberdade em cor
Refúgio da alma vencida
Pelo desamor.
Autores: Délcio Carvalho/Yvonne Lara
Disco: Alvorecer – 1974
Odeon – SMOFB - 3835
Alvorada no morro: Letra - Música de Clara Nunes:
Alvorada
Lá no morro que beleza
Ninguém chora, não há tristeza,
Ninguém sente dissabor.
O Sol colorindo
É tão lindo, é tão lindo,
A natureza sorrindo,
Tingindo, tingindo.
Você também me lembra a alvorada
Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
E o que me resta
É tão pouco, quase nada,
Do que ir assim vagando
Numa estrada perdida.
Autores: Carlos Cachaça/Cartola/Hermínio Bello de Carvalho
Disco: Clara Clarice Clara – 1972
Odeon – MOFB 3709
Lá no morro que beleza
Ninguém chora, não há tristeza,
Ninguém sente dissabor.
O Sol colorindo
É tão lindo, é tão lindo,
A natureza sorrindo,
Tingindo, tingindo.
Você também me lembra a alvorada
Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
E o que me resta
É tão pouco, quase nada,
Do que ir assim vagando
Numa estrada perdida.
Autores: Carlos Cachaça/Cartola/Hermínio Bello de Carvalho
Disco: Clara Clarice Clara – 1972
Odeon – MOFB 3709
Ai quem me dera: Letra - Música de Clara Nunes
Ai quem me dera terminasse a espera
Retornasse o canto, simples e sem fim
E ouvindo o canto, se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim.
Ai quem me dera ver morrer a fera
Ver nascer o anjo, ver brotar a flor
Ai quem me dera uma manhã feliz
Ai quem me dera uma estação de amor...
Ah! Se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem ser casais.
Ai quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afim
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim.
Ai quem me dera ouvir um nunca mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E ao fim da espera
Ouvir na primavera
Alguém chamar por mim.
Autor: Vinícius de Morais
Disco: Canto das três raças – 1976
EMI-Odeon – XSMOFB 3915
Retornasse o canto, simples e sem fim
E ouvindo o canto, se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim.
Ai quem me dera ver morrer a fera
Ver nascer o anjo, ver brotar a flor
Ai quem me dera uma manhã feliz
Ai quem me dera uma estação de amor...
Ah! Se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem ser casais.
Ai quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afim
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim.
Ai quem me dera ouvir um nunca mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E ao fim da espera
Ouvir na primavera
Alguém chamar por mim.
Autor: Vinícius de Morais
Disco: Canto das três raças – 1976
EMI-Odeon – XSMOFB 3915
Ai de quem: Letra - Música de Clara Nunes:
Ai de quem
Ai de quem não tem seu bem
Vive sozinho
Ai de quem não tem ninguém
Não tem carinho.
Ai de quem
A solidão mora consigo
E não tem nem lhe convém
Um só amigo.
Ai de quem
Tem que fingir felicidade
E esconder-se num sorriso
Até o fim.
E esperar
Sabe Deus quando o seu amor
Ai de quem, ai de quem
Ai de mim.
Autores: Osmar Navarro/Alcina Maria
Disco: A voz adorável de Clara Nunes – 1966
Odeon – MOFB 3455
Ai de quem não tem seu bem
Vive sozinho
Ai de quem não tem ninguém
Não tem carinho.
Ai de quem
A solidão mora consigo
E não tem nem lhe convém
Um só amigo.
Ai de quem
Tem que fingir felicidade
E esconder-se num sorriso
Até o fim.
E esperar
Sabe Deus quando o seu amor
Ai de quem, ai de quem
Ai de mim.
Autores: Osmar Navarro/Alcina Maria
Disco: A voz adorável de Clara Nunes – 1966
Odeon – MOFB 3455
sábado, 13 de fevereiro de 2016
Afoxé para Logun: Letra - Música de Clara Nunes:
Menino caçador
Flecha no mato bravio
Menino pescador
Pedra no fundo do rio.
Coroa reluzente
Todo ouro sobre azul
Menino onipotente
Meio Oxóssi, meio Oxum.
Menino caçador
Flecha no mato bravio
Menino pescador
Pedra no fundo do rio.
Coroa reluzente
Todo ouro sobre azul
Menino onipotente
Meio Oxóssi, meio Oxum.
Eh... Quem é que ele é?
Ah... Onde é que ele está?
Axé, menino, axé!
Fara Logun, Fara Logun, Fá!
Axé, menino, axé!
Fara Logun, Fara Logun, Fá!
Menino, meu amor,
Minha mãe, meu pai, meu filho;
Toma teu axoxô
Teu onjé de coco e milho.
Me dá do teu axé
Que eu te dou teu mulucum!
Menino, doce mel,
Meio Oxóssi, meio Oxum.
Eh... Quem é que ele é?
Ah... Onde é que ele está?
Menino caçador
Flecha no mato bravio
Menino pescador
Pedra no fundo do rio.
Coroa reluzente
Todo ouro sobre azul
Menino onipotente
Meio Oxóssi, meio Oxum.
Eh... Quem é que ele é?
Ah... Onde é que ele está?
Autor: Ney Lopes - Disco: Nação – 1982
EMI-Odeon - 062 421236
Flecha no mato bravio
Menino pescador
Pedra no fundo do rio.
Coroa reluzente
Todo ouro sobre azul
Menino onipotente
Meio Oxóssi, meio Oxum.
Menino caçador
Flecha no mato bravio
Menino pescador
Pedra no fundo do rio.
Coroa reluzente
Todo ouro sobre azul
Menino onipotente
Meio Oxóssi, meio Oxum.
Eh... Quem é que ele é?
Ah... Onde é que ele está?
Axé, menino, axé!
Fara Logun, Fara Logun, Fá!
Axé, menino, axé!
Fara Logun, Fara Logun, Fá!
Menino, meu amor,
Minha mãe, meu pai, meu filho;
Toma teu axoxô
Teu onjé de coco e milho.
Me dá do teu axé
Que eu te dou teu mulucum!
Menino, doce mel,
Meio Oxóssi, meio Oxum.
Eh... Quem é que ele é?
Ah... Onde é que ele está?
Menino caçador
Flecha no mato bravio
Menino pescador
Pedra no fundo do rio.
Coroa reluzente
Todo ouro sobre azul
Menino onipotente
Meio Oxóssi, meio Oxum.
Eh... Quem é que ele é?
Ah... Onde é que ele está?
Autor: Ney Lopes - Disco: Nação – 1982
EMI-Odeon - 062 421236
Adeus Rio: Letra - música de Clara Nunes:
Eu tenho agora que deixar meu Rio
Estou triste só de pensar
Meu coração está vazio
E eu faço tudo para não chorar.
Prefiro esconder meu pranto
Eu que te amo tanto, Rio de Janeiro,
Mas sinto as lágrimas rolando
Aos poucos inundando o meu rosto inteiro.
Adeus, meu Rio lindo!
Adeus, eu já vou indo
E para disfarçar eu rio até chorar
Ninguém há de chorar comigo.
Lágrima feliz
Saudade de um amor
Ninguém há de saber
Não digo.
Autor: Jota Júnior - Disco: A voz adorável de Clara Nunes – 1966
Odeon - 3455
Estou triste só de pensar
Meu coração está vazio
E eu faço tudo para não chorar.
Prefiro esconder meu pranto
Eu que te amo tanto, Rio de Janeiro,
Mas sinto as lágrimas rolando
Aos poucos inundando o meu rosto inteiro.
Adeus, meu Rio lindo!
Adeus, eu já vou indo
E para disfarçar eu rio até chorar
Ninguém há de chorar comigo.
Lágrima feliz
Saudade de um amor
Ninguém há de saber
Não digo.
Autor: Jota Júnior - Disco: A voz adorável de Clara Nunes – 1966
Odeon - 3455
Adeus à noite: Letra - Música de Clara Nunes:
Tu que buscas pelas noites
A ilusão de uma miragem
Tenta dizer com coragem
Adeus à noite.
Quando na noite tiveres
Medo do seu próprio nome
Dirás na dor que te consome
Adeus, adeus à noite.
Guarda na memória
Que um amor sem glória
É passageiro, tão fugaz
Que só dor nos traz.
Abre pro mundo a janela
Olha a vida como é bela
Diz com o Sol que tu verás
Adeus à noite.
Sentirás um novo encanto
Ouvirás enfim um canto
De amor e paz quando disseres
Adeus, adeus à noite.
Autores: M. Vidalin/Maurice Jarre – versão: Geraldo Figueiredo
Disco: A voz adorável de Clara Nunes – 1966
Odeon – MOFB 3455
A ilusão de uma miragem
Tenta dizer com coragem
Adeus à noite.
Quando na noite tiveres
Medo do seu próprio nome
Dirás na dor que te consome
Adeus, adeus à noite.
Guarda na memória
Que um amor sem glória
É passageiro, tão fugaz
Que só dor nos traz.
Abre pro mundo a janela
Olha a vida como é bela
Diz com o Sol que tu verás
Adeus à noite.
Sentirás um novo encanto
Ouvirás enfim um canto
De amor e paz quando disseres
Adeus, adeus à noite.
Autores: M. Vidalin/Maurice Jarre – versão: Geraldo Figueiredo
Disco: A voz adorável de Clara Nunes – 1966
Odeon – MOFB 3455
Abrigo de vagabundos:Letra - Música de Clara Nunes:
Eu arranjei o meu dinheiro
Trabalhando o ano inteiro
Numa cerâmica, fabricando pote.
E lá no alto da Moóca
Eu comprei um lindo lote
Dez de frente e dez de fundos.
Construí minha maloca;
Me disseram que sem planta
Não se pode construir,
Mas quem trabalha tudo pode conseguir.
João Saracura, que é fiscal da Prefeitura,
Foi um grande amigo, arranjou tudo pra mim.
Por onde andará Joca e Matogrosso,
Aqueles dois amigos que não quis me acompanhar?
Andarão jogados na avenida São João
Ou vendo o Sol quadrado na detenção?
Minha maloca, a mais linda que eu já vi,
Hoje está legalizada, ninguém pode demolir;
Minha maloca, a mais linda deste mundo,
Ofereço aos vagabundos
Que não têm onde dormir.
Autor: Adoniran Barbosa - Disco: Esperança – 1979
EMI-Odeon – 062 421168
Trabalhando o ano inteiro
Numa cerâmica, fabricando pote.
E lá no alto da Moóca
Eu comprei um lindo lote
Dez de frente e dez de fundos.
Construí minha maloca;
Me disseram que sem planta
Não se pode construir,
Mas quem trabalha tudo pode conseguir.
João Saracura, que é fiscal da Prefeitura,
Foi um grande amigo, arranjou tudo pra mim.
Por onde andará Joca e Matogrosso,
Aqueles dois amigos que não quis me acompanhar?
Andarão jogados na avenida São João
Ou vendo o Sol quadrado na detenção?
Minha maloca, a mais linda que eu já vi,
Hoje está legalizada, ninguém pode demolir;
Minha maloca, a mais linda deste mundo,
Ofereço aos vagabundos
Que não têm onde dormir.
Autor: Adoniran Barbosa - Disco: Esperança – 1979
EMI-Odeon – 062 421168
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
A noite do meu bem: Letra - Música de Clara Nunes
Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
E a primeira estrela que vier
Para enfeitar a noite do meu bem.
Hoje eu quero paz de criança dormindo
E o abandono de flores se abrindo
Para enfeitar a noite do meu bem.
Quero a alegria de um barco voltando
Quero ternura de mãos se encontrando
Para enfeitar a noite do meu bem.
Há! Eu quero o amor, o amor mais profundo
Eu quero toda a beleza do mundo
Para enfeitar a noite do meu bem.
Mas como esse bem demorou a chegar
Eu já nem sei se terei no olhar
Toda a pureza que eu quero lhe dar.
Autora: Dolores Duran –
Disco: Brasileiro Profissão Esperança – 1974
Odeon – MOFB 3838
E a primeira estrela que vier
Para enfeitar a noite do meu bem.
Hoje eu quero paz de criança dormindo
E o abandono de flores se abrindo
Para enfeitar a noite do meu bem.
Quero a alegria de um barco voltando
Quero ternura de mãos se encontrando
Para enfeitar a noite do meu bem.
Há! Eu quero o amor, o amor mais profundo
Eu quero toda a beleza do mundo
Para enfeitar a noite do meu bem.
Mas como esse bem demorou a chegar
Eu já nem sei se terei no olhar
Toda a pureza que eu quero lhe dar.
Autora: Dolores Duran –
Disco: Brasileiro Profissão Esperança – 1974
Odeon – MOFB 3838
A noite: Letra - Música de Clara Nunes
Quando cai a noite
A saudade vem
Eu sofro tanto
E não tenho meu bem.
Vem! Vem! Vem!
Para o meu lado, meu amor
Vem! Vem! Vem!
Aliviar minha dor.
Autores: Roberto Muniz/Almeidinha
Disco: Você passa eu acho graça - 1968
Odeon – MOFB 3557
A saudade vem
Eu sofro tanto
E não tenho meu bem.
Vem! Vem! Vem!
Para o meu lado, meu amor
Vem! Vem! Vem!
Aliviar minha dor.
Autores: Roberto Muniz/Almeidinha
Disco: Você passa eu acho graça - 1968
Odeon – MOFB 3557
A imensidão (L' immensité): Letra - Música de Clara Nunes
Tenho certeza que em cada gota...
Em cada gota de orvalho uma rosa nascerá
E essa rosa a borboleta beijará.
Tenho certeza sim
Que nessa grande imensidão
Alguém dará só para mim
O seu coração.
Sim, hoje eu sou
Mas toda vida sempre só eu não serei
Um dia chegará em que um pouco do meu céu
Nessa tão grande imensidão eu encontrarei.
Sim, hoje eu sou
Mas toda vida sempre só eu não serei...
Na imensidão, eu hoje estou
Mas não estarei num longo só até o fim
Um dia chegará em que o amor virá para mim
Que só um pequenino grão na imensidão.
Autores: Detto/Don Backy/Mogol – Versão: Geraldo Figueiredo
Disco: Compacto duplo – 1967 - Odeon
Em cada gota de orvalho uma rosa nascerá
E essa rosa a borboleta beijará.
Tenho certeza sim
Que nessa grande imensidão
Alguém dará só para mim
O seu coração.
Sim, hoje eu sou
Mas toda vida sempre só eu não serei
Um dia chegará em que um pouco do meu céu
Nessa tão grande imensidão eu encontrarei.
Sim, hoje eu sou
Mas toda vida sempre só eu não serei...
Na imensidão, eu hoje estou
Mas não estarei num longo só até o fim
Um dia chegará em que o amor virá para mim
Que só um pequenino grão na imensidão.
Autores: Detto/Don Backy/Mogol – Versão: Geraldo Figueiredo
Disco: Compacto duplo – 1967 - Odeon
A Formiga: Letra - Música de Clara Nunes
As coisas devem ser bem grandes
Pra formiga pequenina
A rosa, um lindo palácio
E o espinho uma espada fina
A gota d’água, um manso lago
Um pingo de chuva, o mar
Onde um pauzinho boiando
É navio a navegar
O bico de pão, o Corcovado
O grilo, um rinoceronte
Uns grãos de sal derramados
Ovelhinhas pelo monte.
Autor: Vinícius de Morais/Paulo Soledade
Disco: Arca de Noé 2 - 1981
Pra formiga pequenina
A rosa, um lindo palácio
E o espinho uma espada fina
A gota d’água, um manso lago
Um pingo de chuva, o mar
Onde um pauzinho boiando
É navio a navegar
O bico de pão, o Corcovado
O grilo, um rinoceronte
Uns grãos de sal derramados
Ovelhinhas pelo monte.
Autor: Vinícius de Morais/Paulo Soledade
Disco: Arca de Noé 2 - 1981
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
À flor da pele: Letra - Música de Clara Nunes
Não sei como
Ou quando começou
Só sei que me alucina
Me perdi do fio condutor
Do amor que me domina
E você me usa a seu favor
Igual mulher de esquina
E me leva embora traidor
Assim que se termina.
Mas se você quer eu logo vou
Sabendo da rotina
Despencamos sobre o cobertor
Devasso e libertina
Me diz coisas feias e de amor
À luz da lamparina
Me devora o corpo sedutor
Igual fera assassina.
E você me arrasta nessa dor
Que aos poucos me arruína
Ando já com meus nervos à flor
Da pele já mofina
Tenho olheiras fundas e palor
De álcool e nicotina
Minhas noites durmo com pavor
À base de aspirina.
Sei que estou secando ao seu dispor
Sei que estou ficando sem valor
Sei que você vai sumir e eu vou,
Vou cumprir minha sina.
Autores: Maurício Tapajós/Clara Nunes/Paulo César Pinheiro
Disco: As forças da natureza – 1977 – EMI-ODEON – XSMOFB 3946
Ou quando começou
Só sei que me alucina
Me perdi do fio condutor
Do amor que me domina
E você me usa a seu favor
Igual mulher de esquina
E me leva embora traidor
Assim que se termina.
Mas se você quer eu logo vou
Sabendo da rotina
Despencamos sobre o cobertor
Devasso e libertina
Me diz coisas feias e de amor
À luz da lamparina
Me devora o corpo sedutor
Igual fera assassina.
E você me arrasta nessa dor
Que aos poucos me arruína
Ando já com meus nervos à flor
Da pele já mofina
Tenho olheiras fundas e palor
De álcool e nicotina
Minhas noites durmo com pavor
À base de aspirina.
Sei que estou secando ao seu dispor
Sei que estou ficando sem valor
Sei que você vai sumir e eu vou,
Vou cumprir minha sina.
Autores: Maurício Tapajós/Clara Nunes/Paulo César Pinheiro
Disco: As forças da natureza – 1977 – EMI-ODEON – XSMOFB 3946
A felicidade: Letra - Música de Clara Nunes
Tristeza não tem fim,
Felicidade sim. (Refrão)
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira.
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.
A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem.
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor,
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor.
Autores: Vinícius de Morais/ Antônio Carlos Jobim
Disco: Clara Nunes canta Tom & Chico
Felicidade sim. (Refrão)
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira.
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.
A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem.
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor,
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor.
Autores: Vinícius de Morais/ Antônio Carlos Jobim
Disco: Clara Nunes canta Tom & Chico
A favorita: letra - Música de Clara Nunes
Foi por isto que a escola não saiu:
Você era a favorita, por que razão desistiu?
A escola sem você não saiu, não desfilou,
Nosso enredo era tão lindo,
Sem você tudo acabou.
Deixa disso, vem sambar;
A moçada está cansada de esperar. (Refrão)
Por favor, não vá embora,
Madrugada está chegando e você tá perdendo a hora. (Bis)
Este ano você pensa em não sair,
Vá levar sua alegria para o morro voltar a sorrir;
Já comprei suas sandálias e a baiana de cetim.
Quero ver você sambando na passarela colorida,
Fazendo jogo de cena com a ala dos cartolas
E você voltando a ser a favorita da escola.
Autor: Francisco Leonardo
Disco: Clara Nunes – 1971 – Odeon – MOFB 3667
Você era a favorita, por que razão desistiu?
A escola sem você não saiu, não desfilou,
Nosso enredo era tão lindo,
Sem você tudo acabou.
Deixa disso, vem sambar;
A moçada está cansada de esperar. (Refrão)
Por favor, não vá embora,
Madrugada está chegando e você tá perdendo a hora. (Bis)
Este ano você pensa em não sair,
Vá levar sua alegria para o morro voltar a sorrir;
Já comprei suas sandálias e a baiana de cetim.
Quero ver você sambando na passarela colorida,
Fazendo jogo de cena com a ala dos cartolas
E você voltando a ser a favorita da escola.
Autor: Francisco Leonardo
Disco: Clara Nunes – 1971 – Odeon – MOFB 3667
A estrela e o astronauta: Letra - Música de Clara Nunes
Luar, tão lindo
Nós dois, amor demais
No céu, estrela correu e foi morar no espaço
Bem longe, perto talvez de Deus
Jamais tornou a voltar.
Mas o astronauta que roubou o céu de nós
Pode em seu caminho
Encontrar a estrela e reavê-la
Linda, tão linda, brilhou só uma vez
Nem viu o bem que nos fez.
Clara Nunes – autores: Rildo Hora/Mário Castro Neves
Disco: A Beleza que canta – 1969 – Odeon – MOFB 3594
Nós dois, amor demais
No céu, estrela correu e foi morar no espaço
Bem longe, perto talvez de Deus
Jamais tornou a voltar.
Mas o astronauta que roubou o céu de nós
Pode em seu caminho
Encontrar a estrela e reavê-la
Linda, tão linda, brilhou só uma vez
Nem viu o bem que nos fez.
Clara Nunes – autores: Rildo Hora/Mário Castro Neves
Disco: A Beleza que canta – 1969 – Odeon – MOFB 3594
A deusa dos Orixás: Letra - Música de Clara Nunes
Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Mas Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar.
Iansã penteia os seus cabelos macios
Quando a luz da Lua Cheia
Clareia as águas do rio.
Ogum sonhava
Com a filha de Nanã
E pensava que as estrelas
Eram os olhos de Iansã.
Mas, Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Mas Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar.
Na terra dos Orixás
O amor se dividia
Entre um deus que era de paz
E outro deus que combatia.
Como a luta só termina
Quando existe um vencedor
Iansã virou rainha
Da coroa de Xangô.
Mas, Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Mas Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar.
Autores: Romildo/Toninho
Disco: Claridade – 1975 – Odeon – XSMOFB 3884
Foi pro mar
Mas Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar.
Iansã penteia os seus cabelos macios
Quando a luz da Lua Cheia
Clareia as águas do rio.
Ogum sonhava
Com a filha de Nanã
E pensava que as estrelas
Eram os olhos de Iansã.
Mas, Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Mas Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar.
Na terra dos Orixás
O amor se dividia
Entre um deus que era de paz
E outro deus que combatia.
Como a luta só termina
Quando existe um vencedor
Iansã virou rainha
Da coroa de Xangô.
Mas, Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Mas Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar.
Autores: Romildo/Toninho
Disco: Claridade – 1975 – Odeon – XSMOFB 3884
sábado, 6 de fevereiro de 2016
Nomes de bebês - Masculino - Letra Z - Origem e significado:
Zacarias (Hebraica) – Lembrado por Deus.
Zaci (Africana) – Pai de todos.
Zadoque (–) – Justo, correto.
Zadros (–) – Guloso.
Zafir (–) – Vitorioso.
Zafriel (–) – Anjo que governa uma parte do dia.
Zagalo (–) – Pastor.
Zahirah (–) – Esplêndido, brilhante.
Zaki – Zaky (–) – Puro como o ar ou a água.
Zanetti (–) – O mesmo que João.
Zaqueu (Hebraica) – O puro.
Zebedeu (–) – Presente de Deus.
Zeferino (Grega) – Dedicado ao deus do vento.
Zéfiro (–) – Vento.
Zenon (–) – Divino.
Zerbini – Zerbino (Italiana) – Moço elegante.
Zeus (Grega) – Principal deus grego.
Zimermann (–) – Carpinteiro, marceneiro.
Zoé (Grega) – Cheio de vida.
Zoroastro (–) – Aquele que cultua os astros, que irradia a luz do Sol.
Zózimo (–) – Cheio de vida.
Zubair (–) – Forte, poderoso.
Zumbi (–) – Assombração, alma do além.
Zuriel (Hebraica) – Deus é minha rocha.
(Pesquisa e foto: Bete Diniz – Taperoá – PB)
Zaci (Africana) – Pai de todos.
Zadoque (–) – Justo, correto.
Zadros (–) – Guloso.
Zafir (–) – Vitorioso.
Zafriel (–) – Anjo que governa uma parte do dia.
Zagalo (–) – Pastor.
Zahirah (–) – Esplêndido, brilhante.
Zaki – Zaky (–) – Puro como o ar ou a água.
Zanetti (–) – O mesmo que João.
Zaqueu (Hebraica) – O puro.
Zebedeu (–) – Presente de Deus.
Zeferino (Grega) – Dedicado ao deus do vento.
Zéfiro (–) – Vento.
Zenon (–) – Divino.
Zerbini – Zerbino (Italiana) – Moço elegante.
Zeus (Grega) – Principal deus grego.
Zimermann (–) – Carpinteiro, marceneiro.
Zoé (Grega) – Cheio de vida.
Zoroastro (–) – Aquele que cultua os astros, que irradia a luz do Sol.
Zózimo (–) – Cheio de vida.
Zubair (–) – Forte, poderoso.
Zumbi (–) – Assombração, alma do além.
Zuriel (Hebraica) – Deus é minha rocha.
(Pesquisa e foto: Bete Diniz – Taperoá – PB)
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