Ninguém, ai, ninguém
Percebeu que a batida do meu coração
Disparou quando eu vi
Que ela se aproximava,
Revelando que o amor não havia morrido,
Meu senhor...
Ninguém, ai, ninguém
Reparou na mão dela a tremer minha mão;
Eu queria falar, não saía palavra,
Tomado que eu fiquei de tamanha emoção...
Ninguém percebeu como eu estava feliz ao seu lado,
Ninguém entendeu que a conversa era sobre o passado;
Ninguém, ai, ninguém
Viu que alguém que chegava
Causou-me desgosto...
Ninguém viu a raiva e o ciúme
Queimando o meu rosto!
Ninguém, ai, ninguém
Teve pena do estado do meu coração
Quando ela, com seu novo amor, se afastava...
Por que ninguém notou como eu estava abatido,
Meu senhor?
Ninguém, ai, ninguém
Pôde avaliar minha grande aflição;
Ninguém viu que eu saí sem dizer uma palavra
E chorei pela rua em total solidão! (3x)
(Clara Nunes - Autor: Paulo César Pinheiro)
Disco: "Guerreira" - 1078 - EMI-Odeon ‐ 062 421096. Foto: internet.
Nenhum comentário:
Postar um comentário