Escorre entre os dedos,
O amor se vai...
Feito água fria do chuveiro
O corpo murmura dores e ais...
A saudade cruel é como barco à deriva,
Que se perde em alto-mar...
Atroz é a saudade, se esquiva,
Finge bondade em matar...
Solidão invade a noite;
Qual corpo coberto de açoite,
Geme em si mesma a alma solitária...
Por meu amor que se perde no tempo,
O tempo não vai destruir o que sinto;
Tudo passará no voo rasteiro da vida,
Mas eternamente te amarei; não minto...
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
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