Vem desde o tempo da senzala
Do batuque e da cabala
O som que a todo povo embala – (Bis)
É o samba
É o ponto de umbanda
É o tambor de Luanda
É o maculelê e o lundu
É o jongo e o caxambu
É o cateretê, é o coco e o maracatu
O atabaque do caboclo, o agogô de afoxé
É a curimba do batucajé
É a capoeira e o candomblé
É a festa do Brasil mestiço, santuário da fé.
E aos sons a palavra do poeta se juntou
E nasceram as canções
E os mais belos poemas de amor
Os cantos de guerra e os lamentos de dor.
E pro povo não desesperar
Nós não deixaremos de cantar
Pois esse é o único alento do trabalhador.
Desde a senzala...
Autores: Mauro Duarte/Paulo César Pinheiro
Disco: Brasil Mestiço – 1980
EMI-Odeon – 062 421207
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