Saudade do sertão
Era o riso nas escolas,
As cantigas de roda,
O banho de Sol todas as manhãs...
Sentada à beira da calçada,
Jogando conversa fora, ao pôr-do-sol,
Ouvindo o canto dos pássaros,
Rememorando o primeiro beijo do primeiro amor...
O meu sertão de céu multicor,
Um quê de verdade,
O dedo do Nosso Senhor...
O cheiro de mato verde,
À noitinha, a Lua prateada
Iluminando as raposas-do-campo
Caçando sua presa, até à madrugada...
Sou eu sentindo saudade
Da vida que já vivi e não a tenho mais;
Já se foram tantos amigos e parentes
Cantar canções em cidades astrais...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
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