Ao pôr-do-sol
Inebriar-me com as cores do mundo,
Deixar-me envolver com o mistério,
Tentar compreender-me...
O medo despachar para longe,
Introspectar-me, qual monge,
Para além das minhas entranhas...
Nas fendas inumeráveis do meu espírito
Ver, além de mim, o meu Deus,
Aquele que me governa,
Meu princípio, meio e fim...
Ajoelhar-me sobre a terra crua,
Arrancar de mim as vestes ocultas,
Tornar-me totalmente nua
Para receber, das mãos divinas,
A bênção que me fará renascer...
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
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