Havia isto em meus olhos:
Solidão...
Vieste qual vento forte
Habitar em mim...
Pensei que seria outra ilusão...
A ferro e fogo lutei contra mim,
Lutei contra os caprichos do coração...
Basta!... Foi como visitar o mar
E morrer na praia: desastre sem perdão!
À mercê da tua palavra, do teu riso,
Fiquei como andarilha em tua mão...
Fiquei sem minha palavra, sem meu riso,
Quando temi pela tua ida sem volta: solidão!
Oh, mas me enganei! Será?
Não tens mais força para partir...
Cabelos grisalhos, os meus e os teus...
Sossega, meu coração,
Pois sem mim ele não sabe aonde ir!
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
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