Tenda de estrelas níveas, refulgentes,
Que abris a doce luz de alampadários,
As harmonias dos Estradivarius
Erram da Lua nos clarões dormentes...
Pelos raios fluídicos, diluentes
Dos astros, pelos trêmulos velários,
Cantam sonhos de místicos templários,
De ermitões e de ascetas reverentes.
Cânticos vagos, infinitos, aéreos
Fluir parecem dos azuis etéreos
Dentre os nevoeiros do luar fluindo...
E vai, de estrela a estrela, a luz da Lua
Na láctea claridade que flutua,
A surdina das lágrimas subindo...
(Poesia: Cruz e Sousa - foto: internet)
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