Chego. Bato à porta da tua alma,
E dizes: "entre!"
Entro e te envolvo nos meus suores
Sem meias palavras, pudores;
Entro e caio feito peixe em rio turbulento
Para nadar, nadar rumo ao infinito...
Meu lar agora é outro; meu lar é o teu corpo
E meu espelho é a tua alma.
Teu sorriso límpido me traduz mistérios,
E olha, eu jamais pensei em mistérios...
Sinto teu corpo em mim e vejo tua alma;
Uma luz brilha em teus olhos,
Uma luz que me transporta para outras dimensões...
Minha vida agora é outra; minha vida é tua vida,
E meu caminho é teu caminho;
Assim, agora sou livre, sou feliz...
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
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