sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Amanhecer no meu sertão
Amanhecer no meu sertão
É um festival de cantos:
É o canto do rouxinol, da casaca de couro;
É a lua ainda brilhando no céu,
É o brilho do Sol chegando qual ouro...
O canto do galo em algum quintal
Acorda quem sonha ainda;
A luz da cidade acesa diz que a noite
Ainda deixa seu sinal...
Vêm as garças riscando os espaços,
Amigas, unidas, anunciando o romper da aurora;
Ai, quem me dera neste momento
Estar ao lado do meu amor, que já demora...
No meu sertão, Taperoá de muitas histórias,
Amanhecer é um momento de prazer;
Há a amizade dos que acordam cedo
E dizem bom dia, sem nada querer...
Bom dia do galo cantador,
Bom dia da casaca de couro, do téu téu, do rouxinol;
Bom dia das garças voadoras, das borboletas coloridas,
Bom dia de quem caminha e do meu grande amor...
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
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