Parece um gafanhoto,
Parece um disco voador,
Parece uma porta no céu...
Aos olhos de cada um
O que parece este desenho da fotografia?
Desde criança a gente se pega a imaginar
Que no céu moram criaturas,
E a gente até jura que as vê...
A prova são as figuras estranhas nas nuvens,
Desenhos indecifráveis...
Quem não as contemplou um dia?
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
domingo, 14 de dezembro de 2014
Os olhos veem sem ver...
Quando te quero ver, cerro as pálpebras e,
Concentrando a visão, fico a pensar em ti.
Aos olhos vem-me assim, num sonho ingênuo e doce,
A tua imagem fiel, como se viva fosse.
E eu sinto bem que és tu, que emerges do meu ser,
Numa névoa fugaz, para eu te poder ver.
Névoa que se faz luz, sombra que se ilumina,
Vens espiritualmente assomar à retina...
Surges no coração, onde hoje vives, pois
Sobes ao pensamento e ao olhar vens depois.
Tens em tudo a expressão que no mundo tiveste,
Tenha embora a beleza um encanto celeste.
Mas, em forma incorpórea, és tu mesma, porque
Como te vi em vida a alma em sonho te vê.
E é tão viva a impressão que ninguém se persuade
De que a vida se extinga, existindo a saudade...
Não pode ser engano a visão interior
Que os olhos veem sem ver, por milagre do amor.
Quem sabe há no meu ser um espelho encantado,
Onde indelével se reflete o meu passado!
Acaso há dentro em mim uma fonte de luz,
Que a tua vida em minha vida reproduz!
É por isso, talvez, que em vago encantamento,
Eu me deixo levar pelo meu pensamento.
E, se te quero ver, fecho os olhos e, então,
Em silêncio me entrego a essa amada ilusão...
(Poesia: Da Costa e Silva - Foto: Carlos Diniz - Rio de Janeiro - RJ)
Concentrando a visão, fico a pensar em ti.
Aos olhos vem-me assim, num sonho ingênuo e doce,
A tua imagem fiel, como se viva fosse.
E eu sinto bem que és tu, que emerges do meu ser,
Numa névoa fugaz, para eu te poder ver.
Névoa que se faz luz, sombra que se ilumina,
Vens espiritualmente assomar à retina...
Surges no coração, onde hoje vives, pois
Sobes ao pensamento e ao olhar vens depois.
Tens em tudo a expressão que no mundo tiveste,
Tenha embora a beleza um encanto celeste.
Mas, em forma incorpórea, és tu mesma, porque
Como te vi em vida a alma em sonho te vê.
E é tão viva a impressão que ninguém se persuade
De que a vida se extinga, existindo a saudade...
Não pode ser engano a visão interior
Que os olhos veem sem ver, por milagre do amor.
Quem sabe há no meu ser um espelho encantado,
Onde indelével se reflete o meu passado!
Acaso há dentro em mim uma fonte de luz,
Que a tua vida em minha vida reproduz!
É por isso, talvez, que em vago encantamento,
Eu me deixo levar pelo meu pensamento.
E, se te quero ver, fecho os olhos e, então,
Em silêncio me entrego a essa amada ilusão...
(Poesia: Da Costa e Silva - Foto: Carlos Diniz - Rio de Janeiro - RJ)
sábado, 6 de dezembro de 2014
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
O Móblile (Sergio Capparelli)
Quatro palhaços
Dançam contentes
Soltos no ar
Feito meninos.
Quatro palhaços
Fracos, franzinos,
Dançam num móbile
Cheio de sinos.
Quatro palhaços
- De jeito ladino -
Tocam viola
E violino.
Quatro palhaços
Estão dormindo
Dentro dos olhos
De um menino.
(Poesia: Sérgio Capparelli - 111 poemas para crianças - Porto Alegre, L&M, 2008. p. 16 Foto: internet)
Dançam contentes
Soltos no ar
Feito meninos.
Quatro palhaços
Fracos, franzinos,
Dançam num móbile
Cheio de sinos.
Quatro palhaços
- De jeito ladino -
Tocam viola
E violino.
Quatro palhaços
Estão dormindo
Dentro dos olhos
De um menino.
(Poesia: Sérgio Capparelli - 111 poemas para crianças - Porto Alegre, L&M, 2008. p. 16 Foto: internet)
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Que bom ficar assim (Mário Quintana)
Que bom ficar assim, horas inteiras,
Fumando... E olhando as lentas espirais...
Enquanto, fora, cantam os beirais
A baladilha ingênua das goteiras...
E vai a névoa, a bruxa silenciosa,
Transformando a cidade, mais e mais,
Nessa Londres longínqua, misteriosa,
Das poéticas novelas policiais...
Que bom, depois, sair por essas ruas,
Onde os lampiões, com sua luz febrenta,
São sóis enfermos a fingir de luas...
Sair assim (tudo esquecer talvez!)
E ir andando, pela névoa lenta,
Com a displicência de um fantasma inglês...
(Poesia: Mário Quintana - In: Nariz de vidro, São Paulo - Ed. moderna, 1984 - pág. 19 - Foto: Leilane Diniz - Maine - EUA)
Fumando... E olhando as lentas espirais...
Enquanto, fora, cantam os beirais
A baladilha ingênua das goteiras...
E vai a névoa, a bruxa silenciosa,
Transformando a cidade, mais e mais,
Nessa Londres longínqua, misteriosa,
Das poéticas novelas policiais...
Que bom, depois, sair por essas ruas,
Onde os lampiões, com sua luz febrenta,
São sóis enfermos a fingir de luas...
Sair assim (tudo esquecer talvez!)
E ir andando, pela névoa lenta,
Com a displicência de um fantasma inglês...
(Poesia: Mário Quintana - In: Nariz de vidro, São Paulo - Ed. moderna, 1984 - pág. 19 - Foto: Leilane Diniz - Maine - EUA)
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
terça-feira, 18 de novembro de 2014
A gente diz não ao passado
Aquela história de seca, de fome,
Ficou no passado, nos livros de história e nos cordéis;
Nos romances ficaram as dores do nordeste:
A fome, a miséria, a peste...
Quem quiser cantar Luiz Gonzaga,
É melhor que cante a "Volta da asa branca"
Porque os versos de "Asa branca"
Não condizem mais com a nossa realidade...
Aquela história de invasão de feiras e comércio
Para roubar alimentos,
E água barrenta de poços sujos para beber
Não existe mais,
Nem as cestas básicas com feijão duro e fubá com insetos
Recebidas por esmolas do Governo Federal
Não existem mais...
O nordeste é outro:
Região de pleno emprego e renda,
De cantar feliz, de crianças sadias,
De praias que encantam,
De gente que estuda e trabalha,
Pois já não passa fome nem sede...
Quem quiser escrever romances de misérias,
Agora procure outro lugar, outra gente,
Porque o nordeste não voltará ao passado;
E quem quiser zombar da gente, se engana, é sério, viu?
Pois o nordeste é o novo celeiro do Brasil!
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Ficou no passado, nos livros de história e nos cordéis;
Nos romances ficaram as dores do nordeste:
A fome, a miséria, a peste...
Quem quiser cantar Luiz Gonzaga,
É melhor que cante a "Volta da asa branca"
Porque os versos de "Asa branca"
Não condizem mais com a nossa realidade...
Aquela história de invasão de feiras e comércio
Para roubar alimentos,
E água barrenta de poços sujos para beber
Não existe mais,
Nem as cestas básicas com feijão duro e fubá com insetos
Recebidas por esmolas do Governo Federal
Não existem mais...
O nordeste é outro:
Região de pleno emprego e renda,
De cantar feliz, de crianças sadias,
De praias que encantam,
De gente que estuda e trabalha,
Pois já não passa fome nem sede...
Quem quiser escrever romances de misérias,
Agora procure outro lugar, outra gente,
Porque o nordeste não voltará ao passado;
E quem quiser zombar da gente, se engana, é sério, viu?
Pois o nordeste é o novo celeiro do Brasil!
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Gato maracajá
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Gênero: Leopardus
Espécie: L. wiedii
Nome binomial: Leopardus wiedii
Subespécies:
Leopardus wiedii wiedii - encontrado no oeste e centro do Brasil, Paraguai, Uruguai e norte da Argentina.
Leopardus wiedii amazonica - encontrado no oeste do Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela.
Leopardus wiedii boliviae - encontrado na Bolívia.
Leopardus wiedii cooperi - encontrado no norte do México.
Leopardus wiedii glaucula - encontrado no centro do México.
Leopardus wiedii nicaraguae - encontrado na Nicarágua, Honduras e Costa Rica.
Leopardus wiedii oaxacae - encontrado no sul do México.
Leopardus wiedii pirrenses - encontrado no Panamá e Colômbia, Equador e Peru.
Leopardus wiedii salvinia - encontrado em Chiapas, Guatemala e El Salvador.
Leopardus wiedii yucatanica - encontrado na Península de Yucatã.
Características:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Gênero: Leopardus
Espécie: L. wiedii
Nome binomial: Leopardus wiedii
Subespécies:
Leopardus wiedii wiedii - encontrado no oeste e centro do Brasil, Paraguai, Uruguai e norte da Argentina.
Leopardus wiedii amazonica - encontrado no oeste do Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela.
Leopardus wiedii boliviae - encontrado na Bolívia.
Leopardus wiedii cooperi - encontrado no norte do México.
Leopardus wiedii glaucula - encontrado no centro do México.
Leopardus wiedii nicaraguae - encontrado na Nicarágua, Honduras e Costa Rica.
Leopardus wiedii oaxacae - encontrado no sul do México.
Leopardus wiedii pirrenses - encontrado no Panamá e Colômbia, Equador e Peru.
Leopardus wiedii salvinia - encontrado em Chiapas, Guatemala e El Salvador.
Leopardus wiedii yucatanica - encontrado na Península de Yucatã.
Características:
O gato maracajá é um felino que possui cauda mais longa do que seus membros superiores, apresenta pelos amarelos escuros nas partes superiores do corpo e na parte externa dos membros, com manchas em forma de roseta com uma região central amarela por todo o corpo; tem olhos grandes e orelhas redondas.
Seu nome vem do tupi mbaraka'ya, e habita florestas tropicais, florestas de áreas montanhosas, savanas pantanosas e florestas caducifólias. Alimenta-se de roedores, aves, insetos e frutos, rãs e saguis da espécie saguinus bicolor (soim-de-coleira), atraindo-os para uma emboscada imitando o chamado dos filhotes. Tem hábitos noturnos, boa visão noturna, e pode caminhar na ponta dos galhos de arbustos, sendo hábil em saltos. Suas garras são proporcionalmente mais longas do que a jaguatirica, e pode virar as articulações dos tornozelos a 180°.
O gato maracajá mede 90 a 130 cm de comprimento, pesa de 3 a 5 Kg; sua gestação dura de 81 a 85 dias, quando nasce apenas 1 filhote por vez. O filhote possui manchas negras e mama até 40 dias de nascido, quando passa a comer. O gato maracajá pode viver até os 13 anos.
(Texto: Bete Diniz - Taperoá - PB - Pesquisa e foto: internet)
domingo, 16 de novembro de 2014
Caminho novo
Tem caminho novo
Na vida que quero ter:
Cristo em mim, eu em Cristo,
Nova vida, novo amanhecer...
Quando cai a tarde,
E o Sol despenca no horizonte,
Penso em Cristo, uma chama que em mim arde,
Cristo acima de mim, Cristo em alto monte...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Na vida que quero ter:
Cristo em mim, eu em Cristo,
Nova vida, novo amanhecer...
Quando cai a tarde,
E o Sol despenca no horizonte,
Penso em Cristo, uma chama que em mim arde,
Cristo acima de mim, Cristo em alto monte...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Desfazendo laços
Aos poucos a gente vai desfazendo laços,
Sem perceber;
Aos poucos a gente vai saindo um do outro
Para nunca mais,
Para nunca mais...
Como a borboleta procura outro abrigo,
A gente procura se desvencilhar um do outro;
A gente descarta tudo o que nos é comum...
A gota d'água enxarca o cotidiano,
A gota d'água vira um oceano
E a vida da gente segue, então, paralela...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Sem perceber;
Aos poucos a gente vai saindo um do outro
Para nunca mais,
Para nunca mais...
Como a borboleta procura outro abrigo,
A gente procura se desvencilhar um do outro;
A gente descarta tudo o que nos é comum...
A gota d'água enxarca o cotidiano,
A gota d'água vira um oceano
E a vida da gente segue, então, paralela...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
E vem de longe...
E vem de longe, vem
Tropeando em seu cavalo,
Voando nas asas de anjos...
Vem alegre, vem,
A alegria vem com Ele;
Um sinal dos tempos finais...
Como ouriço no mar,
Como condor no céu,
Vem Ele a tudo conquistar;
Seu poder amanheceu...
Quem o poderá deter?
Nem precisa! Ele se deterá
Para iluminar o mundo,
Fazer-se o Sol dos homens...
Vem de longe, vem,
Ele vem nas asas de anjos,
Riscando o céu, aniquilando o mal,
Trazendo paz final...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Tropeando em seu cavalo,
Voando nas asas de anjos...
Vem alegre, vem,
A alegria vem com Ele;
Um sinal dos tempos finais...
Como ouriço no mar,
Como condor no céu,
Vem Ele a tudo conquistar;
Seu poder amanheceu...
Quem o poderá deter?
Nem precisa! Ele se deterá
Para iluminar o mundo,
Fazer-se o Sol dos homens...
Vem de longe, vem,
Ele vem nas asas de anjos,
Riscando o céu, aniquilando o mal,
Trazendo paz final...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
domingo, 9 de novembro de 2014
A saudade
A saudade é uma dor
Que só o tempo é capaz de curar;
Dor de amor,
Saudade do teu olhar...
Ninguém manda no coração alheio,
Ninguém o domina, deveras;
Quis eu teu amor por inteiro
Para dominar sobre mim por eras...
Mas veio o tempo,
Que cura mas também fere,
E feriu o meu amor,
Flecha sobre flecha, sem pena...
E te levou para longe de mim,
O tempo trouxe um vento forte
Que te levou para longe de mim...
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: Carlos Diniz - Rio de Janeiro - RJ)
Que só o tempo é capaz de curar;
Dor de amor,
Saudade do teu olhar...
Ninguém manda no coração alheio,
Ninguém o domina, deveras;
Quis eu teu amor por inteiro
Para dominar sobre mim por eras...
Mas veio o tempo,
Que cura mas também fere,
E feriu o meu amor,
Flecha sobre flecha, sem pena...
E te levou para longe de mim,
O tempo trouxe um vento forte
Que te levou para longe de mim...
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: Carlos Diniz - Rio de Janeiro - RJ)
sábado, 8 de novembro de 2014
Lince
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Gênero: Lynx
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Gênero: Lynx
Características:
O lince é um carnívoro característico do hemisfério norte, habitando florestas e zonas de vegetação densa. É um pouco maior do que o gato doméstico, pesando 30 kg e medindo 1 metro de comprimento. Possui cauda curta e orelhas bicudas, com um tufo de pelos nas pontas, bigodes ultrassensíveis, pelagem espessa e patas largas adaptáveis à vida na neve. Olhos amarelos, boa visão e sabe nadar.
Alimenta-se de roedores e logomorfos, e, no inverno, de lebres. Vive em território de até 1 mil hectares, onde afia suas garras em troncos e ali marca seu domínio. Na primavera nascem seus filhotes, 4 no máximo, mas normalmente são 2 em cada gestação. Os filhotes, por sua vez, ficam ao lado da mãe até os 9 meses, alimentando-se de leite e caça.
(Pesquisa e foto: internet)
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
terça-feira, 4 de novembro de 2014
sábado, 1 de novembro de 2014
Amor
Leve,
Leve é a borboleta,
Suave é o sono infantil...
Íris,
Íris cor de mel
Da gatinha Lilica...
Nume dos poetas,
Peixes em cardume...
Miuçalha,
Minhas coisas em casa;
Minha roupa nova me agasalha...
Então o amor
Que invade o lume das estrelas,
Fazendo nascer canções do fundo da alma;
O amor está em tudo,
Pequeno e grande, feio e bonito,
Só não está nos olhos de quem não sabe agradecer...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Leve é a borboleta,
Suave é o sono infantil...
Íris,
Íris cor de mel
Da gatinha Lilica...
Nume dos poetas,
Peixes em cardume...
Miuçalha,
Minhas coisas em casa;
Minha roupa nova me agasalha...
Então o amor
Que invade o lume das estrelas,
Fazendo nascer canções do fundo da alma;
O amor está em tudo,
Pequeno e grande, feio e bonito,
Só não está nos olhos de quem não sabe agradecer...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Independência
A tarde passa por mim
Sem que eu a mire,
Sem que eu admire o Sol...
Os homens descansam,
As mulheres costuram,
As crianças dormem...
A velocidade do beija-flor,
O perfume se espalha no ar;
O Brasil é do povo brasileiro,
"Como o céu é do condor",
Como disse Castro Alves...
A Independência é um contínuo lutar,
Uma conquista por dia,
Pois há gente que ainda deseja
Que o Brasil sempre seja
Um eterno penar!
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Sem que eu a mire,
Sem que eu admire o Sol...
Os homens descansam,
As mulheres costuram,
As crianças dormem...
A velocidade do beija-flor,
O perfume se espalha no ar;
O Brasil é do povo brasileiro,
"Como o céu é do condor",
Como disse Castro Alves...
A Independência é um contínuo lutar,
Uma conquista por dia,
Pois há gente que ainda deseja
Que o Brasil sempre seja
Um eterno penar!
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
A parábola do semeador (Bíblia)
2 e grandes multidões se reuniram perto dele, de modo que entrou num barco e se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia.
3 E de muitas cousas lhes falou por parábolas, e dizia: Eis que o semeador saiu a semear.
4 E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram.
5 Outra parte caiu em solo rochoso onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra.
6 Saindo, porém, o Sol, a queimou; e porque não tinha raiz, secou-se.
7 Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram.
8 Outra, enfim, caiu em boa terra, e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um.
9 Quem tem ouvidos (para ouvir) ouça.
(Texto: Mt, 13:1 - 9 - Bíblia - Foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
O sonho (Clarice Lispector)
Sonhe com aquilo que você quer ser,
Porque você possui apenas uma vida
E nela só se tem uma chance
De fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
Que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
A importância das pessoas que passaram por suas vidas.
(Poesia: Clarice Lispector - foto: Maria José Farias - São Bernardo do Campo - São Paulo)
Porque você possui apenas uma vida
E nela só se tem uma chance
De fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
Que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
A importância das pessoas que passaram por suas vidas.
(Poesia: Clarice Lispector - foto: Maria José Farias - São Bernardo do Campo - São Paulo)
Mel do meu amor
Mel do meu amor,
Mel adocicado
Com o beijo do meu amor;
Mel do beija-flor...
Semente de pólen,
Com o meu amor
Vivo no jardim do Éden...
No apartamento,
Perto brilham as estrelas;
Perto de mim o meu amor,
Motivo do meu encantamento...
(Poesia: Bete Diniz - foto: Maria José de Farias - São Bernardo do Campo - São Paulo)
Mel adocicado
Com o beijo do meu amor;
Mel do beija-flor...
Semente de pólen,
Com o meu amor
Vivo no jardim do Éden...
No apartamento,
Perto brilham as estrelas;
Perto de mim o meu amor,
Motivo do meu encantamento...
(Poesia: Bete Diniz - foto: Maria José de Farias - São Bernardo do Campo - São Paulo)
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Embriago-me no teu ser...
O amor é como a rocha
Que suporta o peso do mundo;
O amor é como as flores, que, com o seu perfume,
Embriagam os seres que a beijam...
O amor floresce em cada coração,
E em cada coração planta sua semente;
Ágil, corre como guepardo em corrida livre;
Mas, ao correr, prende-se a outro coração,
De outro ser...
Já é tarde, já passa da meia-noite,
E eu, presa pelo amor, embriago-me no teu ser,
Como perfume que dura até o amanhecer...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Que suporta o peso do mundo;
O amor é como as flores, que, com o seu perfume,
Embriagam os seres que a beijam...
O amor floresce em cada coração,
E em cada coração planta sua semente;
Ágil, corre como guepardo em corrida livre;
Mas, ao correr, prende-se a outro coração,
De outro ser...
Já é tarde, já passa da meia-noite,
E eu, presa pelo amor, embriago-me no teu ser,
Como perfume que dura até o amanhecer...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
O guardador de rebanhos - Fernando Pessoa
Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.
Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.
Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes.
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita cousa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.
(Poesia: Fernando Pessoa - Foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.
Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.
Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes.
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita cousa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.
(Poesia: Fernando Pessoa - Foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Amo o povo brasileiro
Não posso dizer que sou infeliz,
Se não sou;
Tenho minhas escolhas e não abro mão delas...
Amo o planeta Terra, amo o Brasil;
Amo a terra onde nasci, minha aldeia...
Amo o povo brasileiro, minha língua-mãe;
Amo o meu sertão:
Do Sol que queima a pele,
Dos pássaros que vagueiam no céu azul...
Já passa da meia-noite,
E é isto que quero dizer:
Amo minha Pátria...
Por ela derramo meu suor e meu pranto,
Por ela faço meus poemas e seus cantores eu canto...
Canto mal, mas canto...
E neste momento de eleições, clamo:
O meu voto sempre foi e sempre será totalmente grátis!
Escolho e voto, sem interferência de ninguém...
Voto em quem trabalha, voto em quem ama o povo brasileiro...
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: Nasa - internet)
Se não sou;
Tenho minhas escolhas e não abro mão delas...
Amo o planeta Terra, amo o Brasil;
Amo a terra onde nasci, minha aldeia...
Amo o povo brasileiro, minha língua-mãe;
Amo o meu sertão:
Do Sol que queima a pele,
Dos pássaros que vagueiam no céu azul...
Já passa da meia-noite,
E é isto que quero dizer:
Amo minha Pátria...
Por ela derramo meu suor e meu pranto,
Por ela faço meus poemas e seus cantores eu canto...
Canto mal, mas canto...
E neste momento de eleições, clamo:
O meu voto sempre foi e sempre será totalmente grátis!
Escolho e voto, sem interferência de ninguém...
Voto em quem trabalha, voto em quem ama o povo brasileiro...
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: Nasa - internet)
sábado, 27 de setembro de 2014
Se brigas assim, comigo...
Se brigas assim, comigo,
Eu me torno uma sopa fria,
Um café gelado,
Uma Lua sem poesia...
Se brigas assim, comigo,
Torna-se o meu coração magoado,
Como o meu dia, amargurado...
Mas quando fazes as pazes comigo
Tudo se ilumina:
A noite fica estrelada
E a Lua, crescente,
Torna-se a rainha da madrugada...
As flores se embriagam no orvalho,
Os pássaros canoros rompem o silêncio
Ao romper do dia,
Quando acordo ao teu lado...
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: Leilane Diniz - Maine - EUA)
Eu me torno uma sopa fria,
Um café gelado,
Uma Lua sem poesia...
Se brigas assim, comigo,
Torna-se o meu coração magoado,
Como o meu dia, amargurado...
Mas quando fazes as pazes comigo
Tudo se ilumina:
A noite fica estrelada
E a Lua, crescente,
Torna-se a rainha da madrugada...
As flores se embriagam no orvalho,
Os pássaros canoros rompem o silêncio
Ao romper do dia,
Quando acordo ao teu lado...
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: Leilane Diniz - Maine - EUA)
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Não sei quem sou, ainda...
Não sei quem sou, ainda;
Sei que não me elogio...
Às favas quem fala bem ou mal de mim,
Às favas...
Sou uma menina travessa, isto sou;
Uma menina que brinca de viver...
Não suporto sentir frio,
Não suporto em mim um vazio...
Não sou feudatária:
Nada me prende, nada me consome...
Que se dane a vida dentro de salas, de escritórios,
Pois o mundo a céu aberto é minha fome...
Correria ladeira abaixo,
Correria ladeira acima,
Como águas de rio eu sei que sou;
Asas de pássaros são meu rabicho...
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: internet)
Sei que não me elogio...
Às favas quem fala bem ou mal de mim,
Às favas...
Sou uma menina travessa, isto sou;
Uma menina que brinca de viver...
Não suporto sentir frio,
Não suporto em mim um vazio...
Não sou feudatária:
Nada me prende, nada me consome...
Que se dane a vida dentro de salas, de escritórios,
Pois o mundo a céu aberto é minha fome...
Correria ladeira abaixo,
Correria ladeira acima,
Como águas de rio eu sei que sou;
Asas de pássaros são meu rabicho...
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: internet)
sábado, 20 de setembro de 2014
Ao redor da escuridão, uma luz!
Ao olhar em todas as direções,
Não há saída!
Um abismo mostra outro abismo,
O pé resvala por aonde vai...
Não há solução, apenas solidão há!
Mas, além da escuridão, brilha uma luz!
Diante do sofrimento, temos um nome por quem chamar:
Jesus Cristo!
Diante da alegria também temos Cristo,
Ao nosso redor, abaixo e acima de nós, Jesus Cristo está!
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: Maria José Farias - Praia Grande - São Paulo)
Não há saída!
Um abismo mostra outro abismo,
O pé resvala por aonde vai...
Não há solução, apenas solidão há!
Mas, além da escuridão, brilha uma luz!
Diante do sofrimento, temos um nome por quem chamar:
Jesus Cristo!
Diante da alegria também temos Cristo,
Ao nosso redor, abaixo e acima de nós, Jesus Cristo está!
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: Maria José Farias - Praia Grande - São Paulo)
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Seringueira
Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Euphorbiaceae
Gênero: Hevea
Espécie: H. brasilienses
Nome binomial: Hevea brasilienses.
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Euphorbiaceae
Gênero: Hevea
Espécie: H. brasilienses
Nome binomial: Hevea brasilienses.
Características:
Conhecida também como árvore-da-borracha, a seringueira é comum na bacia hidrográfica do Rio Amazonas. Ela é uma espécie arbórea, de crescimento rápido, com grande capacidade de reciclagem de carbono. Pode atingir 30 metros de altura, inicia sua produção de sementes aos 4 anos e a produção de látex aos 7 anos.
Pertence ao grupo das dicotiledôneas, com flores unissexuadas, pequenas e amarelas, reunidas em amplas panículas. As folhas são compostas de 3 folíolos membranáceos e sem pelos. Seu fruto é uma cápsula com 3 sementes grandes, marrons e de forma oval, ricas em óleo, utilizado como matéria-prima para resinas, vernizes e tintas. Sua madeira é leve, e de seu látex fabrica-se a borracha. Sua utilidade se estende à produção de luvas cirúrgicas, preservativos, pneus de automóveis e caminhões.
Além do Brasil, também produzem a seringueira os seguintes países: Tailândia, Indonésia, Malásia, China e Vietnã, responsáveis por 90% da produção mundial.
(Texto: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto e pesquisa: internet)
O que sustenta a Terra
Um balde de água pesa muito;
Imagina o peso da água existente no mundo...
Um balde de terra pesa muito;
Imagina o peso da terra existente no mundo...
Imagina o peso da água e da terra existentes no mundo
Pesando sobre o nada no Espaço Sideral...
Então pergunta: quem ou o que sustenta a Terra no Universo?
Resposta: só pode ser algo fenomenal, acima da compreensão humana,
Para suportar o peso da Terra inteira solta no Universo - ou seja - Deus.
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: internet)
Imagina o peso da água existente no mundo...
Um balde de terra pesa muito;
Imagina o peso da terra existente no mundo...
Imagina o peso da água e da terra existentes no mundo
Pesando sobre o nada no Espaço Sideral...
Então pergunta: quem ou o que sustenta a Terra no Universo?
Resposta: só pode ser algo fenomenal, acima da compreensão humana,
Para suportar o peso da Terra inteira solta no Universo - ou seja - Deus.
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: internet)
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Mandacaru
Reino: Plantae
Filo: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Caryophyllidae
Ordem: Caryophillales
Família: Cacta ceae
Subfamília: Cactoideae
Tribo: Cereeae
Gênero: Cereus
Espécie: C. jamacaru
Nome binomial: Cerus jamacaru
Características:
O mandacaru, também conhecido por cardeiro, é uma planta comum do nordeste brasileiro. Pode medir até 5 m de altura; existe uma variedade sem espinhos, que serve para alimento de animais e outra, mais comum, muito espinhenta.
Suas flores são brancas, medindo até 30 cm de comprimento; os botões aparecem no meio da primavera, desabrochando durante o anoitecer e murchando assim que amanhece. Seu fruto é de cor violeta forte, a polpa é branca com minúsculas sementes, e serve de alimento para diversas aves. além disso, o mandacaru serve para restaurar solos degradados e como cerca natural.
(Texto e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB - Pesquisa: internet)
sábado, 13 de setembro de 2014
O banho de xampu (Elizabeth Bishop)
Os líquens - silenciosas explosões
Nas pedras - crescem e engordam,
Concêntricas, cinzentas concussões.
Têm um encontro marcado
Com os halos ao redor da Lua, embora
Até o momento nada tenha se alterado.
E como o céu há de nos dar guarida
Enquanto isso não se der,
Você há de convir, amiga,
Que se precipitou;
E eis no que dá. Porque o Tempo é,
Mais do que tudo, contemporizador.
No teu cabelo negro brilham estrelas
Cadentes, arredias.
Para aonde irão elas
Tão cedo, resolutas?
- Vem, deixa eu lavá-lo, aqui nesta bacia
Amassada e brilhante como a Lua.
(Poesia: Elizabeth Bishop - foto: internet)
Nas pedras - crescem e engordam,
Concêntricas, cinzentas concussões.
Têm um encontro marcado
Com os halos ao redor da Lua, embora
Até o momento nada tenha se alterado.
E como o céu há de nos dar guarida
Enquanto isso não se der,
Você há de convir, amiga,
Que se precipitou;
E eis no que dá. Porque o Tempo é,
Mais do que tudo, contemporizador.
No teu cabelo negro brilham estrelas
Cadentes, arredias.
Para aonde irão elas
Tão cedo, resolutas?
- Vem, deixa eu lavá-lo, aqui nesta bacia
Amassada e brilhante como a Lua.
(Poesia: Elizabeth Bishop - foto: internet)
E a semente caiu em terra boa (autor desconhecido)
E a semente caiu em terra boa
Quem planta sementes, colhe alimentos.
Quem planta flores, colhe perfume.
Quem semeia trigo, colhe pão.
Quem planta amor, colhe amizade.
Quem semeia alegria, colhe felicidade.
Quem semeia a fé, colhe a certeza.
Quem semeia carinho, colhe gratidão.
Quem semeia a verdade, colhe confiança.
Quem planta a vida, colhe milagres!
E a semente caiu no caminho
No entanto,
Há quem prefira semear tristeza e colher amargura,
Plantar discórdia e colher solidão,
Semear vento e colher tempestade
Plantar ira e colher inimizade,
Plantar injustiça e colher abandono.
Sejamos semeadores conscientes no campo da vida
E, diariamente, espalhemos milhões de sementes de amor ao nosso redor.
(Poema: autor desconhecido - Foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Quem planta sementes, colhe alimentos.
Quem planta flores, colhe perfume.
Quem semeia trigo, colhe pão.
Quem planta amor, colhe amizade.
Quem semeia alegria, colhe felicidade.
Quem semeia a fé, colhe a certeza.
Quem semeia carinho, colhe gratidão.
Quem semeia a verdade, colhe confiança.
Quem planta a vida, colhe milagres!
E a semente caiu no caminho
No entanto,
Há quem prefira semear tristeza e colher amargura,
Plantar discórdia e colher solidão,
Semear vento e colher tempestade
Plantar ira e colher inimizade,
Plantar injustiça e colher abandono.
Sejamos semeadores conscientes no campo da vida
E, diariamente, espalhemos milhões de sementes de amor ao nosso redor.
(Poema: autor desconhecido - Foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Sabedoria chinesa
A inteligência sem amor te faz perverso.
A justiça sem amor te faz implacável.
A diplomacia sem amor te faz hipócrita.
O êxito sem amor te faz arrogante.
A riqueza sem amor te faz avarento.
A docilidade sem amor te faz servil.
A pobreza sem amor te faz orgulhoso.
A beleza sem amor te faz ridículo.
A autoridade sem amor te faz tirano.
O trabalho sem amor te faz escravo.
A simplicidade sem amor te deprecia.
A lei sem amor te escraviza.
A política sem amor te deixa egoísta.
A vida sem amor... Não tem sentido.
(Frases: internet - foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
A justiça sem amor te faz implacável.
A diplomacia sem amor te faz hipócrita.
O êxito sem amor te faz arrogante.
A riqueza sem amor te faz avarento.
A docilidade sem amor te faz servil.
A pobreza sem amor te faz orgulhoso.
A beleza sem amor te faz ridículo.
A autoridade sem amor te faz tirano.
O trabalho sem amor te faz escravo.
A simplicidade sem amor te deprecia.
A lei sem amor te escraviza.
A política sem amor te deixa egoísta.
A vida sem amor... Não tem sentido.
(Frases: internet - foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Por estradas e estrelas
Por estradas e estrelas
Vai meu pensamento a vagar;
Procura por ti,
Ao teu encontro vai meu coração...
Longe de casa,
Viagens sem fim para cumprir,
Meu amor, vives sempre longe de mim...
E por esse país bonito te aventuras,
Como pássaros que, livres, voam por aí...
Em casa, teu silêncio me consome, me desorienta;
Espero tua volta, espero que voltes, meu amor...
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: Ari Diniz - Cabedelo - PB)
Vai meu pensamento a vagar;
Procura por ti,
Ao teu encontro vai meu coração...
Longe de casa,
Viagens sem fim para cumprir,
Meu amor, vives sempre longe de mim...
E por esse país bonito te aventuras,
Como pássaros que, livres, voam por aí...
Em casa, teu silêncio me consome, me desorienta;
Espero tua volta, espero que voltes, meu amor...
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: Ari Diniz - Cabedelo - PB)
domingo, 7 de setembro de 2014
Quero tocar teu corpo...
Quero tocar teu corpo,
Mas estás longe;
Quero dizer palavras de amor ao teu ouvido,
Mas estás longe...
Ouço o sussurro do vento,
Mas não ouço a tua voz;
Ouço música ao longe,
Mas não ouço o teu canto...
Algo me diz,
Algo me sussurra que vais voltar,
Entreter minha vida, me alegrar...
O vento que leva
É o vento que traz;
Nas voltas que o mundo gira,
Numa dessas voltas tu voltarás.
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Mas estás longe;
Quero dizer palavras de amor ao teu ouvido,
Mas estás longe...
Ouço o sussurro do vento,
Mas não ouço a tua voz;
Ouço música ao longe,
Mas não ouço o teu canto...
Algo me diz,
Algo me sussurra que vais voltar,
Entreter minha vida, me alegrar...
O vento que leva
É o vento que traz;
Nas voltas que o mundo gira,
Numa dessas voltas tu voltarás.
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
sábado, 6 de setembro de 2014
Quem ama...
Quem ama está sequestrado,
Sem direito a reclamações:
A mente fica presa, sem raciocínio,
O coração bate descompassado...
Quem ama está sequestrado,
Sem domínio de si, amordaçado:
A boca fica presa à mão armada,
A respiração ofegante, diz:
"Assim é o amor, se quiseres ser feliz!"
Sem raciocínio, e o coração descompassado,
Quem ama se sente desfalecer:
As pernas bambeiam, as mãos tremem,
O corpo inteiro começa a perecer...
Mesmo diante de um quadro desvantajoso,
De rosto que cora, de mãos que tremem,
De corpo que desfalece, de mente presa,
Quem ama tudo suporta, de tudo se compadece,
E sente que, mesmo descompassado,
O coração o torna um ser corajoso...
Quem ama, mesmo dominado,
É capaz de erguer muralhas,
Atravessar mares bravios,
Voar nas asas do vento,
Quer seja manso, quer seja tornado!
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Sem direito a reclamações:
A mente fica presa, sem raciocínio,
O coração bate descompassado...
Quem ama está sequestrado,
Sem domínio de si, amordaçado:
A boca fica presa à mão armada,
A respiração ofegante, diz:
"Assim é o amor, se quiseres ser feliz!"
Sem raciocínio, e o coração descompassado,
Quem ama se sente desfalecer:
As pernas bambeiam, as mãos tremem,
O corpo inteiro começa a perecer...
Mesmo diante de um quadro desvantajoso,
De rosto que cora, de mãos que tremem,
De corpo que desfalece, de mente presa,
Quem ama tudo suporta, de tudo se compadece,
E sente que, mesmo descompassado,
O coração o torna um ser corajoso...
Quem ama, mesmo dominado,
É capaz de erguer muralhas,
Atravessar mares bravios,
Voar nas asas do vento,
Quer seja manso, quer seja tornado!
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Eu te encontrei...
Eu te encontrei
Quando não mais pensava no amor,
Quando o meu coração se entregava à solidão,
E nem mesmo a Lua eu gostava de contemplar...
Contigo perto de mim
Sobre a minha mesa há fartura,
Sou nova criatura;
A Alegria se farta em mim...
Eu era jovem e já não sou;
Amei pouco, mas agora te compenso
Ao te amar como a ninguém amei...
Tenho no coração uma chama viva,
Um amor que me faz viajar;
Cheio de calor, teu amor vive em mim,
Como as tardes quentes do meu Taperoá...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Quando não mais pensava no amor,
Quando o meu coração se entregava à solidão,
E nem mesmo a Lua eu gostava de contemplar...
Contigo perto de mim
Sobre a minha mesa há fartura,
Sou nova criatura;
A Alegria se farta em mim...
Eu era jovem e já não sou;
Amei pouco, mas agora te compenso
Ao te amar como a ninguém amei...
Tenho no coração uma chama viva,
Um amor que me faz viajar;
Cheio de calor, teu amor vive em mim,
Como as tardes quentes do meu Taperoá...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
A Terra (Kalil Gibran)
A Terra se separa da terra,
Forçada e contrariada.
E a Terra anda sobre a terra
Com orgulho e presunção.
E a Terra constrói com terra palácios
E fortalezas e templos.
E a Terra inventa, com a terra , lendas e
Enciclopédias e códigos.
Depois, a Terra se enfada com as realizações da terra
E passa a tecer,
Com as vibrações da terra,sombras
E ilusões e sonhos.
Depois, o sono da Terra vence as pálpebras da terra,
E ela dorme profunda e eternamente.
Por fim, a Terra dirige-se à terra, dizendo:
" Sou o útero e o túmulo. E permanecerei
Útero e túmulo até que as estrelas se apaguem
E os sóis se transformem em pó."
Forçada e contrariada.
E a Terra anda sobre a terra
Com orgulho e presunção.
E a Terra constrói com terra palácios
E fortalezas e templos.
E a Terra inventa, com a terra , lendas e
Enciclopédias e códigos.
Depois, a Terra se enfada com as realizações da terra
E passa a tecer,
Com as vibrações da terra,sombras
E ilusões e sonhos.
Depois, o sono da Terra vence as pálpebras da terra,
E ela dorme profunda e eternamente.
Por fim, a Terra dirige-se à terra, dizendo:
" Sou o útero e o túmulo. E permanecerei
Útero e túmulo até que as estrelas se apaguem
E os sóis se transformem em pó."
Poesia: Kalil Gibran - Foto: internet)