sexta-feira, 28 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Que bom ficar assim (Mário Quintana)
Que bom ficar assim, horas inteiras,
Fumando... E olhando as lentas espirais...
Enquanto, fora, cantam os beirais
A baladilha ingênua das goteiras...
E vai a névoa, a bruxa silenciosa,
Transformando a cidade, mais e mais,
Nessa Londres longínqua, misteriosa,
Das poéticas novelas policiais...
Que bom, depois, sair por essas ruas,
Onde os lampiões, com sua luz febrenta,
São sóis enfermos a fingir de luas...
Sair assim (tudo esquecer talvez!)
E ir andando, pela névoa lenta,
Com a displicência de um fantasma inglês...
(Poesia: Mário Quintana - In: Nariz de vidro, São Paulo - Ed. moderna, 1984 - pág. 19 - Foto: Leilane Diniz - Maine - EUA)
Fumando... E olhando as lentas espirais...
Enquanto, fora, cantam os beirais
A baladilha ingênua das goteiras...
E vai a névoa, a bruxa silenciosa,
Transformando a cidade, mais e mais,
Nessa Londres longínqua, misteriosa,
Das poéticas novelas policiais...
Que bom, depois, sair por essas ruas,
Onde os lampiões, com sua luz febrenta,
São sóis enfermos a fingir de luas...
Sair assim (tudo esquecer talvez!)
E ir andando, pela névoa lenta,
Com a displicência de um fantasma inglês...
(Poesia: Mário Quintana - In: Nariz de vidro, São Paulo - Ed. moderna, 1984 - pág. 19 - Foto: Leilane Diniz - Maine - EUA)
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
terça-feira, 18 de novembro de 2014
A gente diz não ao passado
Aquela história de seca, de fome,
Ficou no passado, nos livros de história e nos cordéis;
Nos romances ficaram as dores do nordeste:
A fome, a miséria, a peste...
Quem quiser cantar Luiz Gonzaga,
É melhor que cante a "Volta da asa branca"
Porque os versos de "Asa branca"
Não condizem mais com a nossa realidade...
Aquela história de invasão de feiras e comércio
Para roubar alimentos,
E água barrenta de poços sujos para beber
Não existe mais,
Nem as cestas básicas com feijão duro e fubá com insetos
Recebidas por esmolas do Governo Federal
Não existem mais...
O nordeste é outro:
Região de pleno emprego e renda,
De cantar feliz, de crianças sadias,
De praias que encantam,
De gente que estuda e trabalha,
Pois já não passa fome nem sede...
Quem quiser escrever romances de misérias,
Agora procure outro lugar, outra gente,
Porque o nordeste não voltará ao passado;
E quem quiser zombar da gente, se engana, é sério, viu?
Pois o nordeste é o novo celeiro do Brasil!
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Ficou no passado, nos livros de história e nos cordéis;
Nos romances ficaram as dores do nordeste:
A fome, a miséria, a peste...
Quem quiser cantar Luiz Gonzaga,
É melhor que cante a "Volta da asa branca"
Porque os versos de "Asa branca"
Não condizem mais com a nossa realidade...
Aquela história de invasão de feiras e comércio
Para roubar alimentos,
E água barrenta de poços sujos para beber
Não existe mais,
Nem as cestas básicas com feijão duro e fubá com insetos
Recebidas por esmolas do Governo Federal
Não existem mais...
O nordeste é outro:
Região de pleno emprego e renda,
De cantar feliz, de crianças sadias,
De praias que encantam,
De gente que estuda e trabalha,
Pois já não passa fome nem sede...
Quem quiser escrever romances de misérias,
Agora procure outro lugar, outra gente,
Porque o nordeste não voltará ao passado;
E quem quiser zombar da gente, se engana, é sério, viu?
Pois o nordeste é o novo celeiro do Brasil!
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Gato maracajá
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Gênero: Leopardus
Espécie: L. wiedii
Nome binomial: Leopardus wiedii
Subespécies:
Leopardus wiedii wiedii - encontrado no oeste e centro do Brasil, Paraguai, Uruguai e norte da Argentina.
Leopardus wiedii amazonica - encontrado no oeste do Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela.
Leopardus wiedii boliviae - encontrado na Bolívia.
Leopardus wiedii cooperi - encontrado no norte do México.
Leopardus wiedii glaucula - encontrado no centro do México.
Leopardus wiedii nicaraguae - encontrado na Nicarágua, Honduras e Costa Rica.
Leopardus wiedii oaxacae - encontrado no sul do México.
Leopardus wiedii pirrenses - encontrado no Panamá e Colômbia, Equador e Peru.
Leopardus wiedii salvinia - encontrado em Chiapas, Guatemala e El Salvador.
Leopardus wiedii yucatanica - encontrado na Península de Yucatã.
Características:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Gênero: Leopardus
Espécie: L. wiedii
Nome binomial: Leopardus wiedii
Subespécies:
Leopardus wiedii wiedii - encontrado no oeste e centro do Brasil, Paraguai, Uruguai e norte da Argentina.
Leopardus wiedii amazonica - encontrado no oeste do Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela.
Leopardus wiedii boliviae - encontrado na Bolívia.
Leopardus wiedii cooperi - encontrado no norte do México.
Leopardus wiedii glaucula - encontrado no centro do México.
Leopardus wiedii nicaraguae - encontrado na Nicarágua, Honduras e Costa Rica.
Leopardus wiedii oaxacae - encontrado no sul do México.
Leopardus wiedii pirrenses - encontrado no Panamá e Colômbia, Equador e Peru.
Leopardus wiedii salvinia - encontrado em Chiapas, Guatemala e El Salvador.
Leopardus wiedii yucatanica - encontrado na Península de Yucatã.
Características:
O gato maracajá é um felino que possui cauda mais longa do que seus membros superiores, apresenta pelos amarelos escuros nas partes superiores do corpo e na parte externa dos membros, com manchas em forma de roseta com uma região central amarela por todo o corpo; tem olhos grandes e orelhas redondas.
Seu nome vem do tupi mbaraka'ya, e habita florestas tropicais, florestas de áreas montanhosas, savanas pantanosas e florestas caducifólias. Alimenta-se de roedores, aves, insetos e frutos, rãs e saguis da espécie saguinus bicolor (soim-de-coleira), atraindo-os para uma emboscada imitando o chamado dos filhotes. Tem hábitos noturnos, boa visão noturna, e pode caminhar na ponta dos galhos de arbustos, sendo hábil em saltos. Suas garras são proporcionalmente mais longas do que a jaguatirica, e pode virar as articulações dos tornozelos a 180°.
O gato maracajá mede 90 a 130 cm de comprimento, pesa de 3 a 5 Kg; sua gestação dura de 81 a 85 dias, quando nasce apenas 1 filhote por vez. O filhote possui manchas negras e mama até 40 dias de nascido, quando passa a comer. O gato maracajá pode viver até os 13 anos.
(Texto: Bete Diniz - Taperoá - PB - Pesquisa e foto: internet)
domingo, 16 de novembro de 2014
Caminho novo
Tem caminho novo
Na vida que quero ter:
Cristo em mim, eu em Cristo,
Nova vida, novo amanhecer...
Quando cai a tarde,
E o Sol despenca no horizonte,
Penso em Cristo, uma chama que em mim arde,
Cristo acima de mim, Cristo em alto monte...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Na vida que quero ter:
Cristo em mim, eu em Cristo,
Nova vida, novo amanhecer...
Quando cai a tarde,
E o Sol despenca no horizonte,
Penso em Cristo, uma chama que em mim arde,
Cristo acima de mim, Cristo em alto monte...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Desfazendo laços
Aos poucos a gente vai desfazendo laços,
Sem perceber;
Aos poucos a gente vai saindo um do outro
Para nunca mais,
Para nunca mais...
Como a borboleta procura outro abrigo,
A gente procura se desvencilhar um do outro;
A gente descarta tudo o que nos é comum...
A gota d'água enxarca o cotidiano,
A gota d'água vira um oceano
E a vida da gente segue, então, paralela...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Sem perceber;
Aos poucos a gente vai saindo um do outro
Para nunca mais,
Para nunca mais...
Como a borboleta procura outro abrigo,
A gente procura se desvencilhar um do outro;
A gente descarta tudo o que nos é comum...
A gota d'água enxarca o cotidiano,
A gota d'água vira um oceano
E a vida da gente segue, então, paralela...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
E vem de longe...
E vem de longe, vem
Tropeando em seu cavalo,
Voando nas asas de anjos...
Vem alegre, vem,
A alegria vem com Ele;
Um sinal dos tempos finais...
Como ouriço no mar,
Como condor no céu,
Vem Ele a tudo conquistar;
Seu poder amanheceu...
Quem o poderá deter?
Nem precisa! Ele se deterá
Para iluminar o mundo,
Fazer-se o Sol dos homens...
Vem de longe, vem,
Ele vem nas asas de anjos,
Riscando o céu, aniquilando o mal,
Trazendo paz final...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Tropeando em seu cavalo,
Voando nas asas de anjos...
Vem alegre, vem,
A alegria vem com Ele;
Um sinal dos tempos finais...
Como ouriço no mar,
Como condor no céu,
Vem Ele a tudo conquistar;
Seu poder amanheceu...
Quem o poderá deter?
Nem precisa! Ele se deterá
Para iluminar o mundo,
Fazer-se o Sol dos homens...
Vem de longe, vem,
Ele vem nas asas de anjos,
Riscando o céu, aniquilando o mal,
Trazendo paz final...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
domingo, 9 de novembro de 2014
A saudade
A saudade é uma dor
Que só o tempo é capaz de curar;
Dor de amor,
Saudade do teu olhar...
Ninguém manda no coração alheio,
Ninguém o domina, deveras;
Quis eu teu amor por inteiro
Para dominar sobre mim por eras...
Mas veio o tempo,
Que cura mas também fere,
E feriu o meu amor,
Flecha sobre flecha, sem pena...
E te levou para longe de mim,
O tempo trouxe um vento forte
Que te levou para longe de mim...
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: Carlos Diniz - Rio de Janeiro - RJ)
Que só o tempo é capaz de curar;
Dor de amor,
Saudade do teu olhar...
Ninguém manda no coração alheio,
Ninguém o domina, deveras;
Quis eu teu amor por inteiro
Para dominar sobre mim por eras...
Mas veio o tempo,
Que cura mas também fere,
E feriu o meu amor,
Flecha sobre flecha, sem pena...
E te levou para longe de mim,
O tempo trouxe um vento forte
Que te levou para longe de mim...
(Poesia: Bete Diniz - Taperoá - PB - foto: Carlos Diniz - Rio de Janeiro - RJ)
sábado, 8 de novembro de 2014
Lince
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Gênero: Lynx
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Gênero: Lynx
Características:
O lince é um carnívoro característico do hemisfério norte, habitando florestas e zonas de vegetação densa. É um pouco maior do que o gato doméstico, pesando 30 kg e medindo 1 metro de comprimento. Possui cauda curta e orelhas bicudas, com um tufo de pelos nas pontas, bigodes ultrassensíveis, pelagem espessa e patas largas adaptáveis à vida na neve. Olhos amarelos, boa visão e sabe nadar.
Alimenta-se de roedores e logomorfos, e, no inverno, de lebres. Vive em território de até 1 mil hectares, onde afia suas garras em troncos e ali marca seu domínio. Na primavera nascem seus filhotes, 4 no máximo, mas normalmente são 2 em cada gestação. Os filhotes, por sua vez, ficam ao lado da mãe até os 9 meses, alimentando-se de leite e caça.
(Pesquisa e foto: internet)
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
terça-feira, 4 de novembro de 2014
sábado, 1 de novembro de 2014
Amor
Leve,
Leve é a borboleta,
Suave é o sono infantil...
Íris,
Íris cor de mel
Da gatinha Lilica...
Nume dos poetas,
Peixes em cardume...
Miuçalha,
Minhas coisas em casa;
Minha roupa nova me agasalha...
Então o amor
Que invade o lume das estrelas,
Fazendo nascer canções do fundo da alma;
O amor está em tudo,
Pequeno e grande, feio e bonito,
Só não está nos olhos de quem não sabe agradecer...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)
Leve é a borboleta,
Suave é o sono infantil...
Íris,
Íris cor de mel
Da gatinha Lilica...
Nume dos poetas,
Peixes em cardume...
Miuçalha,
Minhas coisas em casa;
Minha roupa nova me agasalha...
Então o amor
Que invade o lume das estrelas,
Fazendo nascer canções do fundo da alma;
O amor está em tudo,
Pequeno e grande, feio e bonito,
Só não está nos olhos de quem não sabe agradecer...
(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)