Eu me perco em ti,
Caminhos longos,
Cabelos longos...
Abre teu coração
E me acolhe em teus braços macios
Como água de rio,
Como pássaro em seu ninho...
Casualmente o amor não nasce,
Mas vem de outras eras, outros romances,
E caminha pelo tempo como alma gêmea,
Segredo que somente Deus sabe...
Acerta teu passo com o meu,
Escreve teus poemas pensando em mim,
E quando nosso amor chegar ao fim
Será o recomeço do mesmo amor
Em outro tempo, em outro físico...
(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)
segunda-feira, 31 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
Mulher, simplesmente
Quem me olha às vezes se espanta,
Mas não sou a Cinderela que Ângela Maria canta
Nem a sereia à beira-mar de Clara...
Não sou a Amélia de Mário Lago,
Nem a namoradinha do amigo do Roberto;
Não sou a Chiquita Bacana de Emilinha Borba,
Nem boba, nem tola, nem forte mulher cor-de-rosa-choque...
Não sou nem Ceci nem Iracema, de José de Alencar,
Nem Capitu, de Machado de Assis;
Sou a mulher de pés descalços pisando areia,
Sou eu tecendo minha vida para ser feliz....
(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)
Mas não sou a Cinderela que Ângela Maria canta
Nem a sereia à beira-mar de Clara...
Não sou a Amélia de Mário Lago,
Nem a namoradinha do amigo do Roberto;
Não sou a Chiquita Bacana de Emilinha Borba,
Nem boba, nem tola, nem forte mulher cor-de-rosa-choque...
Não sou nem Ceci nem Iracema, de José de Alencar,
Nem Capitu, de Machado de Assis;
Sou a mulher de pés descalços pisando areia,
Sou eu tecendo minha vida para ser feliz....
(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)
sexta-feira, 21 de março de 2014
Confiança em Deus
O grito que sai lá de dentro da alma:
"-Santo Deus!"
É o grito desesperado do homem perdido...
Pela violência que agora impera,
Pela falta de amor fraternal...
Falta esperança no coração humano,
Falta confiança na atitude humana,
Mas em Deus o homem ainda confia e espera!
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
"-Santo Deus!"
É o grito desesperado do homem perdido...
Pela violência que agora impera,
Pela falta de amor fraternal...
Falta esperança no coração humano,
Falta confiança na atitude humana,
Mas em Deus o homem ainda confia e espera!
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
domingo, 16 de março de 2014
Cavalo-marinho
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes
Subclasse: Actinopterygii
Ordem: Gasterosteiformes
Família: Syngnathidae
Gênero: Hippocampus
Espécies: 35 espécies
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes
Subclasse: Actinopterygii
Ordem: Gasterosteiformes
Família: Syngnathidae
Gênero: Hippocampus
Espécies: 35 espécies
Características:
Há mais de 35 espécies de cavalo-marinho, com formato e cores variadas, mas apenas duas são encontradas no Brasil: o Hippocampus reídi e Hippocampus erectus.
O cavalo-marinho é um peixe ósseo encontrado em águas rasas; algumas espécies atingem 30 cm e outras, apenas 13 mm, e seu peso chega a 100 gramas. Tem cabeça alongada, parecida com a crina de cavalo; é excelente em camuflagem, tem nadadeiras pequenas e quase transparentes, e seus olhos se movem independentemente, como os camaleões. Alimenta-se de pequenas larvas de camarões, moluscos e outros pequenos animais, como pulgas-da-praia.
Sua reprodução ocorre no macho; os ovos postos pela fêmea são fertilizados pelo macho, que os guarda numa bolsa situada na base de sua cauda. O período de gestação dura em média 2 meses, quando nascem até 300 filhotes, medindo 2 mm cada; como em todas as espécies de animais, poucos filhotes sobrevivem.
(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto e pesquisa: internet)
A flor que és (Alberto Caeiro - Fernando Pessoa)
A flor que és, não a que dás, eu quero.
Por que me negas o que te não peço?
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perere
Sombra errarás absurda,
Buscando o que não deste.
(Poesia: Alberto Caeiro - Fernando Pessoa - foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
Por que me negas o que te não peço?
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perere
Sombra errarás absurda,
Buscando o que não deste.
(Poesia: Alberto Caeiro - Fernando Pessoa - foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
sexta-feira, 14 de março de 2014
Dormes noutro lugar
Penso em te chamar
Não posso,
Pois dormes noutro lugar...
O jeito é escrever poemas
Comendo biscoitos, tomando café
Em frente ao computador...
Viajando por quasares e constelações
Penso estar viajando pelo teu corpo nu
Em suaves explosões...
A noite passa devagar,
Diferente dos asteroides que raspam a Terra...
A velocidade do meu coração explode
Ao imaginar-te perto de mim,
Desfrutando dos meus macios lençóis...
(Poesia e foto: Eliza ribeiro - Taperoá - PB)
Não posso,
Pois dormes noutro lugar...
O jeito é escrever poemas
Comendo biscoitos, tomando café
Em frente ao computador...
Viajando por quasares e constelações
Penso estar viajando pelo teu corpo nu
Em suaves explosões...
A noite passa devagar,
Diferente dos asteroides que raspam a Terra...
A velocidade do meu coração explode
Ao imaginar-te perto de mim,
Desfrutando dos meus macios lençóis...
(Poesia e foto: Eliza ribeiro - Taperoá - PB)
Tempo
Nossos sonhos,
Nossas paixões,
Nossa gente...
O tempo tudo arrasta em si,
Tudo destrói...
AH! Mas o tempo não destrói a nossa memória!
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
Nossas paixões,
Nossa gente...
O tempo tudo arrasta em si,
Tudo destrói...
AH! Mas o tempo não destrói a nossa memória!
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
sexta-feira, 7 de março de 2014
Rotina, que nada!
No corre-corre da vida,
Dádiva o correr;
Rio manso dificilmente
Desenvolve remanso...
É lento seu correr,
É indiferente seu correr...
Olhar o chão,
Ver brotar a relva,
Permear o coração do primeiro amor,
Que se eleva
Acima da primavera...
Rotina? Que nada!
O Céu se pinta diferente todo dia;
Todo dia nova miragem
Vem com a madrugada...
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
Dádiva o correr;
Rio manso dificilmente
Desenvolve remanso...
É lento seu correr,
É indiferente seu correr...
Olhar o chão,
Ver brotar a relva,
Permear o coração do primeiro amor,
Que se eleva
Acima da primavera...
Rotina? Que nada!
O Céu se pinta diferente todo dia;
Todo dia nova miragem
Vem com a madrugada...
(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
quinta-feira, 6 de março de 2014
Apocalipse, 8: 7-11 (Bíblia)
A primeira trombeta
7 O primeiro anjo tocou a trombeta e houve saraiva e fogo de mistura com sangue, e foram atirados à Terra.
Foi, então queimada a terça parte da terra, e das árvores, e também toda erva verde.
A segunda trombeta
8 O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue,
9 e morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações.
A terceira trombeta
10 O terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes das águas uma grande estrela, ardendo como tocha.
11 O nome da estrela é Absinto; e a terça parte das águas se tornou em absinto, e muitos dos homens morreram por causa dessas águas, porque se tornaram amargosas.
(Texto: Apocalipse, 8: 7-11 - foto: internet)
quarta-feira, 5 de março de 2014
A criança que ri na rua (Fernando Pessoa)
A criança que ri na rua,
A música que vem no acaso,
A tela absurda, a estátua nua,
A bondade que não tem prazo -
Tudo isso excede este rigor
Que o raciocínio dá a tudo,
E tem qualquer cousa de amor,
Ainda que o amor seja mudo.
(Poesia: Fernando Pessoa - foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
A música que vem no acaso,
A tela absurda, a estátua nua,
A bondade que não tem prazo -
Tudo isso excede este rigor
Que o raciocínio dá a tudo,
E tem qualquer cousa de amor,
Ainda que o amor seja mudo.
(Poesia: Fernando Pessoa - foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)
domingo, 2 de março de 2014
A onça pintada na Lagoa das Marrecas
Lá no sítio Lagoa das Marrecas, em Taperoá, antigamente havia uma linda lagoa, que deu nome ao lugar. Aquela lagoa abençoada era frequentada por animais de toda qualidade, que ali saciavam sua sede: pássaros pequenos e grandes, como marreca, casaca-de-couro, galo-de-campina, pintassilgo, rolinha, asa branca, e animais maiores como raposa, tatu-bola, puma, sagui, etc.
Tudo era harmonioso, até que um dia apareceu uma onça pintada forasteira, que logo se fez dona do lugar. Mal nasceu o dia, lá estava ela bebendo água. Alguns passarinhos ousaram matar sua sede, mas a dona onça disse a todos:
"- Saiam daqui agora! Este lugar é meu e ninguém vai tomar água nem se refrescar!"
Assustados, os passarinhos voaram e começaram a espalhar a notícia pelo mato adentro, nos limites do sítio:
"- Ei, tem gente nova na lagoa! Ela disse que é uma onça pintada e é a dona do lugar... Disse que ninguém mais toma água nem banho lá... Corram, venham ver!"
Rapidamente começaram a chegar à lagoa os curiosos, na ponta dos pés, escondendo-se por detrás das árvores, para não serem vistos. Sentindo o cheiro deles, a onça pintada, soberba, confiante no seu poder, abriu sua bocarra para mostrar as presas, e disse em altos pulmões:
"- Eu sou a dona daqui! Quem se aproximar vai virar minha comida na mesma hora!"
Os habitantes ficaram assustados e ao mesmo tempo preocupados, pois aonde iriam tomar seu banho e matar sua sede? Reuniram-se, discutiram entre si, buscaram soluções, e nada... Quem ousaria enfrentar aqueles dentes poderosos e aquela força descomunal das suas patas? Ninguém! Não restou outra alternativa aos medrosos animais senão rezar, pedir a Deus uma solução, um acordo, um milagre...
Passados alguns dias, e os animais já à beira da morte, de tanta sede e calor, quando uma casa-de-couro gritou:
"- Ouçam, ouçam todos! A onça pintada está caída perto da lagoa; acho que se machucou, e não há ninguém para ajudá-la! O que vocês acham?"
Houve um alarido alegre por todo o sítio, e, um a um, os animais foram ver de perto a novidade. Aos poucos chegaram o puma, a raposa, o tatu-bola, os pássaros todos... Fizeram um círculo em redor da onça pintada machucada, que mal abria os olhos de tanta dor em duas das suas patas, e começaram a zombar dela, dizendo:
"- Levanta agora, onça pintada, vai beber tua água, vai! Não és poderosa?"
A onça, coitada, nada podia fazer ou dizer, pois, ao saltar em seus ensaios, caiu de mau jeito e se machucou... Enquanto isso os animais correram para a lagoa e se fartaram de beber água e tomar banho. Lá pelas tantas horas de farras, o sagui disse:
"- Coitada da onça pintada! Geme de dor, com duas patas quebradas, e certamente vai morrer ali, sem ter quem a ajude... Não é justo! Lembrem-se que Jesus Cristo disse que a gente deve se ajudar, amar e orar por nossos inimigos... Vamos ajudar a comadre onça, agora! Compadre jumento, ponha o osso das patas dela no lugar, você que é o médico do sítio!"
O jumento fez uma cara feia, mas o sagui fez outra mais feia ainda, e o jumento foi lá, morrendo de medo, perto da onça, e disse:
"- Comadre onça pintada, se eu curar suas patas quebradas, que garantia vosmecê nos dá que não nos comerá? E não aceito exceção, todos os meus amigos devem ser preservados!"
A onça olhou para o jumento com um olhar quase morto, e disse:
"- Se vosmecê me curar eu prometo que a partir de agora não mais comerei qualquer tipo de carne; serei vegetariana, e deixarei que todos frequentem novamente a lagoa."
Houve festa naquela hora no sítio Lagoa das Marrecas, um alarido de alegria ecoou por todo o lugar, a quilômetros de distância se ouvia a felicidade de todos. E assim foi feito: o compadre jumento pegou as patas feridas da onça, puxou-as devagar, puxou-as, até que sentiu-as no lugar; depois chamou a comadre aranha para fazer uma faixa com o material de suas teias, até que as patas ficaram imobilizadas. Depois, o jumento deu ordem a todos:
"- Comadre onça pintada precisa repousar por um mês, até que se cure; a partir de agora vamos ajudá-la no que for preciso para seu conforto... Vamos, tatu-bola, traga comida para ela, água quem traz é a dona formiga..."
Todos seguiram as ordens do jumento, cada um trazendo uma coisa para a nova amiga, mas o tatu-bola se desesperou... Que tipo de comida traria para a onça pintada? Ela só come carne crua! Depois que o tatu-bola fez essa pergunta, um silêncio desesperador se fez perto da onça... Foi então que ela resolveu o problema, dizendo:
"- A partir de agora só como folhagens, vegetais em geral... Nunca mais um pedacinho sequer de carne levarei à minha boca"!
Então todos correram em busca de cenoura, couve-flor, espinafre, feijão, batata-doce, batata inglesa, milho verde, seco, etc...
E assim, a partir daquele instante a onça pintada se rendeu aos novos amigos, vivendo feliz na companhia deles, pois reconheceu que precisava da ajuda de todos, não se isolando em seu egoísmo, e todos repartiam a água e a comida entre todos... E viveram harmoniosos na Lagoa das Marrecas por muitos e muitos anos!
(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)
Planeta Netuno
O Planeta Netuno é o 8º do Sistema Solar, e o último, em relação ao Sol, também conhecido como "Planeta Azul" talvez por causa de traços de metano nas suas regiões ultra-periféricas. É o 4º Planeta em diâmetro e o 3º em massa, 17 vezes maior do que a Terra. Foi descoberto em 23 de setembro de 1846, por previsão matemática, por Urbain Le Verrier, e visitado pela sonda espacial Voyager em 25 de agosto de 1989.
Sua atmosfera é composta de hidrogênio, hélio, vestígios de hidrocarbonetos, nitrogênio, água, amônia e metano; seu interior é composto de rochas e gelo. Possui os ventos mais velozes do Sistema Solar, que podem atingir 2.100 km/h; sua temperatura atinge -218 ºC (55,1 K), mas no seu centro ela chega a 7.000 ºC (7.270 K), semelhante à superfície solar.
Netuno possui 13 satélites naturais: Náiade, Talassa, Despina, Galateia, Larissa, Proteu, Nereida, Halimede, Sao, Laomedeia, Psámata, Neso e Tritão, o maior deles.
Ficha técnica:
Distância do Sol: 4.500.000.000
Período de rotação (dia): 16 dias e 1 hora.
Período de translação (ano): 164 anos e 8 horas terrestres
Diâmetro: 49.240 km.
Gravidade: 100 kg na Terra equivalem a 110 kg.
Quantidade de satélites: 13
Periélio: 4.452.940.833 km (29,76.607.095 UA)
Afélio: 4.553.946.490 km (30,44.125.206 UA)
Temperatura média: -218 ºC (55,1 K).
(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto e pesquisa: internet)
Asteroide Larissa - 1162
O asteroide Larissa pertence à Cintura Principal, zona situada entre as órbitas de Marte e Júpiter, também conhecida por Cintura de Asteroides,Cinturão de Asteroides ou Cinta Interna de Asteroides.
Possui 44,6 km de extensão, com uma velocidade de 15,01997124 km/s e tem um período orbital de 7,8 anos. Foi descoberto em 24 de maio de 1981 por Karl Reinmuth.
(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto - asteroide Eros - e pesquisa: internet)